Ainda sem fumo branco, negociações do Eurogrupo prolongam-se pela noite dentro – O Jornal Económico

16-05-2020
marcar artigo

A reunião do Eurogrupo derrapou, com os países da moeda única a não terem ainda alcançado um acordo político sobre as respostas económicas e sociais à epidemia da Covid-19. A conferência de imprensa, inicialmente agendada para as 19 horas (de Lisboa), ficou adiada para as 9 horas de quarta-feira, informou o porta-voz do Eurogrupo, no Twitter.

A videoconferência dos ministros das finanças da União Europeia arrancou com uma hora de atraso e teve uma pausa às 19horas de Lisboa, com os trabalhos a serem retomados em mais uma ronda de negociações.

O ministro das Finanças maltês, Edward Scicluna, antecipou, numa publicação no Twitter, que a reunião se poderá prolongar até “até amanhã [quarta-feira] de manhã”.

A marathon #Eurogroup meeting possibly lasting until tomorrow morning to agree a four pronged robust European wide emergency financial plan, to support European workers and companies during the #COVID19 crises and more importantly to pave a way towards a sustainable recovery. pic.twitter.com/IUL9ihnALF — Prof Edward Scicluna (@edward_scicluna) April 7, 2020

O presidente do Eurogrupo, Mário Centeno assinalou antes do início da reunião esperar que os ministros das Finanças chegassem a acordo sobre um pacote financeiro de emergência robusto para trabalhadores, empresas e países. Entre os principais pontos de discussão estão o financiamento através do Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE) e este estará a ser um dos temas mais difíceis de gerar consenso, segundo alguns órgãos de comunicação internacionais.

O financiamento através do Banco Europeu do Investimento e a proposta “Sure” da Comissão Europeia estarão também na agenda, com a possibilidade da emissão de dívida comum europeia a perder terreno, devido à resistência de países como a Alemanha e a Holanda e de alguns dirigentes europeus.

Na segunda-feira, o apelo para um acordo político foi mais uma vez feito pelos representantes das principais instituições europeias. O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, e Mário Centeno, reuniram esta segunda-feira e, no final do encontro, apesar de assinalarem o trabalho técnico “intensivo” realizado nos últimos dez dias, assinalaram: “Apelamos a todos os membros do Eurogrupo para que analisem todos os instrumentos possíveis de uma forma engenhosa e construtiva”.

A reunião do Eurogrupo derrapou, com os países da moeda única a não terem ainda alcançado um acordo político sobre as respostas económicas e sociais à epidemia da Covid-19. A conferência de imprensa, inicialmente agendada para as 19 horas (de Lisboa), ficou adiada para as 9 horas de quarta-feira, informou o porta-voz do Eurogrupo, no Twitter.

A videoconferência dos ministros das finanças da União Europeia arrancou com uma hora de atraso e teve uma pausa às 19horas de Lisboa, com os trabalhos a serem retomados em mais uma ronda de negociações.

O ministro das Finanças maltês, Edward Scicluna, antecipou, numa publicação no Twitter, que a reunião se poderá prolongar até “até amanhã [quarta-feira] de manhã”.

A marathon #Eurogroup meeting possibly lasting until tomorrow morning to agree a four pronged robust European wide emergency financial plan, to support European workers and companies during the #COVID19 crises and more importantly to pave a way towards a sustainable recovery. pic.twitter.com/IUL9ihnALF — Prof Edward Scicluna (@edward_scicluna) April 7, 2020

O presidente do Eurogrupo, Mário Centeno assinalou antes do início da reunião esperar que os ministros das Finanças chegassem a acordo sobre um pacote financeiro de emergência robusto para trabalhadores, empresas e países. Entre os principais pontos de discussão estão o financiamento através do Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE) e este estará a ser um dos temas mais difíceis de gerar consenso, segundo alguns órgãos de comunicação internacionais.

O financiamento através do Banco Europeu do Investimento e a proposta “Sure” da Comissão Europeia estarão também na agenda, com a possibilidade da emissão de dívida comum europeia a perder terreno, devido à resistência de países como a Alemanha e a Holanda e de alguns dirigentes europeus.

Na segunda-feira, o apelo para um acordo político foi mais uma vez feito pelos representantes das principais instituições europeias. O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, e Mário Centeno, reuniram esta segunda-feira e, no final do encontro, apesar de assinalarem o trabalho técnico “intensivo” realizado nos últimos dez dias, assinalaram: “Apelamos a todos os membros do Eurogrupo para que analisem todos os instrumentos possíveis de uma forma engenhosa e construtiva”.

marcar artigo