Visitas com hora marcada e, por Fátima, uma vela em cada casa. As notícias do dia em Portugal

20-05-2020
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No regresso às aulas, na reabertura das creches, nas visitas aos lares que poderão voltar a acontecer. Entre males piores, o novo vírus chegou para nos encher de normas e, enquanto se ensaiam os passos de volta ao que eram as nossas vidas, surgem as recomendações que devemos acatar.

Vai ser difícil nos jardins infantis, garantem as instituições, mas aos adultos compete zelar pela segurança dos mais novos, disse a diretora-geral da Saúde. Aos mais velhos, os alunos que regressam ao regime de aulas presenciais, as indicações é para que sejam organizados por grupos para se cruzarem o menos possível no espaço escolar, devem usar sempre máscaras e não esquecer de desinfetar as mãos à entrada e saída da escola.

A cada grupo de alunos deve ser atribuída uma zona da escola e uma sala de aula para impedir a contaminação por covid-19, determina uma norma da Direção-Geral da Saúde (DGS), publicada esta segunda-feira. Entre outras orientações está ainda a recomendação para que seja mantido um distanciamento físico de 1,5 a dois metros, fora e dentro da sala de aula.

Já o reinício das visitas aos lares, a partir de 18 de maio, traz outro conjunto de disposições – divulgadas também esta segunda-feira. O agendamento prévio das visitas, que não devem exceder os 90 minutos, e “um registo de visitantes por data, hora, nome, contacto e residente visitado” constam no documento da DGS. Numa fase inicial, a recomendação é para que o número de visitas seja limitado a um visitante por utente e uma visita semanal.

Sem peregrinos, este ano a Igreja apela a uma "peregrinação espiritual" à Cova de Iria, seguida pela televisão ou pela net e com uma vela em cada casa. Em Fátima, só estará D. António Marto, funcionários e sacerdotes do Santuário, uma novidade em 103 anos de História – que são mais que o número de presenças no recinto, por força da pandemia limitado a uma centena.

Depois do lay-off, podem seguir-se despedimentos. Durante a apresentação do inquérito às empresas sobre o lay-off, um estudo promovido pela Confederação da Indústria (CIP) em parceria com o ISCTE, José Couto, presidente da Associação de fabricantes para a Indústria Automóvel (AFIA), admitiu que o abrandamento da economia e a retração do consumo poderá levar as unidades de produção a suspender novamente atividade a curto prazo. Se isso acontecer, nem o lay-off simplificado, requerido por 90% das empresas do sector, salvará 12 mil postos de trabalho em Portugal.

O vírus fez mossa em quase todos os sectores. Por exemplo, pos cada espetáculo cancelado em Portugal, até 31 de março, 18 artistas, 1,3 profissionais de produção e 2,5 técnicos ficaram sem rendimento.

Os resultados constam de um inquérito promovido pela Fundação GDA (Gestão dos Direitos dos Artistas), o mesmo onde se lê que a maioria dos espetáculos cancelados afetou a Música (2.964), seguindo-se o Teatro (1.048) e a Dança (100).

Sobre a "situação dificílima" de muitas famílias, provocada pela pandemia de covid-19, falaram a Federação dos Bancos Alimentares e a Caritas Portuguesa. Um problema sem "fim à vista" e que pode ser agravado por um aumento do desemprego a seguir ao 'lay-off’, disseram.

Recebidas por Marcelo Rebelo de Sousa em audiência no Palácio de Belém, ambas as instituições defenderam que devem ser revistos os apoios sociais, como o Rendimento Social de Inserção

Aumentou pouco (0,36%) o número de pessoas infetadas em Portugal. No boletim da DGS foram contabiizadas mais 98 novos casos e mais 9. Sem alteração ficou o total de pessoas recuperadas – 2549 - e o número de doentes em cuidados intensivos (112).

Admitindo que “ainda é cedo para balanços” e também recusando apresentar quais as consequências do desconfinamento, o secretário de Estado da Saúde sublinhou na conferência de imprensa desta manhã que “há uma consciência social e cívica muito grande”. “Estamos expectantes que esse balanço seja positivo”, referiu .

