Utentes da Saúde do Médio Tejo

14-06-2020
marcar artigo

USMT é movimento de opinião e reivindicativo para defesa de um Serviço Nacional de Saúde universal, público, eficiente, eficaz e tendencialmente gratuito. Aberta a participação de todos os cidadãos.

TOMAR - «À conversa com elas» marcado pela discussão do hospital Nossa Senhora da Graça Esta sexta-feira ficou marcada pela estreia do programa «À conversa com elas», um novo espaço na grelha da Hertz que, semanalmente, das 18 às 20 horas, irá contar com as presenças de três comentadoras ligadas aos partidos com assento no executivo da Câmara Municipal de Tomar, casos de Anabela Freitas (presidente da Concelhia do PS), Graça Costa (vereadora dos Independentes) e Rosa Santos (deputada municipal do PSD). Esta primeira edição teve por base a análise de alguns dos temas quentes da actualidade tomarense, com destaque para o processo que envolve o Hospital Nossa Senhora da Graça e a crescente perda de valências/serviços, cenário agravado com a notícia avançada pela SIC na última quarta-feira, ou seja, as urgências também podem ter os dias contados. Conhecidas que foram as posições de Edgar Pereira, Corvelo de Sousa e Miguel Relvas, as dúvidas ainda aumentaram de tom. Enquanto o director clínico do Centro Hospitalar do Médio Tejo negou esse cenário, o presidente da Câmara Municipal de Tomar conferiu maior grau de certeza e o Ministro optou por um «nim». Perante tudo isto, foi unânime, entre as comentadoras, que não há fumo sem fogo. Rosa Santos, por exemplo, mesmo com filiação no PSD, não hesitou em criticar a posição assumida por Corvelo de Sousa, ou seja, pede ao presidente para que lute mais pelos cuidados de saúde da população: «Não é de estranhar que o doutor Corvelo tenha esta atitude... Até disse na reunião de Câmara que há concelhos em pior estado do que nós, mas não sei bem como. Dou os exemplos da Serra de Tomar e de Casais, onde há médico duas vezes por semana e de quinze em quinze dias, respectivamente. E ainda há a agravante: não há médico, mandam as pessoas para o recurso, que funciona todos os sábados, só que se esqueceram de dizer que funciona apenas até este dia 24. Julgo que o doutor Corvelo de Sousa devia lutar um pouco mais por isto. Temos uma população envelhecida, há grandes distâncias a fazer e não é qualquer um que pode apanhar um táxi para ir até Abrantes. Se tiram as urgências, será o caos completo. Mas não parece que restem dúvidas... Até o Miguel Relvas fez um discurso em que andou às voltas, disse que nem era Ministro da Saúde, mas onde há fumo há fogo». Por sua vez, Anabela Freitas mostrou estar rendida à evidência de que Tomar irá mesmo ficar sem urgências, apreciação baseada no facto de Miguel Relvas não ter desmentido esse cenário. A líder do Partido Socialista afirmou que uma posição isolada de Tomar não irá chegar para fazer frente a esta situação: «O facto de o doutor Edgar negar, o facto de o doutor Corvelo de Sousa dar como quase certo o encerramento das urgências, enquanto o doutor Miguel Relvas estar num nim... isto quer dizer que se não fosse para avançar, então o doutor Miguel Relvas tinha desmentido categoricamente. E não desmentiu. Portanto, vai avançar. As formas de articulação entre as três unidades hospitalares deviam ser discutidas. Desde que as três foram constituídas, o plano funcional nunca foi colocado em prática. Normalmente, quem perde é Tomar e Torres Novas. O que é que a nossa Comunidade Urbana do Médio Tejo fez em relação a isto? Não tem que ser uma posição isolada de Tomar na próxima Assembleia Municipal, por muito que seja subscrita por todos os grupos parlamentares... Tem que ser uma posição tomada mais acima!». Pelo mesmo diapasão alinhou Graça Costa. A vereadora dos Independentes por Tomar catalogou esta eventual decisão como uma estratégia que parte da própria tutela, pelo que entende a reacção enérgica de Edgar Pereira aos microfones da Hertz: «Não podemos esquecer que o Centro Hospitalar do Médio Tejo tem que servir na ordem dos 250 mil habitantes. Julgo que os mais acérrimos promotores dos três hospitais já torceram o nariz umas quinhentas milhões de vezes. O Plano Funcional nunca foi implementado, é um facto, mas nunca houve essa vontade da tutela e ainda das autarquias. Mas a maturidade democrática dos portugueses ainda tem um longo caminho a percorrer... Se Tomar perder as urgências - e eu percebo a indignação do doutor Edgar - será uma estratégia que vem de cima, da tutela. Mas espero, muito sinceramente, estar enganada».

link do post | favorito publicado por usmt às 21:16

Inspecção pede saída dos administradores do Médio Tejo Má gestão causa buraco de 47 M € A gestão ruinosa do Centro Hospitalar do Médio Tejo – que integra as unidades de Abrantes, Tomar e Torres Novas – causou um "buraco" financeiro de mais de 47 milhões de euros em 2009 e em 2010, revela uma auditoria da Inspecção-Geral das Finanças (IGF). Uma das gestões arrasadas pela auditoria é a do Hospital de Abrantes A situação económica e financeira é tão grave que a inspecção recomendou a substituição "urgente" do actual conselho de administração, cujo mandato terminou em Dezembro de 2009, mas encontra-se ainda em funções. O défice do centro hospitalar quase duplicou, passando dos 13 milhões de euros em 2008 para os 23,2 milhões de euros em 2009, continuando a subir para os 24,1 milhões em 2010. Segundo a auditoria, esses resultados devem-se à má gestão que teve "fraca preocupação com a redução de custos", apesar da exigência dos ministérios das Finanças e da Saúde na apresentação de um plano de redução de despesas e de custos operacionais em 15 por cento. Para o descalabro nas contas contou o facto de a "administração nunca ter funcionado como equipa", situação que contribuiu para não haver capacidade de gerir eficazmente o centro hospitalar. O CM tentou obter esclarecimentos, mas sem sucesso. GANHAM 75 EUROS AO ALMOÇO A Inspecção-Geral das Finanças (IGF) afirma que o número de cirurgias feitas no Centro Hospitalar do Médio Tejo tem vindo a diminuir nos últimos anos e a produção é fraca, quando comparada com os recursos existentes. Segundo o relatório da auditoria da IGF, alguns serviços do centro hospitalar mantêm-se em funcionamento em mais de uma unidade, designadamente a urgência e a consulta externa, "situação que impede a optimização dos recursos disponíveis", com produção reduzida em relação aos custos de estrutura. O controlo da assiduidade revela também deficiências, apesar do registo biométrico. A inspecção afirma que "os médicos contratados a empresas que trabalham nas Urgências não estão sob o controlo das chefias médicas do centro hospitalar, o que constitui um risco e falha no controlo interno". Os médicos contratados "recebem por cada hora, incluindo o período da refeição, entre 30 euros e 75 euros, o que se revela oneroso".

