Ventura chegou atrasado, fez acusações a Joacine e Cotrim de Figueiredo e depois saiu em protesto de reunião

24-01-2020
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O deputado único do Chega esteve presente esta sexta-feira apenas durante meia hora na reunião do grupo de trabalho para a alteração do regimento da Assembleia da República, tendo abandonando o encontro em protesto.

Depois de ter chegado atrasado à reunião, André Ventura lamentou que os maiores partidos estejam a “burocratizar” o direito de apresentação de votos e acusou ainda os deputados únicos do Livre e da Iniciativa Liberal de serem cúmplices de uma estratégia para “limitar a ação política” do partido no Parlamento.

Em resposta à acusação, a deputada do Livre, Joacine Katar Moreira, pediu “ética” a André Ventura. O deputado da Iniciativa Liberal, João Cotrim Figueiredo, propôs por sua vez que um voto subisse diretamente para deliberação em plenário se fosse subscrito por mais do que um partido.

Já o deputado do PSD Pedro Rodrigues lamentou que o deputado único do Livre não participe nas reuniões do Grupo de Trabalho para racionalizar os votos objeto de deliberação em plenário no Parlamento.

“Na verdade, nunca antes se tinha discutido a limitação do uso da figura dos votos e, logo agora que o Chega faz deles uso recorrente, vem a justificação absurda de falta de tempo para tratar destas matérias. Falta de tempo! Quem poderia imaginar que um dia o Parlamento invocaria falta de tempo para limitar os direitos dos deputados e o debate político”, reage André Ventura em comunicado.

Considerando que este foi “um dos mais tristes episódios desta legislatura”, o deputado único do Chega manifesta-se ainda apreensivo face à limitação dos direitos dos deputados únicos no futuro.

No próximo dia 3 de fevereiro está agendada outra reunião do grupo de trabalho para continuar a discussão da alteração do regimento do Parlamento.

O deputado único do Chega esteve presente esta sexta-feira apenas durante meia hora na reunião do grupo de trabalho para a alteração do regimento da Assembleia da República, tendo abandonando o encontro em protesto.

Depois de ter chegado atrasado à reunião, André Ventura lamentou que os maiores partidos estejam a “burocratizar” o direito de apresentação de votos e acusou ainda os deputados únicos do Livre e da Iniciativa Liberal de serem cúmplices de uma estratégia para “limitar a ação política” do partido no Parlamento.

Em resposta à acusação, a deputada do Livre, Joacine Katar Moreira, pediu “ética” a André Ventura. O deputado da Iniciativa Liberal, João Cotrim Figueiredo, propôs por sua vez que um voto subisse diretamente para deliberação em plenário se fosse subscrito por mais do que um partido.

Já o deputado do PSD Pedro Rodrigues lamentou que o deputado único do Livre não participe nas reuniões do Grupo de Trabalho para racionalizar os votos objeto de deliberação em plenário no Parlamento.

“Na verdade, nunca antes se tinha discutido a limitação do uso da figura dos votos e, logo agora que o Chega faz deles uso recorrente, vem a justificação absurda de falta de tempo para tratar destas matérias. Falta de tempo! Quem poderia imaginar que um dia o Parlamento invocaria falta de tempo para limitar os direitos dos deputados e o debate político”, reage André Ventura em comunicado.

Considerando que este foi “um dos mais tristes episódios desta legislatura”, o deputado único do Chega manifesta-se ainda apreensivo face à limitação dos direitos dos deputados únicos no futuro.

No próximo dia 3 de fevereiro está agendada outra reunião do grupo de trabalho para continuar a discussão da alteração do regimento do Parlamento.

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