Centenas de alunos foram à escola à meia-noite para ver as notas dos exames

20-05-2020
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00.00. Portões fechados, centenas de alunos no exterior da Escola Secundária Martins Sarmento, em Guimarães. "Estavam animados. Parecia que estavam no intervalo, num dia de aulas normal", recorda Ana Maria Silva, diretora do estabelecimento de ensino. Um minuto depois, os portões abriram-se para que os estudantes e as famílias pudessem conhecer as notas dos exames nacionais. Até à 01.00, a diretora estima que tenham passado pela escola cerca de 500 estudantes.

Na secundária Martins Sarmento, foram a exame cerca de 800 alunos, sendo que a grande maioria ficou a saber as notas das provas logo nos primeiros minutos desta quinta-feira. Ana Maria adianta que foram sobretudo os alunos e encarregados de educação que moram na cidade a dirigir-se à escola logo à meia-noite, mas também houve quem morasse nos arredores e arranjasse forma de se deslocar até ao estabelecimento.

"Os exames têm sempre uma forte dose de ansiedade associada. Ao abrir a escola a esta hora, o nosso objetivo é que os alunos relaxem e que no dia a seguir o processo de pedido de reapreciação de prova seja mais fácil", explica a diretora.

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Fechados à 01.30, os portões voltaram a abrir às 08.00. Uma prática que a secundária mantém há quatro anos, mas que este ano serve também para compensar os alunos, que viveram um final de ano conturbado devido à greve às avaliações.

"A saída dos resultados do terceiro período foi problemática. Só tivemos tudo normalizado após os serviços mínimos. Até então, não tinha acontecido qualquer reunião do conselho de turma do 11.º e do 12.º. A partir daí, todas se realizaram. Mas os alunos foram para os exames sem saber os resultados do 3.º período", lembra Ana Maria Silva.

Reação tranquila

Relativamente às notas dos exames, a diretora diz que "houve resultados muito bons e outros menos bons", mas adianta que não viu "alunos perturbados, a chorar, como às vezes se encontra". De uma forma geral, conclui, "as reações foram positivas".

Tal como a Martins Sarmento, outras escolas optaram por divulgar as notas logo nos primeiros minutos desta terça-feira.

00.00. Portões fechados, centenas de alunos no exterior da Escola Secundária Martins Sarmento, em Guimarães. "Estavam animados. Parecia que estavam no intervalo, num dia de aulas normal", recorda Ana Maria Silva, diretora do estabelecimento de ensino. Um minuto depois, os portões abriram-se para que os estudantes e as famílias pudessem conhecer as notas dos exames nacionais. Até à 01.00, a diretora estima que tenham passado pela escola cerca de 500 estudantes.

Na secundária Martins Sarmento, foram a exame cerca de 800 alunos, sendo que a grande maioria ficou a saber as notas das provas logo nos primeiros minutos desta quinta-feira. Ana Maria adianta que foram sobretudo os alunos e encarregados de educação que moram na cidade a dirigir-se à escola logo à meia-noite, mas também houve quem morasse nos arredores e arranjasse forma de se deslocar até ao estabelecimento.

"Os exames têm sempre uma forte dose de ansiedade associada. Ao abrir a escola a esta hora, o nosso objetivo é que os alunos relaxem e que no dia a seguir o processo de pedido de reapreciação de prova seja mais fácil", explica a diretora.

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Fechados à 01.30, os portões voltaram a abrir às 08.00. Uma prática que a secundária mantém há quatro anos, mas que este ano serve também para compensar os alunos, que viveram um final de ano conturbado devido à greve às avaliações.

"A saída dos resultados do terceiro período foi problemática. Só tivemos tudo normalizado após os serviços mínimos. Até então, não tinha acontecido qualquer reunião do conselho de turma do 11.º e do 12.º. A partir daí, todas se realizaram. Mas os alunos foram para os exames sem saber os resultados do 3.º período", lembra Ana Maria Silva.

Reação tranquila

Relativamente às notas dos exames, a diretora diz que "houve resultados muito bons e outros menos bons", mas adianta que não viu "alunos perturbados, a chorar, como às vezes se encontra". De uma forma geral, conclui, "as reações foram positivas".

Tal como a Martins Sarmento, outras escolas optaram por divulgar as notas logo nos primeiros minutos desta terça-feira.

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