link do post | favorito publicado por usmt às 21:13

POR CUIDADOS DE SAÚDE DE PROXIMIDADE Pela manutenção em funcionamento das Extensões de Saúde! Pelo aproveitamento integral das capacidades das unidades hospitalares do CHMT! Nestes primeiros dias depois do lançamento do ABAIXO-ASSINADO, foram distribuídos impressos em mais de cem locais diferentes.(Já temos em nosso poder muitas centenas assinaturas).

link do post | favorito publicado por usmt às 14:55

link do post | favorito publicado por usmt às 12:55

Realiza-se no próximo dia 28, quarta-feira, pelas 11 horas, no Centro de Saúde de Constância, a reunião solicitada ao Director Executivo do ACES "Zêzere".

link do post | favorito publicado por usmt às 08:53

MINISTÉRIO DA SAÚDE Gabinete do Ministro Despacho n.o 18 459/2006 ..................... d) «Serviço de urgência médico-cirúrgica (SUMC)» o segundo nível de acolhimento das situações de urgência, que deve localizar-se estrategicamente de modo que, dentro das áreas de influência/atracção respectivas, os trajectos terrestres não excedam sessenta minutos entre o local de doença ou acidente e o hospital. Este serviço deve distar mais do que sessenta minutos de outro serviço de urgência do nível médico-cirúrgico ou polivalente (sendo, contudo, admissível a existência de mais de um serviço de urgência médico-cirúrgico num raio de demora inferior ao citado nos casos em que a população abrangida por cada hospital seja superior a 200 000 hab.) e dispor dos seguintes recursos: Humanos—equipas de médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde de dimensão e especialização adequada e necessários ao atendimento da população da respectiva área de influência, periodicamente ajustadas à evolução da procura do SU; Das valências médicas obrigatórias e equipamento mínimo—medicina interna, cirurgia geral, ortopedia, imuno-hemoterapia, anestesiologia, bloco operatório (vinte e quatro horas), imagiologia (radiologia convencional, ecografia simples, TAC), patologia clínica (devendo assegurar todos os exames básicos, vinte e quatro horas); O apoio das especialidades de cardiologia, neurologia, oftalmologia, otorrinolaringologia, urologia, nefrologia (com diálise para situações agudas) e medicina intensiva (unidade de cuidados intensivos polivalente) ao serviço de urgência deve fazer-se de acordo com o definido nas respectivas redes de referenciação; e) «Serviço de urgência básica (SUB)» o primeiro nível de acolhimento a situações de urgência, constitui o nível de cariz médico (não cirúrgico, à excepção de pequena cirurgia no SU), podendo estar sediado numa área de influência que abranja uma população superior a 40 000 hab. em que, pelo menos para uma parte, a acessibilidade em condições normais seja superior a sessenta minutos em relação ao serviço de urgência médico-cirúrgico ou polivalente mais próximo. O SUB permite o atendimento das situações urgentes com maior proximidade das populações, dispondo dos seguintes recursos mínimos: Humanos—dois médicos e dois enfermeiros, em presença física, um auxiliar de acção médica e um administrativo, por equipa; De equipamento—material para assegurar a via aérea, oximetria de pulso, monitor com desfibrilhador automático e marca passo externo, electrocardiógrafo, equipamento para imobilização e transporte do traumatizado, condições e material para pequena cirurgia, radiologia simples (para esqueleto, tórax e abdómen) e patologia química/ química seca.

link do post | favorito publicado por usmt às 17:27

TOMAR – Miguel Relvas não confirma encerramento das urgências: «O hospital de Tomar é tão importante como o de Torres Novas e de Abrantes» «O Hospital de Tomar é tão importante como as unidades de Torres Novas e de Abrantes». A afirmação pertence a Miguel Relvas, Ministro-Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, proferida na visita ao arranque das Festas do Concelho do Sardoal. Questionado pela Hertz relativamente à notícia avançada na quarta-feira, sobre o suposto encerramento das urgências em Tomar e Torres Novas, o também presidente da Assembleia Municipal nabantina recusou a ideia de existirem parentes pobres no Centro Hospitalar do Médio Tejo, ainda que não tenha garantido, muito claramente, que os serviços em causa vão mesmo continuar no Nossa Senhora da Graça: ABRANTES – Maria do Céu Albuquerque quer complementaridade dos hospitais Maria do Céu Albuquerque, presidente da Câmara Municipal de Abrantes, disse à Hertz que o Centro Hospitalar do Médio Tejo foi criado com o propósito de que as três unidades oferecessem uma complementaridade de serviços. A autarca também se mostrou surpreendida com a notícia que foi avançada pela SIC na última quarta-feira e que dava conta do final das urgências em Tomar e Torres Novas, sendo que o hospital de Abrantes iria receber esses serviços. (in Rádio Hertz)

