UAlg tem um «papel fundamental» na transformação estrutural da região

16-12-2020
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Ana Abrunhosa esteve esta manhã nos campi da Universidade do Algarve (UAlg), a propósito do 41º aniversário da academia, onde reconheceu que a região é das mais castigadas do país pela pandemia da COVID-19.

A ministra da Coesão Territorial presidiu a cerimónia de início das obras do futuro UALG TEC CAMPUS – Aceleradora de Empresas, no campus da Penha, no coração de Faro, projeto que mereceu os melhores elogios por parte da governante.

«É o melhor exemplo de aplicação de fundos europeus. Estamos a falar de um projeto que vai dar oportunidade às empresas de desenvolver o seu modelo de negócios, de encontrar fundos de financiamento, que vai permitir que trabalhem com investigadores, e que vai permitir a transferência e a cocriação de conhecimento. Portugal é beneficiário da solidariedade da Europa e isso significa colocar ao dispor do país, fundos para fazermos mudanças estruturais. Cada vez mais, temos de nos mentalizar que só enfrentamos os problemas e que só mudamos a nossa comunidade, a nossa economia, a maneira como a área social trabalha e a cultura, com conhecimento», referiu.

No entanto, Ana Abrunhosa, aproveitou para deixar um recado. «Este projeto que aqui estamos hoje a falar, se atrair empresas, se atrair investidores e investigadores de todo o país, vai implicar que o município de Faro tenha também a preocupação em garantir habitação».

«Em grande parte dos projetos como este, que temos hoje no país, a primeira preocupação para as pessoas que vieram de fora é a dificuldade em encontrar casa», sublinhou.

Em relação à verba adicional de 300 milhões de euros destinada à região através de fundos da União Europeia, devido à quebra no turismo, a ministra defendeu que «uma fatia deve ser para a Universidade do Algarve».

«Não tenho dúvida nenhuma que a Universidade terá um papel muito importante para que a região possa diversificar a sua base económica e social, para que ultrapasse este momento tão difícil que está a viver. Não será de um momento para o outro, vai causar dor, mas penso que com o envolvimento de todos, das autarquias, de todos nós, se fará a recuperação. É muito importante que valorizemos todos a importância do conhecimento na transformação estrutural da região do Algarve», afirmou.

Até porque a efeméride assim o justifica. «Estes 41 anos dão à UAlg uma grande responsabilidade nesta mudança que o país tem de fazer e que a pandemia veio sublinhar. Penso que está à altura do desafio».

Este ano letivo, a academia, «teve um grande número de candidatos, o que significa que é atrativa para as famílias formarem os seus filhos, que os seus centros de investigação se destacam pela qualidade e que cada vez mais se internacionaliza. Tudo isto dá-me uma grande confiança na mudança que a região vai ter de fazer, até porque vai continuar a sofrer depois da pandemia, para ser uma região mais competitiva e menos dependente apenas de uma atividade económica».

«Estamos numa fase muito especial, em que estamos a concluir o Portugal 2020, para o ano iniciamos o Portugal 2030 e em simultâneo temos o Plano de Recuperação e Resiliência. É muito importante que vão ao encontro das especificidades e das necessidades de cada região».

«A solução para resolver o choque da pandemia no Algarve terá que ser completamente diferente das soluções que serão desenhadas para Lisboa e para o Porto», sublinhou.

Neste momento, «o nosso problema não é de recursos. Temos de definir os objetivos e o caminho que temos de percorrer para os utilizar. Isso implica fazermos contas e as escolhas certas. No caso do Plano de Recuperação e Resiliência temos de aplicar estas verbas até 2026 e tem de ser um investimento estrutural».

O UALG TEC CAMPUS tem como principal objetivo a dinamização e expansão do ecossistema tecnológico da região, a nível nacional e internacional, para as áreas das tecnologias da informação, impulsionando uma mudança favorável na economia e sociedade regional e nacional.

É cofinanciado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional da União Europeia, através do Programa Operacional Regional do Algarve 2014-2020 (CRESC ALGARVE 2020).

Na segunda parte da visita, Ana Abrunhosa visitou ainda investimentos em inovação na área da saúde no campus de Gambelas.

«Uma das áreas de futuro para o Algarve é explorar as oportunidades para o envelhecimento ativo. Para isso precisamos das autarquias, da Universidade e de conhecimento. A ciência pode ajudar a resolver problemas, não apenas das empresas, mas também da comunidade, das autarquias, e da área social que é demasiado importante e precisa de ter pessoas qualificadas e respostas cada vez mais inovadoras», disse ainda aos jornalistas.

