Câmara Corporativa: Leituras

03-01-2020
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• Fernanda Câncio, Albano Matos (1955-2015): um dos últimos: «(…) Albano Matos, 59 anos, escritor. Ou o último dos duros. É assim que a amiga desde a adolescência e militância no MRPP pré-25 de abril Ana Martins Cruz, 58 anos, também jornalista que trabalhou para o Albano editor de Cultura do DN, lhe prefigura a lápide. "O que quero dizer com "o último dos duros"? Que resistiu até ao fim. Sempre foi jornalista mesmo como editor. Foi sempre Albano Matos, escritor, writer, como dizem os americanos - é aquilo que somos. Com as adversidades todas resistiu sempre dignamente. Era uma coisa que estava dentro dele, era assim desde os 15 ou 16 anos." (…)»• Ferreira Fernandes, Prognóstico antes do fim do jogo da Grécia: «(…) Nada nos limpará da indignidade de nos terem passado a mão pelo pelo e termos abanado o rabo. (…)»• Hugo Mendes, Sobrevivência: «1. A retoma de 2014 faz lembrar 2004. Tal como em 2014, em que o crescimento assentou totalmente no contributo da procura interna, 2004, depois do governo PSD/CDS ter atirado a economia para a recessão em 2003, foi o ano da década passada em que a procura interna mais contribuiu para o aumento do PIB (3,2 p.p.). Em ambos os anos, a viragem coincidiu com um reforço do poder do CDS na coligação (apesar do espalhafato de Portas com os banais dados das exportações, o CDS sabe que a sua sobrevivência depende da procura interna). A diferença é que a retoma de 2014, depois de uma longa recessão de 3 anos, vale metade da de 2004 (0,9% contra 1,8%), prefigurando um "novo normal" de uma economia estagnada, com menos 500 mil empregos e o dobro da dívida pública. (…)»• Rui Pereira, Um hino à vida: «(…) Possivelmente, Hawking é o cientista mais famoso depois de Einstein. Para além da investigação, ainda lhe sobrou tempo para escrever obras "acessíveis" a gentios como eu (‘Breve história do tempo’; ‘O grande desígnio’), casar duas vezes e fazer três filhos. Mas, acima de tudo, tem especial significado que alguém incapaz de manter a cabeça direita e olhar para as estrelas seja uma pessoa tão apta para ver ao longe e perscrutar no "big bang" e noutras "singularidades" o único Deus em que acredita: as Leis da Física, com que substituiu o "Grande Relojoeiro" de Isaac Newton. (…)»


• Fernanda Câncio, Albano Matos (1955-2015): um dos últimos: «(…) Albano Matos, 59 anos, escritor. Ou o último dos duros. É assim que a amiga desde a adolescência e militância no MRPP pré-25 de abril Ana Martins Cruz, 58 anos, também jornalista que trabalhou para o Albano editor de Cultura do DN, lhe prefigura a lápide. "O que quero dizer com "o último dos duros"? Que resistiu até ao fim. Sempre foi jornalista mesmo como editor. Foi sempre Albano Matos, escritor, writer, como dizem os americanos - é aquilo que somos. Com as adversidades todas resistiu sempre dignamente. Era uma coisa que estava dentro dele, era assim desde os 15 ou 16 anos." (…)»• Ferreira Fernandes, Prognóstico antes do fim do jogo da Grécia: «(…) Nada nos limpará da indignidade de nos terem passado a mão pelo pelo e termos abanado o rabo. (…)»• Hugo Mendes, Sobrevivência: «1. A retoma de 2014 faz lembrar 2004. Tal como em 2014, em que o crescimento assentou totalmente no contributo da procura interna, 2004, depois do governo PSD/CDS ter atirado a economia para a recessão em 2003, foi o ano da década passada em que a procura interna mais contribuiu para o aumento do PIB (3,2 p.p.). Em ambos os anos, a viragem coincidiu com um reforço do poder do CDS na coligação (apesar do espalhafato de Portas com os banais dados das exportações, o CDS sabe que a sua sobrevivência depende da procura interna). A diferença é que a retoma de 2014, depois de uma longa recessão de 3 anos, vale metade da de 2004 (0,9% contra 1,8%), prefigurando um "novo normal" de uma economia estagnada, com menos 500 mil empregos e o dobro da dívida pública. (…)»• Rui Pereira, Um hino à vida: «(…) Possivelmente, Hawking é o cientista mais famoso depois de Einstein. Para além da investigação, ainda lhe sobrou tempo para escrever obras "acessíveis" a gentios como eu (‘Breve história do tempo’; ‘O grande desígnio’), casar duas vezes e fazer três filhos. Mas, acima de tudo, tem especial significado que alguém incapaz de manter a cabeça direita e olhar para as estrelas seja uma pessoa tão apta para ver ao longe e perscrutar no "big bang" e noutras "singularidades" o único Deus em que acredita: as Leis da Física, com que substituiu o "Grande Relojoeiro" de Isaac Newton. (…)»

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