link do post | favorito publicado por usmt às 14:02

TOMAR – Câmara Municipal reage à notícia do encerramento de urgências no hospital O eventual fecho das urgências em Tomar também foi discutido entre a Câmara Municipal, cujo executivo quis deixar uma posição bem clara que converge no sentido de partir para um conjunto de medidas bem definidas, sem olhar às cores partidárias. Foi unânime a ideia de considerar que esse fecho, já negado pelo director clínico do Centro Hospitalar do Médio Tejo, será prejudicial à população. Aliás, referência para as palavras de Carlos Carrão, vice-presidente da autarquia, que criticou que estas possíveis alterações possam ser feitas à revelia do município e da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo: «Estas coisas não deveriam de acontecer à revelia dos municípios e da Comunidade Intermunicipal. Esta medida é incompatível com os interesses das populações, ainda para mais quando não se sabem quais as consequências desse eventual encerramento». O Partido Socialista quis juntar a sua voz às preocupações de Carlos Carrão, pelo que ficou a disponibilidade para avançar para uma moção tendo em vista o hospital Nossa Senhora da Graça. O vereador José Vitorino deu a voz a uma declaração e proposta do PS, que solicita reuniões urgentes com a tutela do Ministério da Saúde e exige mesmo a continuidade do serviço em causa na Unidade Hospitalar: «A eventual intenção de prover à concentração de urgências em Abrantes deve ter um vivo repúdio dos autarcas da Câmara Municipal de Tomar e da população. Assim, propõe-se que se solicitem reuniões urgentes com a tutela, exigindo a manutenção da urgência no Hospital Nossa Senhora da Graça como parte integrante da qualidade de vida da população do concelho de Tomar, entre outras». Surpreendentes foram as palavras de Corvelo de Sousa. O presidente da Câmara Municipal, na questão das extensões de saúde, afirmou que há concelhos que estão em pior situação do que Tomar, declaração que motivou reparos entre o executivo. Para além disso, Corvelo deu como praticamente certo o encerramento das urgências na Nossa Senhora da Graça, contrariando, desta forma, as afirmações, prestadas à Hertz, de Edgar Pereira, director clínico do Centro Hospitalar do Médio Tejo, que, recorde-se, garantiu que tudo não passa de uma «enorme mentira». O autarca, ainda assim, confessou-se surpreendido com a notícia avançada pela SIC: «Há concelhos que estão muito pior que Tomar, designadamente Abrantes que neste momento tem muitas pessoas de idade as quais não têm acesso a centros de saúde. No que diz respeito às urgências, eu também fui surpreendido, mas as informações que eu consegui obter, é uma reformulação a nível no país, de instituições como as urgências hospitalares, que no nosso caso são particularmente complicadas, na medida em que, temos um hospital dividido em três, e em cada um dos hospitais há uma urgência. Aquilo que obtive, é que não há nenhuma definição quanto ao que significa o fim eventual das urgências no hospital de Torres Novas e de Tomar, sendo que, esta medida ao concretizar-se, concretizar-se-á em princípio, tudo indica, prevendo-se como uma pessoa de Tomar ou Torres Novas, que precise de um atendimento urgente, vai haver uma fórmula que permita um doente ser atendido em Tomar, Torres Novas, embora seja provavelmente encaminhado para Abrantes, consoante as necessidades.» Quem não gostou destas afirmações foi Graça Costa, dos Independentes por Tomar. A vereadora recomendou mesmo a Corvelo de Sousa para que defenda mais a população do concelho de Tomar e que deixe de olhar para outros que disse estarem piores: «É obvio que o anterior governo não fechou a urgência de Tomar, mas tem grande responsabilidade naquilo que o hospital de Tomar se veio a tornar. Não pode ignorar que o hospital de Tomar foi sempre o parente pobre do CHMT. Aquilo que nos tem sido transmitido é que ainda não está nada decidido. Não é verdade, isto está mais que decidido, aquilo que não tiveram coragem de dizer às pessoas é o que realmente vai acontecer. Não tentem mandar areia para os olhos das pessoas e nem nós podemos ter a postura de uma avestruz e meter a cabeça na areia, e fingir que não se passa nada porque ainda não existe uma posição concreta. Ela existe, está a ser-nos dada a conta-gotas para ver se a nossa reacção é assim devagarinho também. Nós não podemos ter mais reacções frágeis, temos de ter posições de força concertadas com a Comunidade Intermunicipal, porque aquilo que se está a passar com o hospital de Tomar vai-se agravar. Quanto a concelhos que estão piores que o nosso, oh Senhor Presidente, cada concelho que defenda as suas populações e nós estamos aqui para Tomar e todos aqueles que são servidos pelo nosso hospital.» ............................. Centro hospitalar nega encerramento de urgências

O conselho de administração do centro hospitalar do Médio Tejo veio desmentir a notícia de que as urgências dos hospitais de Torres Novas e Tomar iriam fechar, ao contrário do que foi noticiado na televisão, na quarta-feira à noite. A notícia afirmava que tinha sido determinado, em Janeiro, e ao arrepio das conclusões da carta hospitalar, o encerramento da urgência de Torres Novas. Este desmentido acalma, de certo modo, mas não deixa descansados os utentes perante uma possibilidade que, a confirmar-se, seria uma afronta, a maior de todas até hoje, às populações de Torres Novas e concelhos limítrofes. O executivo municipal de Torres Novas reúne amanhã de emergência.

