Câmara Corporativa: O dever de usar o direito à indignação

02-06-2020
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Não ouvi uma única palavra de Paulo Portas sobre as surpreendentes declarações da Dr.ª Manuela, o que até certo ponto é compreensível. Igualmente não ouvi uma palavra de Francisco Louçã e, no caso do PCP, o exercício do direito à indignação, a cargo de um ajudante, foi frouxo, o que até certo ponto também é compreensível, porque isso não contribuiria para desgastar o inimigo principal. Mas que Manuel Alegre não se tivesse insurgido, ao menos para recordar aos mais novos o que foi a epopeia do combate ao fascismo, parece-me imperdoável. E um erro táctico.


Não ouvi uma única palavra de Paulo Portas sobre as surpreendentes declarações da Dr.ª Manuela, o que até certo ponto é compreensível. Igualmente não ouvi uma palavra de Francisco Louçã e, no caso do PCP, o exercício do direito à indignação, a cargo de um ajudante, foi frouxo, o que até certo ponto também é compreensível, porque isso não contribuiria para desgastar o inimigo principal. Mas que Manuel Alegre não se tivesse insurgido, ao menos para recordar aos mais novos o que foi a epopeia do combate ao fascismo, parece-me imperdoável. E um erro táctico.

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