Há cada vez mais empresas a reinventar a produção

16-06-2020
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A ministra da Coesão Territorial destacou hoje a “avalanche” de candidaturas a financiamento comunitário de empresas que reinventaram a sua produção por causa da COVID-19, adiantando que os valores já ultrapassam os 100 milhões de euros.

Em Vila Nova de Famalicão, no final de uma visita à fábrica de algodão Hidrofer, Ana Abrunhosa disse ainda que os programas operacionais regionais já quadruplicaram a dotação que tinham.

«Tivemos, de forma surpreendente, uma avalanche de candidaturas e os programas operacionais regionais quadruplicaram a dotação que tinham, e, portanto, neste momento estimamos vir a apoiar projectos num montante superior a 100 milhões de euros», referiu.

Os projectos aprovados são financiados em 80% a fundo perdido e os seus prazos de execução têm de ser obrigatoriamente curtos.

«Já temos um conjunto de avisos para empresas que adaptaram a sua produção para ajudar a combater a pandemia», referiu.

Como exemplo, apontou o caso da Hidrofer, que normalmente se dedicada à produção de cotonetes, discos de limpeza e outros produtos de algodão mas que, com a pandemia, começou também a produzir zaragatoas, para os testes de despistagem à COVID-19.

Isto, como salientou Ana Abrunhosa, numa fase em que Portugal «estava totalmente dependente do exterior e em que as zaragatoas escasseavam».

«Esta empresa, usando todo o conhecimento e know how que tem, passou a produzir zaragatoas», disse a ministra.

Para a governante, aquele é «um excelente exemplo» de projectos que o Governo quer apoiar, não só porque estimulam a produção nacional de produtos de que o país era dependente do exterior, mas também porque podem ser exportados.

Ana Abrunhosa vincou que a reinvenção da produção foi ainda uma maneira de muitas empresas não fazerem lay-off e aumentarem a sua competitividade, «com produtos que representam maior valor acrescentado».

A ministra da Coesão Territorial lembrou que o quadro comunitário Portugal 2020 está em fase de conclusão e que esta ocasião é sempre uma oportunidade para reprogramar os programas operacionais regionais, que representam quase oito mil milhões de euros.

«Considerando que estamos na parte final do quadro comunitário e considerando a pandemia, porque o mundo mudou, estamos a reprogramar, a canalizar as verbas para áreas como esta [empresarial], mas também é muito importante nesta fase de pandemia estimular o investimento público, no nosso caso sobretudo municipal», afirmou.

Assim, a ministra está a reunir com as comunidades intermunicipais (CIM) e os presidentes de câmara, para concertar a forma de acelera a execução do Portugal 2020 no contexto dos programas operacionais regionais.

Nesta semana, a governante está a ter reuniões com CIM e autarcas da região norte. «O objectivo é colocar as verbas rapidamente na economia», disse ainda Ana Abrunhosa.

A ministra da Coesão Territorial destacou hoje a “avalanche” de candidaturas a financiamento comunitário de empresas que reinventaram a sua produção por causa da COVID-19, adiantando que os valores já ultrapassam os 100 milhões de euros.

Em Vila Nova de Famalicão, no final de uma visita à fábrica de algodão Hidrofer, Ana Abrunhosa disse ainda que os programas operacionais regionais já quadruplicaram a dotação que tinham.

«Tivemos, de forma surpreendente, uma avalanche de candidaturas e os programas operacionais regionais quadruplicaram a dotação que tinham, e, portanto, neste momento estimamos vir a apoiar projectos num montante superior a 100 milhões de euros», referiu.

Os projectos aprovados são financiados em 80% a fundo perdido e os seus prazos de execução têm de ser obrigatoriamente curtos.

«Já temos um conjunto de avisos para empresas que adaptaram a sua produção para ajudar a combater a pandemia», referiu.

Como exemplo, apontou o caso da Hidrofer, que normalmente se dedicada à produção de cotonetes, discos de limpeza e outros produtos de algodão mas que, com a pandemia, começou também a produzir zaragatoas, para os testes de despistagem à COVID-19.

Isto, como salientou Ana Abrunhosa, numa fase em que Portugal «estava totalmente dependente do exterior e em que as zaragatoas escasseavam».

«Esta empresa, usando todo o conhecimento e know how que tem, passou a produzir zaragatoas», disse a ministra.

Para a governante, aquele é «um excelente exemplo» de projectos que o Governo quer apoiar, não só porque estimulam a produção nacional de produtos de que o país era dependente do exterior, mas também porque podem ser exportados.

Ana Abrunhosa vincou que a reinvenção da produção foi ainda uma maneira de muitas empresas não fazerem lay-off e aumentarem a sua competitividade, «com produtos que representam maior valor acrescentado».

A ministra da Coesão Territorial lembrou que o quadro comunitário Portugal 2020 está em fase de conclusão e que esta ocasião é sempre uma oportunidade para reprogramar os programas operacionais regionais, que representam quase oito mil milhões de euros.

«Considerando que estamos na parte final do quadro comunitário e considerando a pandemia, porque o mundo mudou, estamos a reprogramar, a canalizar as verbas para áreas como esta [empresarial], mas também é muito importante nesta fase de pandemia estimular o investimento público, no nosso caso sobretudo municipal», afirmou.

Assim, a ministra está a reunir com as comunidades intermunicipais (CIM) e os presidentes de câmara, para concertar a forma de acelera a execução do Portugal 2020 no contexto dos programas operacionais regionais.

Nesta semana, a governante está a ter reuniões com CIM e autarcas da região norte. «O objectivo é colocar as verbas rapidamente na economia», disse ainda Ana Abrunhosa.

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