Por: Jornal Torrejano, em: 22-09-2011 15:20:43

link do post | favorito publicado por usmt às 19:59

Director do ACES do Zêzere preocupado com possível corte para contratação de pessoal médico e administrativo O director executivo do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) do Zêzere teme que no futuro haja uma redução da qualidade dos serviços, a concretizar-se um corte de 60 por cento para contratação de médicos, enfermeiros e administrativos. Fernando Siborro disse à agência Lusa que as instruções recebidas pela Administração Regional de Saúde (ARS) de Lisboa e Vale do Tejo vão nesse sentido o que implicará "dificuldades de funcionamento" em várias extensões de saúde naquele agrupamento, por falta de meios humanos. O ACES do Zêzere engloba os concelhos de Abrantes, Constância, Ferreira do Zêzere, Sardoal, Tomar e Vila Nova da Barquinha. “A concretizar-se o corte de 60 por cento da verba que tem vindo a ser paga a uma empresa de prestação de serviços para contratação de médicos, enfermeiros e administrativos, há uma série de serviços que serão postos em causa na região até porque temos uma área geográfica muito grande, que está a funcionar só à base de médicos contratados”, explicou. Segundo aquele responsável, “um número considerável de extensões de saúde poderão deixar de ter consultas médicas” por falta de meios humanos. “Se a situação actual é grave, no próximo ano vai ser ainda mais difícil”, disse Siborro, observando que a concentração de meios “traz qualidade mas encontra no terreno problemas de mobilidade porque os trajectos da Rodoviária não se adequam às necessidades actuais”. Na quarta-feira, o Conselho da Comunidade do ACES do Zêzere havia apelado à suspensão imediata da reorganização das unidades funcionais de prestação de cuidados de saúde no ACES Zêzere, actualmente em curso, lembrando os problemas de mobilidade na região. Em comunicado, a presidente do Conselho de Comunidade do ACES Zêzere, Maria do Céu Albuquerque, também presidente da Câmara de Abrantes, afirmou que a reorganização que se encontra em curso “enferma de um conjunto de pontos críticos”, nomeadamente no que respeita ao acesso às novas extensões de saúde pelos utentes residentes nas freguesias onde não existe uma rede de transportes públicos ou, onde existindo, não se revela adequada a esta nova realidade. “Acresce referir que estas dificuldades se agravam pelo facto de estarmos perante populações em que os índices de dependência e envelhecimento são elevados pelo que uma reorganização desta natureza não poderá ser operada sem que esteja garantida a disponibilização de transportes públicos às populações”, vincou. Fernando Siborro não participou nesta sessão de trabalho e que resultou numa moção aprovada por unanimidade, ao passo que o director executivo do ACES Serra D'Aire, que engloba os antigos Centros de Saúde de Alcanena, Entroncamento, Fátima, Ourém e Torres Novas, Pedro Marques, optou por sair da sala na hora da votação. Em declarações à Lusa, aquele responsável afirmou não assumir o encerramento de qualquer extensão de saúde naquele ACES. “Aqui não encerra extensão alguma, vamos é ter de gerir de acordo com os meios humanos disponíveis”, afirmou. @Lusa -------------------------------------------------------------------------------------------- Saúde Conselho da Comunidade de Agrupamentos de Centros de Saúde do Zêzere apela à suspensão imediata da reorganização das unidades funcionais de prestação de cuidados de saúde O Conselho da Comunidade de Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES) do Zêzere apelou hoje à suspensão imediata da reorganização das unidades funcionais de prestação de cuidados de saúde no ACES Zêzere, actualmente em curso. O Conselho, que engloba os concelhos de Abrantes, Constância, Ferreira do Zêzere, Sardoal, Tomar e Vila Nova da Barquinha, analisou a reorganização das unidades funcionais de prestação de cuidados de saúde no ACES Zêzere, que prevê o encerramento de extensões de saúde nos vários concelhos que o compõem, tendo aprovado por unanimidade uma moção onde reclama pela suspensão da reorganização daquelas unidades funcionais. Ao mesmo tempo, aquele Conselho reclama pela revisão, “com a maior urgência”, da referida reorganização, em estreita articulação com as respectivas câmara municipais e juntas de freguesias. Em comunicado, a presidente do Conselho de Comunidade do ACES Zêzere, Maria do Céu Albuquerque, afirma reconhecer a “necessidade fundamental de promover uma gestão eficaz e eficiente dos recursos humanos disponíveis”, tendo considerado que esta gestão deve ser feita de forma a não colocar em risco a qualidade e o acesso a respostas tão fundamentais como são as de saúde. Considera ainda o Conselho da Comunidade do ACES Zêzere que a reorganização, em curso, “enferma de um conjunto de pontos críticos”, nomeadamente no que respeita ao acesso às novas extensões de saúde pelos utentes residentes nas freguesias onde não existe uma rede de transportes públicos ou, onde existindo, “não se revela adequada” a esta nova realidade. “Acresce que estas dificuldades se agravam pelo facto de estarmos perante populações em que os índices de dependência e envelhecimento são elevados, pelo que uma reorganização desta natureza não poderá ser operada sem que esteja garantida a disponibilização de transportes públicos às populações”, adianta-se no texto. Esta moção será remetida ao ministro da Saúde - juntamente com um pedido de reunião -, ao secretário de Estado da Saúde, à Administração Regional de Saúde de Lisboa e aos directores executivos e Conselho Executivo do ACES Zêzere.

link do post | favorito publicado por usmt às 19:56

ACTUALIDADE - Centro Hospitalar do Médio Tejo nega encerramento das urgências em Tomar e Torres Novas A SIC avançou, no jornal da noite desta quarta-feira, que o Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Médio Tejo já decidiu avançar para o encerramento das urgências dos hospitais de Tomar e de Torres Novas, serviços que, dessa forma, iriam passar para a Unidade de Abrantes. Esta notícia já causou alguma perturbação entre a população, de tal forma que a Hertz foi contactada durante esta manhã por alguns cidadãos alarmados com o cenário que, posteriormente, deveria significar o encerramento do Hospital Nossa Senhora da Graça. E a reacção por parte do Centro Hospitalar do Médio Tejo não se fez esperar. A Hertz contactou o director clínico Edgar Pereira, que não poupou nas palavras, referindo-se a esta notícia como uma «mentira total»: «Isso é uma mentira total, uma aldrabice, de gente ordinária... O Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Médio Tejo, e falo enquanto director clínico, nunca foi equacionado o encerramento das urgências de Tomar e Torres Novas. Nunca, em qualquer circunstância! Inclusivamente há um despacho que diz que a urgência médico-cirúrgica deverá estar em Abrantes, enquanto Tomar e Torres Novas ficam com urgências básicas. De tal modo é assim, que o orçamento para 2011 já foi feito com estes pressupostos. Peço desculpa, pois enervo-me um pouco, mas só gente muito ordinária é que pode avançar com notícias destas! Não faço a mínima ideia como é que esta notícia pode surgir!

