Ministro do Mar anuncia aumento da quota de pesca da sardinha

05-05-2020
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O ministro do Mar anuncia, em entrevista à Renascença, o aumento da quota de pesca da sardinha para um total de 6.300 mil toneladas até 31 de julho, o que representa um aumento de 1.300 toneladas face aos limites máximos de captura fixados em 2019. "Portugal e Espanha seguiram o parecer científico e até 31 de junho estabeleceu-se uma quota de 9.500 toneladas, das quais Portugal cederá 6.300 e estará na pesca de 1 a 31 de junho", detalha Ricardo Serrão Santos. Depois de vários anos em que a pesca da sardinha esteve desaconselhada, o ministro revela que o plano de recuperação traçado em conjunto com a Espanha está agora a dar frutos. "Este valor é gerido em conjunto com a Espanha e feita em planos plurianuais. A sardinha esteve em baixo recrutamento durante vários anos e chegou a ter aconselhamento de zero caputra, mas o plano de recuperação que lançamos veio a provar-se justificado, permitiu continuar a pescaria com valores confortáveis e agora nota-se que o recrutamento aumentou", analisa. Portugal tem em curso a revisão do aconselhamento científico e o valor pode ainda subir. "Em junho, depois de pressão e contacto próximo do Conselho Internacional para a Exploração dos Mares, esses modelos serão revistos. Temos a expetativa de novas oportunidades de pesca em julho".

Covid-19 não infeta pescadores, mas afeta a economia Ricardo Serrão Santos informa que não há qualquer caso de Covid-19 no setor da pesca: "Em termos de contaminação, até á data, é inexistente, tirando alguns casos suspeitos que deram negativo. Não sei se é um golpe de sorte ou se foram os planos de contingência adotados pela pesca".

A nível económico, o ministro diz que a pandemia "atinge a sociedade e a economia portuguesa na sua globalidade", no entanto, revela as medidas implementadas e anuncia que não existiu "lay-off" no setor. "Lançámos um conjunto de medidas. Negociámos com a Comissão Europeia emendas profundas ao fundo europeu para poder compensar os pescadores pela cessões temporárias, que se prende com a possível perda de valor do pescado. E lançámos linhas de crédito que ainda estão a ser negociadas com os bancos", diz.

O ministro do Mar anuncia, em entrevista à Renascença, o aumento da quota de pesca da sardinha para um total de 6.300 mil toneladas até 31 de julho, o que representa um aumento de 1.300 toneladas face aos limites máximos de captura fixados em 2019. "Portugal e Espanha seguiram o parecer científico e até 31 de junho estabeleceu-se uma quota de 9.500 toneladas, das quais Portugal cederá 6.300 e estará na pesca de 1 a 31 de junho", detalha Ricardo Serrão Santos. Depois de vários anos em que a pesca da sardinha esteve desaconselhada, o ministro revela que o plano de recuperação traçado em conjunto com a Espanha está agora a dar frutos. "Este valor é gerido em conjunto com a Espanha e feita em planos plurianuais. A sardinha esteve em baixo recrutamento durante vários anos e chegou a ter aconselhamento de zero caputra, mas o plano de recuperação que lançamos veio a provar-se justificado, permitiu continuar a pescaria com valores confortáveis e agora nota-se que o recrutamento aumentou", analisa. Portugal tem em curso a revisão do aconselhamento científico e o valor pode ainda subir. "Em junho, depois de pressão e contacto próximo do Conselho Internacional para a Exploração dos Mares, esses modelos serão revistos. Temos a expetativa de novas oportunidades de pesca em julho".

Covid-19 não infeta pescadores, mas afeta a economia Ricardo Serrão Santos informa que não há qualquer caso de Covid-19 no setor da pesca: "Em termos de contaminação, até á data, é inexistente, tirando alguns casos suspeitos que deram negativo. Não sei se é um golpe de sorte ou se foram os planos de contingência adotados pela pesca".

A nível económico, o ministro diz que a pandemia "atinge a sociedade e a economia portuguesa na sua globalidade", no entanto, revela as medidas implementadas e anuncia que não existiu "lay-off" no setor. "Lançámos um conjunto de medidas. Negociámos com a Comissão Europeia emendas profundas ao fundo europeu para poder compensar os pescadores pela cessões temporárias, que se prende com a possível perda de valor do pescado. E lançámos linhas de crédito que ainda estão a ser negociadas com os bancos", diz.

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