Luanda Leaks. Efacec “é uma empresa estratégica” para Portugal e Governo vai fazer tudo para a proteger

24-06-2020
marcar artigo

O secretário de Estado Adjunto e da Economia, João Neves, afirmou hoje que a Efacec "é uma empresa estratégica" para o país e o Governo adotará "todas as medidas necessárias" para a proteger.

João Neves respondia a uma questão do Bloco de Esquerda sobre a Efacec numa audição na comissão parlamentar de Orçamento e Finanças dos secretários de Estado do Ministério da Economia e da Transição Digital, no âmbito da apreciação, na especialidade, do Orçamento do Estado Suplementar para 2020.

O governante começou por sublinhar que a Efacec "é exclusivamente privada" e que, "portanto, não há nenhuma intervenção no capital desta empresa no momento presente".

No entanto, acrescentou, o Governo tem "claro e presente", em função das questões associadas a mais de 70% do capital da empresa ser detido pela empresária angolana Isabel dos Santos, que há "uma preocupação adicional com esta empresa".

Na segunda-feira, o Expresso noticiou que o desentendimento entre os seis bancos que são credores da Efacec e/ou da sua acionista Winterfell, controlada por Isabel dos Santos, trouxe um novo obstáculo à venda da empresa do sector elétrico. O memorando que previa a saída da empresária angolana caducou no final de maio.

José Neves sublinhou que é "absolutamente claro" para o Governo que a Efacec tem "enorme capacidade de engenharia" e "ela é uma empresa estratégica" para o país.

"Adotaremos todas as medidas necessárias para proteger esta empresa", afirmou.

O Consórcio Internacional de Jornalismo de Investigação revelou em 19 de janeiro mais de 715 mil ficheiros, sob o nome de 'Luanda Leaks', que detalham alegados esquemas financeiros de Isabel dos Santos e do marido que lhes terão permitido retirar dinheiro do erário público angolano através de paraísos fiscais.

O secretário de Estado Adjunto e da Economia, João Neves, afirmou hoje que a Efacec "é uma empresa estratégica" para o país e o Governo adotará "todas as medidas necessárias" para a proteger.

João Neves respondia a uma questão do Bloco de Esquerda sobre a Efacec numa audição na comissão parlamentar de Orçamento e Finanças dos secretários de Estado do Ministério da Economia e da Transição Digital, no âmbito da apreciação, na especialidade, do Orçamento do Estado Suplementar para 2020.

O governante começou por sublinhar que a Efacec "é exclusivamente privada" e que, "portanto, não há nenhuma intervenção no capital desta empresa no momento presente".

No entanto, acrescentou, o Governo tem "claro e presente", em função das questões associadas a mais de 70% do capital da empresa ser detido pela empresária angolana Isabel dos Santos, que há "uma preocupação adicional com esta empresa".

Na segunda-feira, o Expresso noticiou que o desentendimento entre os seis bancos que são credores da Efacec e/ou da sua acionista Winterfell, controlada por Isabel dos Santos, trouxe um novo obstáculo à venda da empresa do sector elétrico. O memorando que previa a saída da empresária angolana caducou no final de maio.

José Neves sublinhou que é "absolutamente claro" para o Governo que a Efacec tem "enorme capacidade de engenharia" e "ela é uma empresa estratégica" para o país.

"Adotaremos todas as medidas necessárias para proteger esta empresa", afirmou.

O Consórcio Internacional de Jornalismo de Investigação revelou em 19 de janeiro mais de 715 mil ficheiros, sob o nome de 'Luanda Leaks', que detalham alegados esquemas financeiros de Isabel dos Santos e do marido que lhes terão permitido retirar dinheiro do erário público angolano através de paraísos fiscais.

marcar artigo