USMT é movimento de opinião e reivindicativo para defesa de um Serviço Nacional de Saúde universal, público, eficiente, eficaz e tendencialmente gratuito. Aberta a participação de todos os cidadãos.

TOMAR - «À conversa com elas» marcado pela discussão do hospital Nossa Senhora da Graça Esta sexta-feira ficou marcada pela estreia do programa «À conversa com elas», um novo espaço na grelha da Hertz que, semanalmente, das 18 às 20 horas, irá contar com as presenças de três comentadoras ligadas aos partidos com assento no executivo da Câmara Municipal de Tomar, casos de Anabela Freitas (presidente da Concelhia do PS), Graça Costa (vereadora dos Independentes) e Rosa Santos (deputada municipal do PSD). Esta primeira edição teve por base a análise de alguns dos temas quentes da actualidade tomarense, com destaque para o processo que envolve o Hospital Nossa Senhora da Graça e a crescente perda de valências/serviços, cenário agravado com a notícia avançada pela SIC na última quarta-feira, ou seja, as urgências também podem ter os dias contados. Conhecidas que foram as posições de Edgar Pereira, Corvelo de Sousa e Miguel Relvas, as dúvidas ainda aumentaram de tom. Enquanto o director clínico do Centro Hospitalar do Médio Tejo negou esse cenário, o presidente da Câmara Municipal de Tomar conferiu maior grau de certeza e o Ministro optou por um «nim». Perante tudo isto, foi unânime, entre as comentadoras, que não há fumo sem fogo. Rosa Santos, por exemplo, mesmo com filiação no PSD, não hesitou em criticar a posição assumida por Corvelo de Sousa, ou seja, pede ao presidente para que lute mais pelos cuidados de saúde da população: «Não é de estranhar que o doutor Corvelo tenha esta atitude... Até disse na reunião de Câmara que há concelhos em pior estado do que nós, mas não sei bem como. Dou os exemplos da Serra de Tomar e de Casais, onde há médico duas vezes por semana e de quinze em quinze dias, respectivamente. E ainda há a agravante: não há médico, mandam as pessoas para o recurso, que funciona todos os sábados, só que se esqueceram de dizer que funciona apenas até este dia 24. Julgo que o doutor Corvelo de Sousa devia lutar um pouco mais por isto. Temos uma população envelhecida, há grandes distâncias a fazer e não é qualquer um que pode apanhar um táxi para ir até Abrantes. Se tiram as urgências, será o caos completo. Mas não parece que restem dúvidas... Até o Miguel Relvas fez um discurso em que andou às voltas, disse que nem era Ministro da Saúde, mas onde há fumo há fogo». Por sua vez, Anabela Freitas mostrou estar rendida à evidência de que Tomar irá mesmo ficar sem urgências, apreciação baseada no facto de Miguel Relvas não ter desmentido esse cenário. A líder do Partido Socialista afirmou que uma posição isolada de Tomar não irá chegar para fazer frente a esta situação: «O facto de o doutor Edgar negar, o facto de o doutor Corvelo de Sousa dar como quase certo o encerramento das urgências, enquanto o doutor Miguel Relvas estar num nim... isto quer dizer que se não fosse para avançar, então o doutor Miguel Relvas tinha desmentido categoricamente. E não desmentiu. Portanto, vai avançar. As formas de articulação entre as três unidades hospitalares deviam ser discutidas. Desde que as três foram constituídas, o plano funcional nunca foi colocado em prática. Normalmente, quem perde é Tomar e Torres Novas. O que é que a nossa Comunidade Urbana do Médio Tejo fez em relação a isto? Não tem que ser uma posição isolada de Tomar na próxima Assembleia Municipal, por muito que seja subscrita por todos os grupos parlamentares... Tem que ser uma posição tomada mais acima!». Pelo mesmo diapasão alinhou Graça Costa. A vereadora dos Independentes por Tomar catalogou esta eventual decisão como uma estratégia que parte da própria tutela, pelo que entende a reacção enérgica de Edgar Pereira aos microfones da Hertz: «Não podemos esquecer que o Centro Hospitalar do Médio Tejo tem que servir na ordem dos 250 mil habitantes. Julgo que os mais acérrimos promotores dos três hospitais já torceram o nariz umas quinhentas milhões de vezes. O Plano Funcional nunca foi implementado, é um facto, mas nunca houve essa vontade da tutela e ainda das autarquias. Mas a maturidade democrática dos portugueses ainda tem um longo caminho a percorrer... Se Tomar perder as urgências - e eu percebo a indignação do doutor Edgar - será uma estratégia que vem de cima, da tutela. Mas espero, muito sinceramente, estar enganada».

link do post | favorito publicado por usmt às 21:16

Inspecção pede saída dos administradores do Médio Tejo Má gestão causa buraco de 47 M € A gestão ruinosa do Centro Hospitalar do Médio Tejo – que integra as unidades de Abrantes, Tomar e Torres Novas – causou um "buraco" financeiro de mais de 47 milhões de euros em 2009 e em 2010, revela uma auditoria da Inspecção-Geral das Finanças (IGF). Uma das gestões arrasadas pela auditoria é a do Hospital de Abrantes A situação económica e financeira é tão grave que a inspecção recomendou a substituição "urgente" do actual conselho de administração, cujo mandato terminou em Dezembro de 2009, mas encontra-se ainda em funções. O défice do centro hospitalar quase duplicou, passando dos 13 milhões de euros em 2008 para os 23,2 milhões de euros em 2009, continuando a subir para os 24,1 milhões em 2010. Segundo a auditoria, esses resultados devem-se à má gestão que teve "fraca preocupação com a redução de custos", apesar da exigência dos ministérios das Finanças e da Saúde na apresentação de um plano de redução de despesas e de custos operacionais em 15 por cento. Para o descalabro nas contas contou o facto de a "administração nunca ter funcionado como equipa", situação que contribuiu para não haver capacidade de gerir eficazmente o centro hospitalar. O CM tentou obter esclarecimentos, mas sem sucesso. GANHAM 75 EUROS AO ALMOÇO A Inspecção-Geral das Finanças (IGF) afirma que o número de cirurgias feitas no Centro Hospitalar do Médio Tejo tem vindo a diminuir nos últimos anos e a produção é fraca, quando comparada com os recursos existentes. Segundo o relatório da auditoria da IGF, alguns serviços do centro hospitalar mantêm-se em funcionamento em mais de uma unidade, designadamente a urgência e a consulta externa, "situação que impede a optimização dos recursos disponíveis", com produção reduzida em relação aos custos de estrutura. O controlo da assiduidade revela também deficiências, apesar do registo biométrico. A inspecção afirma que "os médicos contratados a empresas que trabalham nas Urgências não estão sob o controlo das chefias médicas do centro hospitalar, o que constitui um risco e falha no controlo interno". Os médicos contratados "recebem por cada hora, incluindo o período da refeição, entre 30 euros e 75 euros, o que se revela oneroso".

