Rui Rio prepara receita à Cavaco

08-11-2020
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O PSD vai apresentar um programa específico para a indústria e tecnologia, à semelhança do que foi posto em prática nos anos 90 pelo Governo de Cavaco Silva e pelo seu ministro da Indústria, Mira Amaral, hoje conselheiro de Rui Rio.

Nesse início da década, o Programa Específico de Desenvolvimento da Indústria Portuguesa (PEDIP) tornou-se uma bandeira de Cavaco Silva e mereceu o reconhecimento dos seus pares europeus, tendo até sido recomendado pela Comissão Europeia como instrumento de política industrial a vários países que foram aderindo ao clube de Bruxelas. O PSD prepara agora um PEDIP 4.0, focado na digitalização e modernização do tecido empresarial, adaptado aos desafios de hoje, e que constará do plano de recuperação económica alternativo que os sociais-democratas vão apresentar algures na próxima semana ou, no máximo, até 7 de outubro. O objetivo assumido de Rio é apresentar um documento estratégico, detalhado, com programa, e projetos com quantificação financeira, capaz de firmar uma alternativa ao plano de António Costa.

O PEDIP 4.0 não será o único eixo deste plano. Existirá um “programa específico de recuperação da economia dirigido aos setores mais afetados, como o turismo e o calçado e têxtil”, financiado a partir de fundos europeus e diversas linhas de capitalização via Banco Fomento e Banco Europeu de Investimento (BEI); uma estratégia delineada para a “captação de quatro ou cinco grandes projetos onde Portugal já tem know-how ao nível universitário e industrial”; e um esforço de “melhoria da eficiência energética com três vertentes — a requalificação de “150 mil fogos de famílias pobres”, de edifícios identificados na “Administração Pública e nas empresas”, enumera Joaquim Miranda Sarmento, presidente do Conselho Estratégico Nacional (CEN) do PSD, em declarações ao Expresso. Este último segmento, o da aposta na eficiência energética, poderá ter até €3 mil milhões de fundos europeus.

Rui Rio tem sido contido nos reparos que tem feito ao Plano de Recuperação e Resiliência apresentado pelo Governo, que pede consenso, e a margem para debater existe. Resta saber até que ponto os dois partidos se conseguirão entender.

O PSD vai apresentar um programa específico para a indústria e tecnologia, à semelhança do que foi posto em prática nos anos 90 pelo Governo de Cavaco Silva e pelo seu ministro da Indústria, Mira Amaral, hoje conselheiro de Rui Rio.

Nesse início da década, o Programa Específico de Desenvolvimento da Indústria Portuguesa (PEDIP) tornou-se uma bandeira de Cavaco Silva e mereceu o reconhecimento dos seus pares europeus, tendo até sido recomendado pela Comissão Europeia como instrumento de política industrial a vários países que foram aderindo ao clube de Bruxelas. O PSD prepara agora um PEDIP 4.0, focado na digitalização e modernização do tecido empresarial, adaptado aos desafios de hoje, e que constará do plano de recuperação económica alternativo que os sociais-democratas vão apresentar algures na próxima semana ou, no máximo, até 7 de outubro. O objetivo assumido de Rio é apresentar um documento estratégico, detalhado, com programa, e projetos com quantificação financeira, capaz de firmar uma alternativa ao plano de António Costa.

O PEDIP 4.0 não será o único eixo deste plano. Existirá um “programa específico de recuperação da economia dirigido aos setores mais afetados, como o turismo e o calçado e têxtil”, financiado a partir de fundos europeus e diversas linhas de capitalização via Banco Fomento e Banco Europeu de Investimento (BEI); uma estratégia delineada para a “captação de quatro ou cinco grandes projetos onde Portugal já tem know-how ao nível universitário e industrial”; e um esforço de “melhoria da eficiência energética com três vertentes — a requalificação de “150 mil fogos de famílias pobres”, de edifícios identificados na “Administração Pública e nas empresas”, enumera Joaquim Miranda Sarmento, presidente do Conselho Estratégico Nacional (CEN) do PSD, em declarações ao Expresso. Este último segmento, o da aposta na eficiência energética, poderá ter até €3 mil milhões de fundos europeus.

Rui Rio tem sido contido nos reparos que tem feito ao Plano de Recuperação e Resiliência apresentado pelo Governo, que pede consenso, e a margem para debater existe. Resta saber até que ponto os dois partidos se conseguirão entender.

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