picosderoseirabrava: Much ado about nothing!

27-12-2019
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… o mesmo é dizer «uma tempestade
num copo de água»!

Refiro-me, naturalmente, à
«feira» que os jornais e as redes sociais têm criado em redor dos cartazes – outdoors, usando a «bela língua de Camões» usada antes do
acordo ortográfico de 1990 – do PS.

Se não mais há que para animar a chamada silly season – para usar uma vez mais a bela língua de Camões – e já que estamos em pré-campanha e é chato
fazer chacota do falsos números do desemprego que o “governo” mandou anunciar,
das cenas do BES, do aumento de dívidas nas contas da água, luz e telefone, ou
até mesmo do vazio do ultraliberal programa eleitoral da coligação PAF,
viremo-nos para qualquer coisinha do PS que anime as hostes e, já agora, denigra
um pouco mais o «inimigo», nem que seja pegando pelos cartazes!

E o pior é que são, muitas vezes,
os de dentro que apontam o dedo convencidos que assim é que ficam bem vistos
mostrando isenção ou para se armarem em engraçados.

Dizem-me que isto não tem
importância nenhuma, que é só para empatar o verão, que o pessoal não vota
influenciado pelos cartazes e mais não sei o quê. Mas, entretanto, vêm os
comentadores de serviço dizer que não o PS não tem dinheiro para as campanhas,
que não há organização ou liderança, etc, etc, aquilo que lhes vem à cabeça.

Apetece-me transcrever o que o ex
ministro Santos Silva escreveu na sua página do facebook dirigindo-se ao novo director de campanha.

«Caro Duarte Cordeiro, diretor da
campanha do PS a partir de hoje, aceite estes conselhos de burro velho:

Não se deixe impressionar pelos
ataques. Tudo o que o PS fizer, disser ou puser cá fora continuará a ser
violentamente atacado. Seja o que for, será submetido a um escrutínio mil vezes
impiedoso do que aquele que a direita tem, com a cumplicidade ativa ou passiva
de todos quantos, à esquerda, persistem em ver o PS como adversário principal,
ou confundem a política com estados de alma. E sabe porquê? Porque o PS pode
ganhar mesmo as eleições e assim estragar o arranjinho a muito boa gente e a
muito poder fático.

(…)

Valorize o que o PS tem de melhor
em 2015: uma alternativa à austeridade no quadro da Zona Euro; e um excelente
candidato a primeiro-ministro, António Costa.

Esqueça a secção política dos
media e os remoques das redes sociais. O que interessa é continuar a dizer às
pessoas comuns que (a) mais quatro anos das mesmas políticas perpetuarão o
desastre e (b) têm agora uma oportunidade de escolher uma alternativa séria,
realista e competente. E as pessoas decidirão.»

Poupem-nos! Se eu fosse o António
Costa, acabava com os cartazes todos, já!

Depois logo se via com que é que
iam pegar.

… o mesmo é dizer «uma tempestade
num copo de água»!

Refiro-me, naturalmente, à
«feira» que os jornais e as redes sociais têm criado em redor dos cartazes – outdoors, usando a «bela língua de Camões» usada antes do
acordo ortográfico de 1990 – do PS.

Se não mais há que para animar a chamada silly season – para usar uma vez mais a bela língua de Camões – e já que estamos em pré-campanha e é chato
fazer chacota do falsos números do desemprego que o “governo” mandou anunciar,
das cenas do BES, do aumento de dívidas nas contas da água, luz e telefone, ou
até mesmo do vazio do ultraliberal programa eleitoral da coligação PAF,
viremo-nos para qualquer coisinha do PS que anime as hostes e, já agora, denigra
um pouco mais o «inimigo», nem que seja pegando pelos cartazes!

E o pior é que são, muitas vezes,
os de dentro que apontam o dedo convencidos que assim é que ficam bem vistos
mostrando isenção ou para se armarem em engraçados.

Dizem-me que isto não tem
importância nenhuma, que é só para empatar o verão, que o pessoal não vota
influenciado pelos cartazes e mais não sei o quê. Mas, entretanto, vêm os
comentadores de serviço dizer que não o PS não tem dinheiro para as campanhas,
que não há organização ou liderança, etc, etc, aquilo que lhes vem à cabeça.

Apetece-me transcrever o que o ex
ministro Santos Silva escreveu na sua página do facebook dirigindo-se ao novo director de campanha.

«Caro Duarte Cordeiro, diretor da
campanha do PS a partir de hoje, aceite estes conselhos de burro velho:

Não se deixe impressionar pelos
ataques. Tudo o que o PS fizer, disser ou puser cá fora continuará a ser
violentamente atacado. Seja o que for, será submetido a um escrutínio mil vezes
impiedoso do que aquele que a direita tem, com a cumplicidade ativa ou passiva
de todos quantos, à esquerda, persistem em ver o PS como adversário principal,
ou confundem a política com estados de alma. E sabe porquê? Porque o PS pode
ganhar mesmo as eleições e assim estragar o arranjinho a muito boa gente e a
muito poder fático.

(…)

Valorize o que o PS tem de melhor
em 2015: uma alternativa à austeridade no quadro da Zona Euro; e um excelente
candidato a primeiro-ministro, António Costa.

Esqueça a secção política dos
media e os remoques das redes sociais. O que interessa é continuar a dizer às
pessoas comuns que (a) mais quatro anos das mesmas políticas perpetuarão o
desastre e (b) têm agora uma oportunidade de escolher uma alternativa séria,
realista e competente. E as pessoas decidirão.»

Poupem-nos! Se eu fosse o António
Costa, acabava com os cartazes todos, já!

Depois logo se via com que é que
iam pegar.

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