link do post | favorito publicado por usmt às 21:13

POR CUIDADOS DE SAÚDE DE PROXIMIDADE Pela manutenção em funcionamento das Extensões de Saúde! Pelo aproveitamento integral das capacidades das unidades hospitalares do CHMT! Nestes primeiros dias depois do lançamento do ABAIXO-ASSINADO, foram distribuídos impressos em mais de cem locais diferentes.(Já temos em nosso poder muitas centenas assinaturas).

link do post | favorito publicado por usmt às 14:55

link do post | favorito publicado por usmt às 12:55

Realiza-se no próximo dia 28, quarta-feira, pelas 11 horas, no Centro de Saúde de Constância, a reunião solicitada ao Director Executivo do ACES "Zêzere".

link do post | favorito publicado por usmt às 08:53

MINISTÉRIO DA SAÚDE Gabinete do Ministro Despacho n.o 18 459/2006 ..................... d) «Serviço de urgência médico-cirúrgica (SUMC)» o segundo nível de acolhimento das situações de urgência, que deve localizar-se estrategicamente de modo que, dentro das áreas de influência/atracção respectivas, os trajectos terrestres não excedam sessenta minutos entre o local de doença ou acidente e o hospital. Este serviço deve distar mais do que sessenta minutos de outro serviço de urgência do nível médico-cirúrgico ou polivalente (sendo, contudo, admissível a existência de mais de um serviço de urgência médico-cirúrgico num raio de demora inferior ao citado nos casos em que a população abrangida por cada hospital seja superior a 200 000 hab.) e dispor dos seguintes recursos: Humanos—equipas de médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde de dimensão e especialização adequada e necessários ao atendimento da população da respectiva área de influência, periodicamente ajustadas à evolução da procura do SU; Das valências médicas obrigatórias e equipamento mínimo—medicina interna, cirurgia geral, ortopedia, imuno-hemoterapia, anestesiologia, bloco operatório (vinte e quatro horas), imagiologia (radiologia convencional, ecografia simples, TAC), patologia clínica (devendo assegurar todos os exames básicos, vinte e quatro horas); O apoio das especialidades de cardiologia, neurologia, oftalmologia, otorrinolaringologia, urologia, nefrologia (com diálise para situações agudas) e medicina intensiva (unidade de cuidados intensivos polivalente) ao serviço de urgência deve fazer-se de acordo com o definido nas respectivas redes de referenciação; e) «Serviço de urgência básica (SUB)» o primeiro nível de acolhimento a situações de urgência, constitui o nível de cariz médico (não cirúrgico, à excepção de pequena cirurgia no SU), podendo estar sediado numa área de influência que abranja uma população superior a 40 000 hab. em que, pelo menos para uma parte, a acessibilidade em condições normais seja superior a sessenta minutos em relação ao serviço de urgência médico-cirúrgico ou polivalente mais próximo. O SUB permite o atendimento das situações urgentes com maior proximidade das populações, dispondo dos seguintes recursos mínimos: Humanos—dois médicos e dois enfermeiros, em presença física, um auxiliar de acção médica e um administrativo, por equipa; De equipamento—material para assegurar a via aérea, oximetria de pulso, monitor com desfibrilhador automático e marca passo externo, electrocardiógrafo, equipamento para imobilização e transporte do traumatizado, condições e material para pequena cirurgia, radiologia simples (para esqueleto, tórax e abdómen) e patologia química/ química seca.

link do post | favorito publicado por usmt às 17:27

TOMAR – Miguel Relvas não confirma encerramento das urgências: «O hospital de Tomar é tão importante como o de Torres Novas e de Abrantes» «O Hospital de Tomar é tão importante como as unidades de Torres Novas e de Abrantes». A afirmação pertence a Miguel Relvas, Ministro-Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, proferida na visita ao arranque das Festas do Concelho do Sardoal. Questionado pela Hertz relativamente à notícia avançada na quarta-feira, sobre o suposto encerramento das urgências em Tomar e Torres Novas, o também presidente da Assembleia Municipal nabantina recusou a ideia de existirem parentes pobres no Centro Hospitalar do Médio Tejo, ainda que não tenha garantido, muito claramente, que os serviços em causa vão mesmo continuar no Nossa Senhora da Graça: ABRANTES – Maria do Céu Albuquerque quer complementaridade dos hospitais Maria do Céu Albuquerque, presidente da Câmara Municipal de Abrantes, disse à Hertz que o Centro Hospitalar do Médio Tejo foi criado com o propósito de que as três unidades oferecessem uma complementaridade de serviços. A autarca também se mostrou surpreendida com a notícia que foi avançada pela SIC na última quarta-feira e que dava conta do final das urgências em Tomar e Torres Novas, sendo que o hospital de Abrantes iria receber esses serviços. (in Rádio Hertz)

