Política de coesão moderna e flexível

27-06-2020
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"A retoma da indústria transformadora faz-se reforçando toda a sua cadeia de valor, é um processo de inteligência coletiva e acredito que a banca, mas também o Governo, tem um papel muito importante na capitalização das empresas. É esta que as vai tornar mais fortes nem que isso implique que temporariamente o Estado ou a banca entre para o capital das empresas", referiu Ana Abrunhosa, ministra na 3.ª webconferência PME no Radar, uma iniciativa do Jornal de Negócios e do Santander. "Passado este período mais difícil as empresas poderiam retomar o capital, mas não podemos perder o know-how, o capital, os empresários e as empresas de grande valor que temos."

Como explicou Ana Abrunhosa, o terciário é que absorve mais trabalhadores, tem mais empresas e volume de negócios e são os que estão a ser profundamente afetados por esta pandemia. Mas é o setor secundário que representa maior percentagem das exportações. Tem a ver com a sua competitividade nos mercados globais e é o que consegue resistir melhor aos ciclos de recessão da economia, mantém os postos de trabalho mas é aquele que menos emprego gera nas fases de expansão.

Os serviços, como o turismo e a restauração, são os que expandem em fase de retoma, mas que nas fases de recessão se retraem de forma mais desproporcional e que é mais volátil. "O turismo não vai poder absorver os desempregados, por isso temos de aumentar a nossa base industrial porque é a que mantém o emprego sustentável, e é uma tendência dos últimos 40 anos", sublinhou Ana Abrunhosa.

Nova indústria

"Este reforço da indústria vai ter de significar uma indústria nova. O desenvolvimento desta indústria depende do desenvolvimento de um conjunto de serviços importantes como as áreas tecnológicas, de marketing, certificação, comercial. Tenho muita dificuldade em falar apenas de indústria transformadora, de parte da produção, ou fileiras de produção. Prefiro o conceito de cadeias de valor. É importante ter produção nacional, mas para ser competitiva temos de juntar um conjunto de setores de serviços", referiu a ministra da Coesão Territorial.

O reforço da indústria passa e tem o contributo de polos de conhecimento que são muito importantes para o desenvolvimento tecnológico da indústria transformadora, pois a produção tem de incorporar cada vez mais conhecimento e mais tecnologia.

Esta nova indústria deve assegurar a nossa autossuficiência em produtos e equipamentos essenciais, que esta crise tornou demasiado evidente, mas também responder à mudança consolidada nos hábitos de consumo, em que há cada vez maiores preocupações dos consumidores em relação às questões ambientais, sociais subjacentes aos bens de consumo.

A retoma da indústria transformadora é um processo de inteligência coletiva. É no combate à pandemia e na ajuda à retoma que a política de coesão faz mais sentido. É no combate à pandemia e na ajuda à retoma que a política de coesão faz mais sentido. ana abrunhosa

Ministra da Coesão Territorial

"A retoma da indústria transformadora faz-se reforçando toda a sua cadeia de valor, é um processo de inteligência coletiva e acredito que a banca, mas também o Governo, tem um papel muito importante na capitalização das empresas. É esta que as vai tornar mais fortes nem que isso implique que temporariamente o Estado ou a banca entre para o capital das empresas", referiu Ana Abrunhosa, ministra na 3.ª webconferência PME no Radar, uma iniciativa do Jornal de Negócios e do Santander. "Passado este período mais difícil as empresas poderiam retomar o capital, mas não podemos perder o know-how, o capital, os empresários e as empresas de grande valor que temos."

Como explicou Ana Abrunhosa, o terciário é que absorve mais trabalhadores, tem mais empresas e volume de negócios e são os que estão a ser profundamente afetados por esta pandemia. Mas é o setor secundário que representa maior percentagem das exportações. Tem a ver com a sua competitividade nos mercados globais e é o que consegue resistir melhor aos ciclos de recessão da economia, mantém os postos de trabalho mas é aquele que menos emprego gera nas fases de expansão.

Os serviços, como o turismo e a restauração, são os que expandem em fase de retoma, mas que nas fases de recessão se retraem de forma mais desproporcional e que é mais volátil. "O turismo não vai poder absorver os desempregados, por isso temos de aumentar a nossa base industrial porque é a que mantém o emprego sustentável, e é uma tendência dos últimos 40 anos", sublinhou Ana Abrunhosa.

Nova indústria

"Este reforço da indústria vai ter de significar uma indústria nova. O desenvolvimento desta indústria depende do desenvolvimento de um conjunto de serviços importantes como as áreas tecnológicas, de marketing, certificação, comercial. Tenho muita dificuldade em falar apenas de indústria transformadora, de parte da produção, ou fileiras de produção. Prefiro o conceito de cadeias de valor. É importante ter produção nacional, mas para ser competitiva temos de juntar um conjunto de setores de serviços", referiu a ministra da Coesão Territorial.

O reforço da indústria passa e tem o contributo de polos de conhecimento que são muito importantes para o desenvolvimento tecnológico da indústria transformadora, pois a produção tem de incorporar cada vez mais conhecimento e mais tecnologia.

Esta nova indústria deve assegurar a nossa autossuficiência em produtos e equipamentos essenciais, que esta crise tornou demasiado evidente, mas também responder à mudança consolidada nos hábitos de consumo, em que há cada vez maiores preocupações dos consumidores em relação às questões ambientais, sociais subjacentes aos bens de consumo.

A retoma da indústria transformadora é um processo de inteligência coletiva. É no combate à pandemia e na ajuda à retoma que a política de coesão faz mais sentido. É no combate à pandemia e na ajuda à retoma que a política de coesão faz mais sentido. ana abrunhosa

Ministra da Coesão Territorial

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