Câmara de Sintra garante que todas as famílias com casos de Covid-19 vão ser visitadas “até ao fim do mês”

12-07-2020
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O Presidente da Câmara de Sintra garante à Renascença que até ao final do mês serão visitadas todas as famílias onde há casos de Covid-19 sinalizados.

Numa entrevista publicada este sábado pelo jornal Público, Basílio Horta avançou que há 700 pessoas com covid-19 no concelho de Sintra que ainda não foram contactadas pelas autoridades, por falta de capacidade das equipas de apoio recém-criadas.

Há cerca de duas semanas, a autarquia criou seis equipas multidisciplinares, uma por cada freguesia em calamidade, constituídas por um enfermeiro e um técnico de serviço social, mais um motorista.

"As visitas são feitas para saber em que condições as pessoas estão. Até agora já foram visitadas 565 pessoas e vão ser visitadas todas as 1200 que estão assinaladas".

Agora, à Renascença, Basilio Horta garante que no final de julho o problema estará resolvido.

“Aquelas que ainda não foram visitadas, não significa que não saibamos claramente onde estão e que não tenham apoio, claro que têm. Não têm ainda é a visita para efeitos de apoio social”, esclarece o autarca.

Basílio Horta, que lidera um concelho três vezes maior do que o de Lisboa, mantém a posição de que a chave do combate ao novo coronavírus reside nas pessoas, mas recusa dizer, de uma forma clara, se os seus munícipes estão a portar-se bem ou mal.

“Há uma parte da população que percebe que tem de se proteger a si e aos outros e há outra parte da população que acha que o vírus já acabou. É um problema que tem de ser reprimido, não há outra hipótese”, afirma o autarca.

Dados sobre casos ativos são "animadores"

Este sábado, o presidente da Câmara de Sintra reuniu-se durante cerca de duas horas com o primeiro-ministro, António Costa, com a ministra da Saúde, Marta Temido, e com o secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, Duarte Cordeiro, que é também o coordenador do Governo para a região de Lisboa e Vale do Tejo para o combate à covid-19.

Basílio Horta diz que os mais recentes indicadores apontam para um decréscimo sistemático do número de casos ativos da covid-19 no seu concelho, mas advertiu que o caminho é "de gelo fino".

Na reunião, de acordo com o autarca eleito pelo PS e fundador do CDS, foram analisadas "todas as matérias relacionadas com a pandemia da covid-19, tendo em vista quebrar as cadeias de transmissão".

"Os últimos resultados que temos sobre casos ativos são animadores, mas não podemos ter aqui um otimismo, apenas realismo. No entanto, os últimos números apontam para um decréscimo sistemático dos casos ativos em Sintra. Com exceção de uma só freguesia, em que se regista um ligeiro aumento, os casos estão a descer", observou o presidente da Câmara de Sintra.

Basílio Horta classificou como "animadores" estes indicadores e disse que a partir do momento em que as equipas multidisciplinares contra a covid-19 foram formadas "há um caminho novo e uma esperança nova que se abre no combate a esta pandemia".

"Estou convencido que os resultados vão ser ainda melhores, mas não vamos falar antes do tempo. Hoje, neste momento, manifestamente, há bons resultados, embora se esteja a caminhar sobre gelo muito fino. Todo o trabalho que vai ser feito é para manter esta tendência", declarou.

Antes da covid-19, segundo o presidente da Câmara de Sintra, o concelho "estava em franco progresso económico e social e registava uma taxa de desemprego de 4,6%, quase pleno emprego".

"Hoje, infelizmente, temos uma taxa de desemprego bem maior. O ano passado, por esta altura, não havia mais do que oito mil desempregados no município. Agora, temos 14,3 mil desempregados. Além da covid-19, estamos ainda a travar um combate contra a crise económica e social", lamentou Basílio Horta.

O Presidente da Câmara de Sintra garante à Renascença que até ao final do mês serão visitadas todas as famílias onde há casos de Covid-19 sinalizados.

Numa entrevista publicada este sábado pelo jornal Público, Basílio Horta avançou que há 700 pessoas com covid-19 no concelho de Sintra que ainda não foram contactadas pelas autoridades, por falta de capacidade das equipas de apoio recém-criadas.

Há cerca de duas semanas, a autarquia criou seis equipas multidisciplinares, uma por cada freguesia em calamidade, constituídas por um enfermeiro e um técnico de serviço social, mais um motorista.

"As visitas são feitas para saber em que condições as pessoas estão. Até agora já foram visitadas 565 pessoas e vão ser visitadas todas as 1200 que estão assinaladas".

Agora, à Renascença, Basilio Horta garante que no final de julho o problema estará resolvido.

“Aquelas que ainda não foram visitadas, não significa que não saibamos claramente onde estão e que não tenham apoio, claro que têm. Não têm ainda é a visita para efeitos de apoio social”, esclarece o autarca.

Basílio Horta, que lidera um concelho três vezes maior do que o de Lisboa, mantém a posição de que a chave do combate ao novo coronavírus reside nas pessoas, mas recusa dizer, de uma forma clara, se os seus munícipes estão a portar-se bem ou mal.

“Há uma parte da população que percebe que tem de se proteger a si e aos outros e há outra parte da população que acha que o vírus já acabou. É um problema que tem de ser reprimido, não há outra hipótese”, afirma o autarca.

Dados sobre casos ativos são "animadores"

Este sábado, o presidente da Câmara de Sintra reuniu-se durante cerca de duas horas com o primeiro-ministro, António Costa, com a ministra da Saúde, Marta Temido, e com o secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, Duarte Cordeiro, que é também o coordenador do Governo para a região de Lisboa e Vale do Tejo para o combate à covid-19.

Basílio Horta diz que os mais recentes indicadores apontam para um decréscimo sistemático do número de casos ativos da covid-19 no seu concelho, mas advertiu que o caminho é "de gelo fino".

Na reunião, de acordo com o autarca eleito pelo PS e fundador do CDS, foram analisadas "todas as matérias relacionadas com a pandemia da covid-19, tendo em vista quebrar as cadeias de transmissão".

"Os últimos resultados que temos sobre casos ativos são animadores, mas não podemos ter aqui um otimismo, apenas realismo. No entanto, os últimos números apontam para um decréscimo sistemático dos casos ativos em Sintra. Com exceção de uma só freguesia, em que se regista um ligeiro aumento, os casos estão a descer", observou o presidente da Câmara de Sintra.

Basílio Horta classificou como "animadores" estes indicadores e disse que a partir do momento em que as equipas multidisciplinares contra a covid-19 foram formadas "há um caminho novo e uma esperança nova que se abre no combate a esta pandemia".

"Estou convencido que os resultados vão ser ainda melhores, mas não vamos falar antes do tempo. Hoje, neste momento, manifestamente, há bons resultados, embora se esteja a caminhar sobre gelo muito fino. Todo o trabalho que vai ser feito é para manter esta tendência", declarou.

Antes da covid-19, segundo o presidente da Câmara de Sintra, o concelho "estava em franco progresso económico e social e registava uma taxa de desemprego de 4,6%, quase pleno emprego".

"Hoje, infelizmente, temos uma taxa de desemprego bem maior. O ano passado, por esta altura, não havia mais do que oito mil desempregados no município. Agora, temos 14,3 mil desempregados. Além da covid-19, estamos ainda a travar um combate contra a crise económica e social", lamentou Basílio Horta.

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