link do post | favorito publicado por usmt às 14:02

TOMAR – Câmara Municipal reage à notícia do encerramento de urgências no hospital O eventual fecho das urgências em Tomar também foi discutido entre a Câmara Municipal, cujo executivo quis deixar uma posição bem clara que converge no sentido de partir para um conjunto de medidas bem definidas, sem olhar às cores partidárias. Foi unânime a ideia de considerar que esse fecho, já negado pelo director clínico do Centro Hospitalar do Médio Tejo, será prejudicial à população. Aliás, referência para as palavras de Carlos Carrão, vice-presidente da autarquia, que criticou que estas possíveis alterações possam ser feitas à revelia do município e da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo: «Estas coisas não deveriam de acontecer à revelia dos municípios e da Comunidade Intermunicipal. Esta medida é incompatível com os interesses das populações, ainda para mais quando não se sabem quais as consequências desse eventual encerramento». O Partido Socialista quis juntar a sua voz às preocupações de Carlos Carrão, pelo que ficou a disponibilidade para avançar para uma moção tendo em vista o hospital Nossa Senhora da Graça. O vereador José Vitorino deu a voz a uma declaração e proposta do PS, que solicita reuniões urgentes com a tutela do Ministério da Saúde e exige mesmo a continuidade do serviço em causa na Unidade Hospitalar: «A eventual intenção de prover à concentração de urgências em Abrantes deve ter um vivo repúdio dos autarcas da Câmara Municipal de Tomar e da população. Assim, propõe-se que se solicitem reuniões urgentes com a tutela, exigindo a manutenção da urgência no Hospital Nossa Senhora da Graça como parte integrante da qualidade de vida da população do concelho de Tomar, entre outras». Surpreendentes foram as palavras de Corvelo de Sousa. O presidente da Câmara Municipal, na questão das extensões de saúde, afirmou que há concelhos que estão em pior situação do que Tomar, declaração que motivou reparos entre o executivo. Para além disso, Corvelo deu como praticamente certo o encerramento das urgências na Nossa Senhora da Graça, contrariando, desta forma, as afirmações, prestadas à Hertz, de Edgar Pereira, director clínico do Centro Hospitalar do Médio Tejo, que, recorde-se, garantiu que tudo não passa de uma «enorme mentira». O autarca, ainda assim, confessou-se surpreendido com a notícia avançada pela SIC: «Há concelhos que estão muito pior que Tomar, designadamente Abrantes que neste momento tem muitas pessoas de idade as quais não têm acesso a centros de saúde. No que diz respeito às urgências, eu também fui surpreendido, mas as informações que eu consegui obter, é uma reformulação a nível no país, de instituições como as urgências hospitalares, que no nosso caso são particularmente complicadas, na medida em que, temos um hospital dividido em três, e em cada um dos hospitais há uma urgência. Aquilo que obtive, é que não há nenhuma definição quanto ao que significa o fim eventual das urgências no hospital de Torres Novas e de Tomar, sendo que, esta medida ao concretizar-se, concretizar-se-á em princípio, tudo indica, prevendo-se como uma pessoa de Tomar ou Torres Novas, que precise de um atendimento urgente, vai haver uma fórmula que permita um doente ser atendido em Tomar, Torres Novas, embora seja provavelmente encaminhado para Abrantes, consoante as necessidades.» Quem não gostou destas afirmações foi Graça Costa, dos Independentes por Tomar. A vereadora recomendou mesmo a Corvelo de Sousa para que defenda mais a população do concelho de Tomar e que deixe de olhar para outros que disse estarem piores: «É obvio que o anterior governo não fechou a urgência de Tomar, mas tem grande responsabilidade naquilo que o hospital de Tomar se veio a tornar. Não pode ignorar que o hospital de Tomar foi sempre o parente pobre do CHMT. Aquilo que nos tem sido transmitido é que ainda não está nada decidido. Não é verdade, isto está mais que decidido, aquilo que não tiveram coragem de dizer às pessoas é o que realmente vai acontecer. Não tentem mandar areia para os olhos das pessoas e nem nós podemos ter a postura de uma avestruz e meter a cabeça na areia, e fingir que não se passa nada porque ainda não existe uma posição concreta. Ela existe, está a ser-nos dada a conta-gotas para ver se a nossa reacção é assim devagarinho também. Nós não podemos ter mais reacções frágeis, temos de ter posições de força concertadas com a Comunidade Intermunicipal, porque aquilo que se está a passar com o hospital de Tomar vai-se agravar. Quanto a concelhos que estão piores que o nosso, oh Senhor Presidente, cada concelho que defenda as suas populações e nós estamos aqui para Tomar e todos aqueles que são servidos pelo nosso hospital.» ............................. Centro hospitalar nega encerramento de urgências

O conselho de administração do centro hospitalar do Médio Tejo veio desmentir a notícia de que as urgências dos hospitais de Torres Novas e Tomar iriam fechar, ao contrário do que foi noticiado na televisão, na quarta-feira à noite. A notícia afirmava que tinha sido determinado, em Janeiro, e ao arrepio das conclusões da carta hospitalar, o encerramento da urgência de Torres Novas. Este desmentido acalma, de certo modo, mas não deixa descansados os utentes perante uma possibilidade que, a confirmar-se, seria uma afronta, a maior de todas até hoje, às populações de Torres Novas e concelhos limítrofes. O executivo municipal de Torres Novas reúne amanhã de emergência.

