Duarte Cordeiro responde a Medina: “Não há balas de prata” para resolver a pandemia

01-07-2020
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Fernando Medida tem toda a legitimidade para avaliar e criticar as medidas tomadas para tentar conter a pandemia na Grande Lisboa, afirma, nesta quarta-feira, o secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares. Na Renascença, Duarte Cordeiro garante que as críticas do presidente da Área Metropolitana de Lisboa foram ouvidas e serão tidas em conta. Mas lembra também que as medidas precisam de tempo para produzirem resultados. “As respostas que vão sendo encontradas têm de ter o seu tempo para poder apresentar os seus resultados. Não existem balas de prata para resolver um problema desta natureza”, sublinha o também coordenador da região de Lisboa e Vale do Tejo para o combate à pandemia de Covid-19. “Nós estamos a procurar respostas”, garante, reforçando que as palavras de Fernando Medina foram ouvidas. “Nós ouvimo-las, teremos obviamente em consideração e [o autarca] tem toda a legitimidade para fazer os seus comentários”, afirma.

Reposição de transportes mais difícil no privado Em entrevista no programa As Três da Manhã, Duarte Cordeiro diz que a oferta de transportes públicos foi reposta com relativa rapidez, mas não no setor privado, onde há muitas empresas com trabalhadores em “lay-off”. “Tivemos algumas empresas rodoviárias privadas que, durante a paragem, entraram em ‘lay-off’ e foi necessário encontrar soluções para repor a oferta”, refere. Foi “onde sentimos mais dificuldade em repor e não foi tão rápido como nas empresas de transporte público”, admite o secretário de Estado. No setor público, e no que diz respeito à Área Metropolitana de Lisboa, o governante afirma que os transportes foram repostos “com alguma rapidez”, seja no Metro, na CP ou nos autocarros. Duarte Cordeiro reconhece que foi colocado maior ênfase no transporte rodoviário. “A Área Metropolitana de Lisboa sinalizou ao Governo a necessidade de haver um reforço orçamental no que diz respeito ao valor que é transferido, para poder compensar as empresas rodoviárias que tiveram paragens significativas neste período para repor essa oferta. É isso que está a ser feito e está no Orçamento Suplementar”, afirma. A responsabilidade da reposição passa agora para a Área Metropolitana de Lisboa, dirigida por Fernando Medina. “Esperamos que seja gerida de acordo com o que são as expectativas das pessoas”, acrescenta.

O secretário de Estado reconhece que tem havido “picos em algumas linhas”, mas garante que o Governo tem “procurado monitorizar a capacidade e tentar que as pessoas se distribuam e usem máscaras nos transportes públicos” para reduzir o contágio. Nesta quarta-feira, dia 1 de julho, a oferta de transportes públicos na Área Metropolitana de Lisboa é reforçada com mais 700 autocarros em circulação. De Cascais chegou, entretanto, o aviso: o presidente da Câmara, Carlos Carreiras, diz que, se os transportes públicos não forem totalmente repostos até segunda-feira, vai passar a exigir o transbordo dos passageiros à entrada no município. A região de Lisboa e Vale do Tejo é a que mais preocupa neste momento no âmbito do combate à pandemia de Covid-19. No dia em que a maior parte do país passa a uma nova fase, a Grande Lisboa passa a situação de contingência e, nas 19 freguesias mais preocupantes, mantém-se o estado de calamidade, com recolhimento aconselhado. No total, há cerca de nove mil pessoas infetadas e outras 15 mil em vigilância nos cinco concelhos de que fazem parte estas 19 freguesias.

Fernando Medida tem toda a legitimidade para avaliar e criticar as medidas tomadas para tentar conter a pandemia na Grande Lisboa, afirma, nesta quarta-feira, o secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares. Na Renascença, Duarte Cordeiro garante que as críticas do presidente da Área Metropolitana de Lisboa foram ouvidas e serão tidas em conta. Mas lembra também que as medidas precisam de tempo para produzirem resultados. “As respostas que vão sendo encontradas têm de ter o seu tempo para poder apresentar os seus resultados. Não existem balas de prata para resolver um problema desta natureza”, sublinha o também coordenador da região de Lisboa e Vale do Tejo para o combate à pandemia de Covid-19. “Nós estamos a procurar respostas”, garante, reforçando que as palavras de Fernando Medina foram ouvidas. “Nós ouvimo-las, teremos obviamente em consideração e [o autarca] tem toda a legitimidade para fazer os seus comentários”, afirma.

Reposição de transportes mais difícil no privado Em entrevista no programa As Três da Manhã, Duarte Cordeiro diz que a oferta de transportes públicos foi reposta com relativa rapidez, mas não no setor privado, onde há muitas empresas com trabalhadores em “lay-off”. “Tivemos algumas empresas rodoviárias privadas que, durante a paragem, entraram em ‘lay-off’ e foi necessário encontrar soluções para repor a oferta”, refere. Foi “onde sentimos mais dificuldade em repor e não foi tão rápido como nas empresas de transporte público”, admite o secretário de Estado. No setor público, e no que diz respeito à Área Metropolitana de Lisboa, o governante afirma que os transportes foram repostos “com alguma rapidez”, seja no Metro, na CP ou nos autocarros. Duarte Cordeiro reconhece que foi colocado maior ênfase no transporte rodoviário. “A Área Metropolitana de Lisboa sinalizou ao Governo a necessidade de haver um reforço orçamental no que diz respeito ao valor que é transferido, para poder compensar as empresas rodoviárias que tiveram paragens significativas neste período para repor essa oferta. É isso que está a ser feito e está no Orçamento Suplementar”, afirma. A responsabilidade da reposição passa agora para a Área Metropolitana de Lisboa, dirigida por Fernando Medina. “Esperamos que seja gerida de acordo com o que são as expectativas das pessoas”, acrescenta.

O secretário de Estado reconhece que tem havido “picos em algumas linhas”, mas garante que o Governo tem “procurado monitorizar a capacidade e tentar que as pessoas se distribuam e usem máscaras nos transportes públicos” para reduzir o contágio. Nesta quarta-feira, dia 1 de julho, a oferta de transportes públicos na Área Metropolitana de Lisboa é reforçada com mais 700 autocarros em circulação. De Cascais chegou, entretanto, o aviso: o presidente da Câmara, Carlos Carreiras, diz que, se os transportes públicos não forem totalmente repostos até segunda-feira, vai passar a exigir o transbordo dos passageiros à entrada no município. A região de Lisboa e Vale do Tejo é a que mais preocupa neste momento no âmbito do combate à pandemia de Covid-19. No dia em que a maior parte do país passa a uma nova fase, a Grande Lisboa passa a situação de contingência e, nas 19 freguesias mais preocupantes, mantém-se o estado de calamidade, com recolhimento aconselhado. No total, há cerca de nove mil pessoas infetadas e outras 15 mil em vigilância nos cinco concelhos de que fazem parte estas 19 freguesias.

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