Ana Abrunhosa esteve esta manhã nos campi da Universidade do Algarve (UAlg), a propósito do 41º aniversário da academia, onde reconheceu que a região é das mais castigadas do país pela pandemia da COVID-19.

A ministra da Coesão Territorial presidiu a cerimónia de início das obras do futuro UALG TEC CAMPUS – Aceleradora de Empresas, no campus da Penha, no coração de Faro, projeto que mereceu os melhores elogios por parte da governante.

«É o melhor exemplo de aplicação de fundos europeus. Estamos a falar de um projeto que vai dar oportunidade às empresas de desenvolver o seu modelo de negócios, de encontrar fundos de financiamento, que vai permitir que trabalhem com investigadores, e que vai permitir a transferência e a cocriação de conhecimento. Portugal é beneficiário da solidariedade da Europa e isso significa colocar ao dispor do país, fundos para fazermos mudanças estruturais. Cada vez mais, temos de nos mentalizar que só enfrentamos os problemas e que só mudamos a nossa comunidade, a nossa economia, a maneira como a área social trabalha e a cultura, com conhecimento», referiu.

No entanto, Ana Abrunhosa, aproveitou para deixar um recado. «Este projeto que aqui estamos hoje a falar, se atrair empresas, se atrair investidores e investigadores de todo o país, vai implicar que o município de Faro tenha também a preocupação em garantir habitação».

«Em grande parte dos projetos como este, que temos hoje no país, a primeira preocupação para as pessoas que vieram de fora é a dificuldade em encontrar casa», sublinhou.

Em relação à verba adicional de 300 milhões de euros destinada à região através de fundos da União Europeia, devido à quebra no turismo, a ministra defendeu que «uma fatia deve ser para a Universidade do Algarve».

«Não tenho dúvida nenhuma que a Universidade terá um papel muito importante para que a região possa diversificar a sua base económica e social, para que ultrapasse este momento tão difícil que está a viver. Não será de um momento para o outro, vai causar dor, mas penso que com o envolvimento de todos, das autarquias, de todos nós, se fará a recuperação. É muito importante que valorizemos todos a importância do conhecimento na transformação estrutural da região do Algarve», afirmou.

Até porque a efeméride assim o justifica. «Estes 41 anos dão à UAlg uma grande responsabilidade nesta mudança que o país tem de fazer e que a pandemia veio sublinhar. Penso que está à altura do desafio».

Este ano letivo, a academia, «teve um grande número de candidatos, o que significa que é atrativa para as famílias formarem os seus filhos, que os seus centros de investigação se destacam pela qualidade e que cada vez mais se internacionaliza. Tudo isto dá-me uma grande confiança na mudança que a região vai ter de fazer, até porque vai continuar a sofrer depois da pandemia, para ser uma região mais competitiva e menos dependente apenas de uma atividade económica».

«Estamos numa fase muito especial, em que estamos a concluir o Portugal 2020, para o ano iniciamos o Portugal 2030 e em simultâneo temos o Plano de Recuperação e Resiliência. É muito importante que vão ao encontro das especificidades e das necessidades de cada região».

«A solução para resolver o choque da pandemia no Algarve terá que ser completamente diferente das soluções que serão desenhadas para Lisboa e para o Porto», sublinhou.

Neste momento, «o nosso problema não é de recursos. Temos de definir os objetivos e o caminho que temos de percorrer para os utilizar. Isso implica fazermos contas e as escolhas certas. No caso do Plano de Recuperação e Resiliência temos de aplicar estas verbas até 2026 e tem de ser um investimento estrutural».

O UALG TEC CAMPUS tem como principal objetivo a dinamização e expansão do ecossistema tecnológico da região, a nível nacional e internacional, para as áreas das tecnologias da informação, impulsionando uma mudança favorável na economia e sociedade regional e nacional.

É cofinanciado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional da União Europeia, através do Programa Operacional Regional do Algarve 2014-2020 (CRESC ALGARVE 2020).

Na segunda parte da visita, Ana Abrunhosa visitou ainda investimentos em inovação na área da saúde no campus de Gambelas.

«Uma das áreas de futuro para o Algarve é explorar as oportunidades para o envelhecimento ativo. Para isso precisamos das autarquias, da Universidade e de conhecimento. A ciência pode ajudar a resolver problemas, não apenas das empresas, mas também da comunidade, das autarquias, e da área social que é demasiado importante e precisa de ter pessoas qualificadas e respostas cada vez mais inovadoras», disse ainda aos jornalistas.

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