Sindicato da PSP “espera” que polícia acusado de espancar mulher negra não tenha apanhado “doenças graves”

24-01-2020
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No mesmo post, o sindicato critica ainda a defesa da mulher, que considera que está a ser “orquestrada pelo ódiomor de brancos”.

O Sindicato Unificado da Polícia de Segurança Pública publicou nas redes sociais imagens que diz serem dos ferimentos do agente envolvido no caso. O post é acompanhado de um breve texto: “As melhoras ao colega e espero que as análises sejam todas negativas a doenças graves”.

Nas imagens do post são visíveis marcas nos braços e nas mãos de alguém - não é possível verificar a identidade nas fotografias. As fotografias em causa são alegadamente de Carlos Calhas, o agente da PSP que apresentou queixa de Cláudia Simões, uma mulher de 42 anos que foi detida na noite de domingo e que também já apresentou queixa contra este polícia por se queixar de ter sido agredida com violência

Esta terça-feira, a PSP confirmou a abertura de um inquérito às alegadas agressões de que terá sido vítima a mulher de 42 anos às mãos do agente da PSP na Amadora. O incidente ocorreu na noite de 19 de janeiro e foi entretanto divulgado nas redes sociais.

O Sindicato Unificado da Polícia de Segurança Pública define-se como uma organização sindical “autónoma e independente do Estado, dos governos, das confissões religiosas ou quaisquer organizações de natureza político ou partidárias”.

A direção do sindicato é dirigida por Ernesto Peixoto Rodrigues, agente principal da PSP que em julho deste ano foi alvo de uma pena disciplinar de aposentação compulsiva por parte do Ministério da Administração Interna - consiste na passagem forçada à situação de aposentação, com cessação do vínculo funcional, e são aplicáveis às infrações disciplinares muito graves.

Em causa estava o facto de ter faltado ao serviço sem justificação 83 dias seguidos. Peixoto Rodrigues foi também o número 10 na lista da coligação Basta!, que nas eleições europeias de maio teve como cabeça de lista o líder do Chega, André Ventura.

No mesmo post, o sindicato critica ainda a defesa da mulher, que considera que está a ser “orquestrada pelo ódiomor de brancos”.

O Sindicato Unificado da Polícia de Segurança Pública publicou nas redes sociais imagens que diz serem dos ferimentos do agente envolvido no caso. O post é acompanhado de um breve texto: “As melhoras ao colega e espero que as análises sejam todas negativas a doenças graves”.

Nas imagens do post são visíveis marcas nos braços e nas mãos de alguém - não é possível verificar a identidade nas fotografias. As fotografias em causa são alegadamente de Carlos Calhas, o agente da PSP que apresentou queixa de Cláudia Simões, uma mulher de 42 anos que foi detida na noite de domingo e que também já apresentou queixa contra este polícia por se queixar de ter sido agredida com violência

Esta terça-feira, a PSP confirmou a abertura de um inquérito às alegadas agressões de que terá sido vítima a mulher de 42 anos às mãos do agente da PSP na Amadora. O incidente ocorreu na noite de 19 de janeiro e foi entretanto divulgado nas redes sociais.

O Sindicato Unificado da Polícia de Segurança Pública define-se como uma organização sindical “autónoma e independente do Estado, dos governos, das confissões religiosas ou quaisquer organizações de natureza político ou partidárias”.

A direção do sindicato é dirigida por Ernesto Peixoto Rodrigues, agente principal da PSP que em julho deste ano foi alvo de uma pena disciplinar de aposentação compulsiva por parte do Ministério da Administração Interna - consiste na passagem forçada à situação de aposentação, com cessação do vínculo funcional, e são aplicáveis às infrações disciplinares muito graves.

Em causa estava o facto de ter faltado ao serviço sem justificação 83 dias seguidos. Peixoto Rodrigues foi também o número 10 na lista da coligação Basta!, que nas eleições europeias de maio teve como cabeça de lista o líder do Chega, André Ventura.

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