Covid-19. Costa assume que situação nos lares é “preocupante” mas que no resto do país é “tranquila”

16-07-2020
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O primeiro-ministro, António Costa, visitou esta sexta-feira Loures, um dos concelhos mais afetados pelo surto na área metropolitana de Lisboa. Em declarações aos jornalistas, frisou que a situação pandémica do país tem diferentes cambiantes. A situação nos lares é “preocupante”, admitiu, mas “no resto do país é tranquila”. “Sempre dissemos que o risco de contágio necessariamente aumentaria” com o desconfinamento, recordou, acrescentando que “é prematuro estar a aligeirar medidas”.

Esta quarta-feira, Costa já tinha preparado as 19 freguesias da Grande Lisboa em estado de calamidade para pelo menos mais 15 dias nessa situação. Após uma reunião com o presidente da Câmara de Loures, Costa prometeu para a próxima segunda-feira “uma avaliação global” dos concelhos mais afetados pela pandemia de covid-19.

Questionado sobre as restrições levantadas por outros Estados-membros da União Europeia (UE) para as deslocações a Portugal, o primeiro-ministro salientou que “há países que retaliam”, mas que não vive de “teorias conspirativas” de outros países face a Portugal. No entanto, adverte que “se começamos todos a agir em retaliação, vamos estar todos em listas vermelhas”.

“A política dos países é diferente. Há países que só testam sintomáticos. O grande esforço de testagem [de Portugal] traduz-se numa maior transparência”, distinguiu, reconhecendo que isto gera situações “manifestamente injustas”. E apelou a “um diálogo sério das instituições europeias”, salientando que “há uma área onde a UE tem falhado que tem a ver com as fronteiras” e alertando que “perigosos são os países que não testam, testam, testam”.

“Todas as razões que justificam Portugal como melhor destino turístico do mundo mantêm-se”, sublinhou Costa, que anunciou que um plano de recuperação económica deverá ser apresentado no final deste mês. Uma das linhas fundamentais é o esforço de reindustrialização do país, detalhou.

O primeiro-ministro, António Costa, visitou esta sexta-feira Loures, um dos concelhos mais afetados pelo surto na área metropolitana de Lisboa. Em declarações aos jornalistas, frisou que a situação pandémica do país tem diferentes cambiantes. A situação nos lares é “preocupante”, admitiu, mas “no resto do país é tranquila”. “Sempre dissemos que o risco de contágio necessariamente aumentaria” com o desconfinamento, recordou, acrescentando que “é prematuro estar a aligeirar medidas”.

Esta quarta-feira, Costa já tinha preparado as 19 freguesias da Grande Lisboa em estado de calamidade para pelo menos mais 15 dias nessa situação. Após uma reunião com o presidente da Câmara de Loures, Costa prometeu para a próxima segunda-feira “uma avaliação global” dos concelhos mais afetados pela pandemia de covid-19.

Questionado sobre as restrições levantadas por outros Estados-membros da União Europeia (UE) para as deslocações a Portugal, o primeiro-ministro salientou que “há países que retaliam”, mas que não vive de “teorias conspirativas” de outros países face a Portugal. No entanto, adverte que “se começamos todos a agir em retaliação, vamos estar todos em listas vermelhas”.

“A política dos países é diferente. Há países que só testam sintomáticos. O grande esforço de testagem [de Portugal] traduz-se numa maior transparência”, distinguiu, reconhecendo que isto gera situações “manifestamente injustas”. E apelou a “um diálogo sério das instituições europeias”, salientando que “há uma área onde a UE tem falhado que tem a ver com as fronteiras” e alertando que “perigosos são os países que não testam, testam, testam”.

“Todas as razões que justificam Portugal como melhor destino turístico do mundo mantêm-se”, sublinhou Costa, que anunciou que um plano de recuperação económica deverá ser apresentado no final deste mês. Uma das linhas fundamentais é o esforço de reindustrialização do país, detalhou.

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