Governo tinha 90 milhões para apoiar criação de emprego. Dois meses depois, pedidos superaram os 487 milhões

17-09-2020
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SociedadeGoverno tinha 90 milhões para apoiar criação de emprego. Dois meses depois, pedidos superaram os 487 milhões10:27Nas aldeias de xisto da Lousã, Ana Abrunhosa não escorrega nem se desvia da estratégia de dar visibilidade ao interiorProcura de apoios para fomentar a economia no Interior do país ultrapassou os 272 milhões de euros e foi “avassaladora”, garante a Ministra da Coesão Territorial ao “Público”. Reforço das verbas do programa poderá acontecer, mas primeiro é preciso analisar bem as candidaturas e escolher só os "bons projetos"ExpressoO programa do Governo lançado em julho para apoiar a criação de emprego teve uma verba inicial de 90 milhões. Agora, dois meses depois e terminada a primeira fase da iniciativa, a procura excedeu largamente essa verba: foram pedidos 487,5 milhões, distribuídos por 4434 candidaturas. Por isso, a ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, não garante que seja aberta uma segunda-fase. “O que posso afirmar”, disse a governante ao “Público”, é que “esta medida provou ser eficaz e ser necessária, pelo que vai continuar a existir no próximo ciclo, com as adaptações que forem necessárias”. Ana Abrunhosa garante que “o objectivo era apoiar a criação de 1600 postos de trabalho e com esta procura já se pode dar esse objectivo como garantido”. A medida avançou com três programas distintos, explica o “Público”: o +CO3SO Empreendedorismo Social, o +CO3SO Emprego Urbano e o +CO3SO Emprego Interior. Na primeira área apareceram 263 candidaturas, para uma procura de fundos de 30 milhões de euros. Já a procura de apoios para criar postos de trabalho no interior foi mesmo “avassaladora: 2435 candidaturas, com uma procura de fundos de cerca 272 milhões de euros. A vertente urbana teve 1736 candidaturas, que totalizaram 195 milhões de euros. Sobre se o programa vai ser reforçado no futuro, hipótese avançada há dois meses, a ministra mostra cautela. “Aqui não estamos a falar de um reforço. Os reforços são pequenos aumentos, aqui é uma mega inundação, uma procura avassaladora. (...) Mas vamos ver os projectos. Se tivermos condições de reforçar, reforçaremos sempre que estiverem em causa bons projectos. Mas só podemos dar essa garantia depois de analisar as candidaturas, uma análise que deverá ser feita num período rápido”, afirmou.RelacionadosCovid-19. Governo prepara programa para apoio à produção nacional22-08-2020Joana Nunes MateusAna Abrunhosa, ministra da Coesão: “Vamos poder financiar a 100%”17-05-2020ÚltimasHá uma nova campanha na calha na guerra ao plástico, mas continuam a existir lóbis no contra ataque Há 12 minutosCarla TomásInvestigadores portugueses escrevem carta na Science para pressionar o Governo português a desistir do aeroporto do MontijoHá 36 minutosLusaFalta de casas. Sector imobiliário considera positiva intervenção do Estado no mercado da habitaçãoHá 54 minutosHelder C. MartinsPME sem forma adequada para evitar insolvência e recuperarHá 58 minutosAnabela CamposProcesso Eurofin: Banco de Portugal aplica nova coima de €4 milhões a SalgadoHá uma horaPedro CandeiasDiogo CavaleiroJamila Madeira: "Volto para o Parlamento e o meu papel na política continua"Há uma horaLusaPresidente deu posse a cinco novos secretários de Estado numa cerimónia restrita17:28LusaBeatriz Batarda: “Ler um bom jornal é um intermédio entre a literatura e um discurso coloquial do planeta”17:12João Miguel SalvadorRúben Tiago PereiraTiago Pereira SantosTiago MirandaADSE. Alargamento aos contratos individuais de trabalho em risco17:06Ana Sofia SantosPortuguês lidera agência europeia de navegação por satélite17:02Virgílio Azevedo

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