Duarte Cordeiro: “Temos consciência da persistência dos casos em Lisboa. Situação está longe de estar resolvida”

23-07-2020
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Os sinais até podem ser de que as medidas tomadas são as adequadas, mas a situação em Lisboa está “longe de estar resolvida”. Foi a mensagem que Duarte Cordeiro, secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares e coordenador da região de Lisboa e Vale do Tejo para a gestão da Covid-19, deixou esta quinta-feira, no Parlamento.

Chamado pelo CDS, o governante foi à Assembleia da República prestar contas sobre a resposta que está a ser dada à pandemia em Lisboa. Os erros apontados foram muitos e em muitas áreas: os centristas falaram numa “desarticulação” entre as autoridades, em “sinais contraditórios” na realização de espectáculos e manifestações ou em falta de controlos nos aeroportos; o PSD criticou a forma como se vendeu a situação portuguesa como um “milagre”.

Bloquistas e comunistas apontaram falhas na resposta em áreas como os transportes e a habitação e o governante assumiu algumas delas: "Se não há condições para entrar numa composição [de comboio], temos de esperar pela próxima. Não tenho outra resposta para lhe dar", respondeu à deputada Isabel Pires, do Bloco de Esquerda.

Não está tudo a correr na perfeição, mas as medidas adicionais em Lisboa estarão a “resultar”, quis garantir - “se ficássemos pelas decisões tomadas para o resto do país, não estaríamos onde estamos hoje” - e é preciso continuar a “monitorizá-las”. De resto, ordem para não dramatizar: “Se a pandemia chegou mais tarde a Portugal, é natural que acabe mais tarde. Não há uma bala de prata”.

Para o coordenador, as críticas - mesmo as que o socialista Fernando Medina teceu publicamente - são “legítimas” e entendidas com “total naturalidade”, mas não devem servir para “quebrar a energia” de que o país precisa no ataque ao vírus: “O combate faz-se em conjunto”.

Pelo que se viu nesta audição, o desejo de sintonia não chega, no entanto, aos partidos, que querem mais respostas e esclarecimentos sobre o que continua a falhar em Lisboa.

Os sinais até podem ser de que as medidas tomadas são as adequadas, mas a situação em Lisboa está “longe de estar resolvida”. Foi a mensagem que Duarte Cordeiro, secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares e coordenador da região de Lisboa e Vale do Tejo para a gestão da Covid-19, deixou esta quinta-feira, no Parlamento.

Chamado pelo CDS, o governante foi à Assembleia da República prestar contas sobre a resposta que está a ser dada à pandemia em Lisboa. Os erros apontados foram muitos e em muitas áreas: os centristas falaram numa “desarticulação” entre as autoridades, em “sinais contraditórios” na realização de espectáculos e manifestações ou em falta de controlos nos aeroportos; o PSD criticou a forma como se vendeu a situação portuguesa como um “milagre”.

Bloquistas e comunistas apontaram falhas na resposta em áreas como os transportes e a habitação e o governante assumiu algumas delas: "Se não há condições para entrar numa composição [de comboio], temos de esperar pela próxima. Não tenho outra resposta para lhe dar", respondeu à deputada Isabel Pires, do Bloco de Esquerda.

Não está tudo a correr na perfeição, mas as medidas adicionais em Lisboa estarão a “resultar”, quis garantir - “se ficássemos pelas decisões tomadas para o resto do país, não estaríamos onde estamos hoje” - e é preciso continuar a “monitorizá-las”. De resto, ordem para não dramatizar: “Se a pandemia chegou mais tarde a Portugal, é natural que acabe mais tarde. Não há uma bala de prata”.

Para o coordenador, as críticas - mesmo as que o socialista Fernando Medina teceu publicamente - são “legítimas” e entendidas com “total naturalidade”, mas não devem servir para “quebrar a energia” de que o país precisa no ataque ao vírus: “O combate faz-se em conjunto”.

Pelo que se viu nesta audição, o desejo de sintonia não chega, no entanto, aos partidos, que querem mais respostas e esclarecimentos sobre o que continua a falhar em Lisboa.

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