Marcelo considera excedente orçamental “oportunidade única” para abater a dívida – Observador

14-12-2019
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Nas vésperas da aprovação da proposta de Orçamento do Estado para 2020, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, considerou que o excedente orçamento é importante para diminuir a dívida.

11 Dez 2019, 19:10

Marcelo Rebelo de Sousa considera que o excedente orçamental previsto de 0,2% deve servir para “acelerar o pagamento da nossa dívida”. Deverá ser a prioridade, para o Presidente da República, até porque “não temos conseguido diminuir a dívida, que é uma das maiores da Europa, ao ritmo desejado”.

O diploma que contém a proposta para o Orçamento de Estado para o ano 2020 será entregue na próxima segunda-feira, depois de, no sábado, o Conselho de Ministros se reunir para aprovar o documento. Marcelo Rebelo de Sousa antecipa-se e alerta os portugueses.

“É importante que os portugueses percebam porque é que é importante haver mais receitas que despesas ao fim de muitas décadas. Isso vai permitir acelerar o pagamento da nossa dívida. Nós não temos conseguido diminuir a dívida, que é uma das maiores da Europa, ao ritmo desejado”, disse Marcelo Rebelo de Sousa.

O Presidente da República avisa também que não é “uma mania” não usar o dinheiro para suprir “necessidades que é preciso cobrir”, como “na saúde, na educação, na segurança, nas infraestruturas, nas comunicações”. Apesar de as reconhecer, considera que o excedente “significa reduzir rapidamente a dívida, subir na cotação internacional, os juros e impostos descerem e todos nós beneficiarmos com isso”, sendo até, para o Presidente da República, “uma oportunidade única”.

Após uma ronda de encontros com os partidos representados na Assembleia da República, o secretário de Estado dos assuntos Parlamentares, Duarte Cordeiro, descreveu um “cenário macroeconómico em linha com o que foi apresentado no programa de Governo e com o cenário de políticas invariantes enviado em 15 de outubro para Bruxelas”, designadamente a “estabilização do crescimento económico em 2% e um saldo orçamental de 0,2% do Produto Interno Bruto (PIB)”, em “continuação da convergência com a União Europeia”.

“É expectável que em geral o investimento público – que sofreu tanto antes porque sofreu – seja compensado ao menos numa parte no próximo ano e nos anos seguintes se a economia mundial e europeia o permitir”, concluiu ainda o Presidente da República.

Marcelo Rebelo de Sousa falou aos jornalistas à margem da cerimónia de homenagem ao escritor Mário Cláudio, com entrega do título de Doutor Honoris Causa pela Universidade do Porto.

Nas vésperas da aprovação da proposta de Orçamento do Estado para 2020, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, considerou que o excedente orçamento é importante para diminuir a dívida.

11 Dez 2019, 19:10

Marcelo Rebelo de Sousa considera que o excedente orçamental previsto de 0,2% deve servir para “acelerar o pagamento da nossa dívida”. Deverá ser a prioridade, para o Presidente da República, até porque “não temos conseguido diminuir a dívida, que é uma das maiores da Europa, ao ritmo desejado”.

O diploma que contém a proposta para o Orçamento de Estado para o ano 2020 será entregue na próxima segunda-feira, depois de, no sábado, o Conselho de Ministros se reunir para aprovar o documento. Marcelo Rebelo de Sousa antecipa-se e alerta os portugueses.

“É importante que os portugueses percebam porque é que é importante haver mais receitas que despesas ao fim de muitas décadas. Isso vai permitir acelerar o pagamento da nossa dívida. Nós não temos conseguido diminuir a dívida, que é uma das maiores da Europa, ao ritmo desejado”, disse Marcelo Rebelo de Sousa.

O Presidente da República avisa também que não é “uma mania” não usar o dinheiro para suprir “necessidades que é preciso cobrir”, como “na saúde, na educação, na segurança, nas infraestruturas, nas comunicações”. Apesar de as reconhecer, considera que o excedente “significa reduzir rapidamente a dívida, subir na cotação internacional, os juros e impostos descerem e todos nós beneficiarmos com isso”, sendo até, para o Presidente da República, “uma oportunidade única”.

Após uma ronda de encontros com os partidos representados na Assembleia da República, o secretário de Estado dos assuntos Parlamentares, Duarte Cordeiro, descreveu um “cenário macroeconómico em linha com o que foi apresentado no programa de Governo e com o cenário de políticas invariantes enviado em 15 de outubro para Bruxelas”, designadamente a “estabilização do crescimento económico em 2% e um saldo orçamental de 0,2% do Produto Interno Bruto (PIB)”, em “continuação da convergência com a União Europeia”.

“É expectável que em geral o investimento público – que sofreu tanto antes porque sofreu – seja compensado ao menos numa parte no próximo ano e nos anos seguintes se a economia mundial e europeia o permitir”, concluiu ainda o Presidente da República.

Marcelo Rebelo de Sousa falou aos jornalistas à margem da cerimónia de homenagem ao escritor Mário Cláudio, com entrega do título de Doutor Honoris Causa pela Universidade do Porto.

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