Governo prolonga tabu na função pública e fecha orçamento sem definir aumentos

30-09-2020
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“Inaceitável.” “Uma vergonha.” “Desrespeito pela negociação coletiva.” Estas foram algumas das expressões que o Expresso ouviu dos sindicatos da Administração Pública a propósito dos aumentos salariais da função pública no próximo ano. Tudo porque com a votação do Orçamento do Estado para 2019 (OE/2019) já a decorrer na especialidade, continuam às escuras sobre os planos do Governo. E, segundo apurou o Expresso, assim vão continuar até depois da votação final global do documento, agendada para esta quinta-feira.

“Não temos nenhuma indicação. Não recebemos qualquer proposta, nem sequer resposta ao conjunto de reivindicações que apresentámos e que iam além dos aumentos salariais. Desde 12 de outubro que não há qualquer reunião com as Finanças e não há nada agendado. Está tudo parado, foi tudo suspenso, até as negociações sobre outras matérias que estavam a decorrer”, diz José Abraão, dirigente da FESAP (afeta à UGT). O sindicalista, que é também membro da comissão política do PS, sobe de tom: “É inaceitável esta desconsideração pela negociação coletiva. Nunca vimos nada assim. Não fecham a porta a aumentos, como outros governos, mas procuram iludir a questão”. Por isso, a FESAP enviou na semana passada uma carta aberta ao primeiro-ministro, António Costa.

“Inaceitável.” “Uma vergonha.” “Desrespeito pela negociação coletiva.” Estas foram algumas das expressões que o Expresso ouviu dos sindicatos da Administração Pública a propósito dos aumentos salariais da função pública no próximo ano. Tudo porque com a votação do Orçamento do Estado para 2019 (OE/2019) já a decorrer na especialidade, continuam às escuras sobre os planos do Governo. E, segundo apurou o Expresso, assim vão continuar até depois da votação final global do documento, agendada para esta quinta-feira.

“Não temos nenhuma indicação. Não recebemos qualquer proposta, nem sequer resposta ao conjunto de reivindicações que apresentámos e que iam além dos aumentos salariais. Desde 12 de outubro que não há qualquer reunião com as Finanças e não há nada agendado. Está tudo parado, foi tudo suspenso, até as negociações sobre outras matérias que estavam a decorrer”, diz José Abraão, dirigente da FESAP (afeta à UGT). O sindicalista, que é também membro da comissão política do PS, sobe de tom: “É inaceitável esta desconsideração pela negociação coletiva. Nunca vimos nada assim. Não fecham a porta a aumentos, como outros governos, mas procuram iludir a questão”. Por isso, a FESAP enviou na semana passada uma carta aberta ao primeiro-ministro, António Costa.

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