Partidos de esquerda querem gestão da TAP totalmente pública

14-09-2020
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Os partidos de esquerda que apoiaram o Governo na última legislatura, exigem que a gestão da TAP passe totalmente para o controlo do Estado.

O CDS espera que esta intervenção seja apenas transitória e pede ao Governo um plano para a saída do capital da companhia aérea.

O primeiro-ministro afirmou hoje que o futuro programa de reestruturação da TAP terá de ser negociado com a Comissão Europeia, mas avisou que terá seguramente consequências no número de voos e no emprego da companhia área.

António Costa falava aos jornalistas na Assembleia da República, após ter sido aprovado em votação final global a proposta do Governo de Orçamento Suplementar para 2020, tendo ao seu lado os ministros de Estado e das Finanças, João Leão, da Segurança Social, Ana Mendes Godinho, e o secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, Duarte Cordeiro.

"Não vale a pena estarmos com ilusões e a esconder, porque seria o mesmo que dizer a uma pessoa que vai ser operada que não irá ter dores na operação. Em qualquer operação há uma dor. A operação tem como objetivo não provocar a dor, mas tratar as pessoas e recuperar as pessoas", declarou.

Ou seja, segundo o líder do executivo, o programa de reestruturação da TAP "tem também esse objetivo", tendo, "obviamente, uma dimensão social".

Costa salienta acordo para controlo do Estado e alinhamento com Humberto Pedrosa

O primeiro-ministro considerou hoje que foi melhor para a TAP haver acordo e não recurso à nacionalização, e salientou que agora há controlo do Estado na gestão da empresa, com um alinhamento com o acionista privado, Humberto Pedrosa.

Esta posição foi assumida por António Costa em conferência de imprensa na Assembleia da República, depois de ter sido questionado sobre a nova situação acionista da TAP.

"Felizmente houve acordo [que] leva à saída de um dos sócios [a parte de David Neeleman] , mas permite a manutenção do sócio nacional, com quem tivemos sempre uma relação muito construtiva e que tem dado uma contribuição muito positiva à empresa. Agora, na relação societária que manteremos com o senhor Humberto Pedrosa e com o seu grupo, a TAP tem condições não só para estabilizar, mas também para recuperar e relançar-se", sustentou o primeiro-ministro.

Os partidos de esquerda que apoiaram o Governo na última legislatura, exigem que a gestão da TAP passe totalmente para o controlo do Estado.

O CDS espera que esta intervenção seja apenas transitória e pede ao Governo um plano para a saída do capital da companhia aérea.

O primeiro-ministro afirmou hoje que o futuro programa de reestruturação da TAP terá de ser negociado com a Comissão Europeia, mas avisou que terá seguramente consequências no número de voos e no emprego da companhia área.

António Costa falava aos jornalistas na Assembleia da República, após ter sido aprovado em votação final global a proposta do Governo de Orçamento Suplementar para 2020, tendo ao seu lado os ministros de Estado e das Finanças, João Leão, da Segurança Social, Ana Mendes Godinho, e o secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, Duarte Cordeiro.

"Não vale a pena estarmos com ilusões e a esconder, porque seria o mesmo que dizer a uma pessoa que vai ser operada que não irá ter dores na operação. Em qualquer operação há uma dor. A operação tem como objetivo não provocar a dor, mas tratar as pessoas e recuperar as pessoas", declarou.

Ou seja, segundo o líder do executivo, o programa de reestruturação da TAP "tem também esse objetivo", tendo, "obviamente, uma dimensão social".

Costa salienta acordo para controlo do Estado e alinhamento com Humberto Pedrosa

O primeiro-ministro considerou hoje que foi melhor para a TAP haver acordo e não recurso à nacionalização, e salientou que agora há controlo do Estado na gestão da empresa, com um alinhamento com o acionista privado, Humberto Pedrosa.

Esta posição foi assumida por António Costa em conferência de imprensa na Assembleia da República, depois de ter sido questionado sobre a nova situação acionista da TAP.

"Felizmente houve acordo [que] leva à saída de um dos sócios [a parte de David Neeleman] , mas permite a manutenção do sócio nacional, com quem tivemos sempre uma relação muito construtiva e que tem dado uma contribuição muito positiva à empresa. Agora, na relação societária que manteremos com o senhor Humberto Pedrosa e com o seu grupo, a TAP tem condições não só para estabilizar, mas também para recuperar e relançar-se", sustentou o primeiro-ministro.

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