Por: Jornal Torrejano, em: 22-09-2011 15:20:43

link do post | favorito publicado por usmt às 19:59

Director do ACES do Zêzere preocupado com possível corte para contratação de pessoal médico e administrativo O director executivo do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) do Zêzere teme que no futuro haja uma redução da qualidade dos serviços, a concretizar-se um corte de 60 por cento para contratação de médicos, enfermeiros e administrativos. Fernando Siborro disse à agência Lusa que as instruções recebidas pela Administração Regional de Saúde (ARS) de Lisboa e Vale do Tejo vão nesse sentido o que implicará "dificuldades de funcionamento" em várias extensões de saúde naquele agrupamento, por falta de meios humanos. O ACES do Zêzere engloba os concelhos de Abrantes, Constância, Ferreira do Zêzere, Sardoal, Tomar e Vila Nova da Barquinha. “A concretizar-se o corte de 60 por cento da verba que tem vindo a ser paga a uma empresa de prestação de serviços para contratação de médicos, enfermeiros e administrativos, há uma série de serviços que serão postos em causa na região até porque temos uma área geográfica muito grande, que está a funcionar só à base de médicos contratados”, explicou. Segundo aquele responsável, “um número considerável de extensões de saúde poderão deixar de ter consultas médicas” por falta de meios humanos. “Se a situação actual é grave, no próximo ano vai ser ainda mais difícil”, disse Siborro, observando que a concentração de meios “traz qualidade mas encontra no terreno problemas de mobilidade porque os trajectos da Rodoviária não se adequam às necessidades actuais”. Na quarta-feira, o Conselho da Comunidade do ACES do Zêzere havia apelado à suspensão imediata da reorganização das unidades funcionais de prestação de cuidados de saúde no ACES Zêzere, actualmente em curso, lembrando os problemas de mobilidade na região. Em comunicado, a presidente do Conselho de Comunidade do ACES Zêzere, Maria do Céu Albuquerque, também presidente da Câmara de Abrantes, afirmou que a reorganização que se encontra em curso “enferma de um conjunto de pontos críticos”, nomeadamente no que respeita ao acesso às novas extensões de saúde pelos utentes residentes nas freguesias onde não existe uma rede de transportes públicos ou, onde existindo, não se revela adequada a esta nova realidade. “Acresce referir que estas dificuldades se agravam pelo facto de estarmos perante populações em que os índices de dependência e envelhecimento são elevados pelo que uma reorganização desta natureza não poderá ser operada sem que esteja garantida a disponibilização de transportes públicos às populações”, vincou. Fernando Siborro não participou nesta sessão de trabalho e que resultou numa moção aprovada por unanimidade, ao passo que o director executivo do ACES Serra D'Aire, que engloba os antigos Centros de Saúde de Alcanena, Entroncamento, Fátima, Ourém e Torres Novas, Pedro Marques, optou por sair da sala na hora da votação. Em declarações à Lusa, aquele responsável afirmou não assumir o encerramento de qualquer extensão de saúde naquele ACES. “Aqui não encerra extensão alguma, vamos é ter de gerir de acordo com os meios humanos disponíveis”, afirmou. @Lusa -------------------------------------------------------------------------------------------- Saúde Conselho da Comunidade de Agrupamentos de Centros de Saúde do Zêzere apela à suspensão imediata da reorganização das unidades funcionais de prestação de cuidados de saúde O Conselho da Comunidade de Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES) do Zêzere apelou hoje à suspensão imediata da reorganização das unidades funcionais de prestação de cuidados de saúde no ACES Zêzere, actualmente em curso. O Conselho, que engloba os concelhos de Abrantes, Constância, Ferreira do Zêzere, Sardoal, Tomar e Vila Nova da Barquinha, analisou a reorganização das unidades funcionais de prestação de cuidados de saúde no ACES Zêzere, que prevê o encerramento de extensões de saúde nos vários concelhos que o compõem, tendo aprovado por unanimidade uma moção onde reclama pela suspensão da reorganização daquelas unidades funcionais. Ao mesmo tempo, aquele Conselho reclama pela revisão, “com a maior urgência”, da referida reorganização, em estreita articulação com as respectivas câmara municipais e juntas de freguesias. Em comunicado, a presidente do Conselho de Comunidade do ACES Zêzere, Maria do Céu Albuquerque, afirma reconhecer a “necessidade fundamental de promover uma gestão eficaz e eficiente dos recursos humanos disponíveis”, tendo considerado que esta gestão deve ser feita de forma a não colocar em risco a qualidade e o acesso a respostas tão fundamentais como são as de saúde. Considera ainda o Conselho da Comunidade do ACES Zêzere que a reorganização, em curso, “enferma de um conjunto de pontos críticos”, nomeadamente no que respeita ao acesso às novas extensões de saúde pelos utentes residentes nas freguesias onde não existe uma rede de transportes públicos ou, onde existindo, “não se revela adequada” a esta nova realidade. “Acresce que estas dificuldades se agravam pelo facto de estarmos perante populações em que os índices de dependência e envelhecimento são elevados, pelo que uma reorganização desta natureza não poderá ser operada sem que esteja garantida a disponibilização de transportes públicos às populações”, adianta-se no texto. Esta moção será remetida ao ministro da Saúde - juntamente com um pedido de reunião -, ao secretário de Estado da Saúde, à Administração Regional de Saúde de Lisboa e aos directores executivos e Conselho Executivo do ACES Zêzere.

link do post | favorito publicado por usmt às 19:56

ACTUALIDADE - Centro Hospitalar do Médio Tejo nega encerramento das urgências em Tomar e Torres Novas A SIC avançou, no jornal da noite desta quarta-feira, que o Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Médio Tejo já decidiu avançar para o encerramento das urgências dos hospitais de Tomar e de Torres Novas, serviços que, dessa forma, iriam passar para a Unidade de Abrantes. Esta notícia já causou alguma perturbação entre a população, de tal forma que a Hertz foi contactada durante esta manhã por alguns cidadãos alarmados com o cenário que, posteriormente, deveria significar o encerramento do Hospital Nossa Senhora da Graça. E a reacção por parte do Centro Hospitalar do Médio Tejo não se fez esperar. A Hertz contactou o director clínico Edgar Pereira, que não poupou nas palavras, referindo-se a esta notícia como uma «mentira total»: «Isso é uma mentira total, uma aldrabice, de gente ordinária... O Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Médio Tejo, e falo enquanto director clínico, nunca foi equacionado o encerramento das urgências de Tomar e Torres Novas. Nunca, em qualquer circunstância! Inclusivamente há um despacho que diz que a urgência médico-cirúrgica deverá estar em Abrantes, enquanto Tomar e Torres Novas ficam com urgências básicas. De tal modo é assim, que o orçamento para 2011 já foi feito com estes pressupostos. Peço desculpa, pois enervo-me um pouco, mas só gente muito ordinária é que pode avançar com notícias destas! Não faço a mínima ideia como é que esta notícia pode surgir!

marcar artigo