Entretanto, prepara-se um primeiro estudo mundial sobre os efeitos da pandemia na saúde física e mental das diferentes populações. O inquérito que lhe servirá de base inclui questões, entre outras, sobre “agressões físicas, pensamentos suicidas, consumo de informação sobre o vírus, hábitos de vida, consumo de substâncias, jogo patológico e atividade sexual”

Ao Expresso, Pedro Morgado, psiquiatra e um dos coordenadores do inquérito lançado em Portugal, explicou o objetivo: “Perceber de que forma a pandemia afetou os diferentes países e o impacto e consequências políticas públicas de combate ao vírus adotadas nesses mesmos países”. Trata-se de um estudo aberto, o que significa que qualquer cidadão português, residente ou não em Portugal, pode participar.

No regresso às aulas, na reabertura das creches, nas visitas aos lares que poderão voltar a acontecer. Entre males piores, o novo vírus chegou para nos encher de normas e, enquanto se ensaiam os passos de volta ao que eram as nossas vidas, surgem as recomendações que devemos acatar.

Vai ser difícil nos jardins infantis, garantem as instituições, mas aos adultos compete zelar pela segurança dos mais novos, disse a diretora-geral da Saúde. Aos mais velhos, os alunos que regressam ao regime de aulas presenciais, as indicações é para que sejam organizados por grupos para se cruzarem o menos possível no espaço escolar, devem usar sempre máscaras e não esquecer de desinfetar as mãos à entrada e saída da escola.

A cada grupo de alunos deve ser atribuída uma zona da escola e uma sala de aula para impedir a contaminação por covid-19, determina uma norma da Direção-Geral da Saúde (DGS), publicada esta segunda-feira. Entre outras orientações está ainda a recomendação para que seja mantido um distanciamento físico de 1,5 a dois metros, fora e dentro da sala de aula.

Já o reinício das visitas aos lares, a partir de 18 de maio, traz outro conjunto de disposições – divulgadas também esta segunda-feira. O agendamento prévio das visitas, que não devem exceder os 90 minutos, e “um registo de visitantes por data, hora, nome, contacto e residente visitado” constam no documento da DGS. Numa fase inicial, a recomendação é para que o número de visitas seja limitado a um visitante por utente e uma visita semanal.

Sem peregrinos, este ano a Igreja apela a uma "peregrinação espiritual" à Cova de Iria, seguida pela televisão ou pela net e com uma vela em cada casa. Em Fátima, só estará D. António Marto, funcionários e sacerdotes do Santuário, uma novidade em 103 anos de História – que são mais que o número de presenças no recinto, por força da pandemia limitado a uma centena.

Depois do lay-off, podem seguir-se despedimentos. Durante a apresentação do inquérito às empresas sobre o lay-off, um estudo promovido pela Confederação da Indústria (CIP) em parceria com o ISCTE, José Couto, presidente da Associação de fabricantes para a Indústria Automóvel (AFIA), admitiu que o abrandamento da economia e a retração do consumo poderá levar as unidades de produção a suspender novamente atividade a curto prazo. Se isso acontecer, nem o lay-off simplificado, requerido por 90% das empresas do sector, salvará 12 mil postos de trabalho em Portugal.

O vírus fez mossa em quase todos os sectores. Por exemplo, pos cada espetáculo cancelado em Portugal, até 31 de março, 18 artistas, 1,3 profissionais de produção e 2,5 técnicos ficaram sem rendimento.

Os resultados constam de um inquérito promovido pela Fundação GDA (Gestão dos Direitos dos Artistas), o mesmo onde se lê que a maioria dos espetáculos cancelados afetou a Música (2.964), seguindo-se o Teatro (1.048) e a Dança (100).

Sobre a "situação dificílima" de muitas famílias, provocada pela pandemia de covid-19, falaram a Federação dos Bancos Alimentares e a Caritas Portuguesa. Um problema sem "fim à vista" e que pode ser agravado por um aumento do desemprego a seguir ao 'lay-off’, disseram.

Recebidas por Marcelo Rebelo de Sousa em audiência no Palácio de Belém, ambas as instituições defenderam que devem ser revistos os apoios sociais, como o Rendimento Social de Inserção

Aumentou pouco (0,36%) o número de pessoas infetadas em Portugal. No boletim da DGS foram contabiizadas mais 98 novos casos e mais 9. Sem alteração ficou o total de pessoas recuperadas – 2549 - e o número de doentes em cuidados intensivos (112).

Admitindo que “ainda é cedo para balanços” e também recusando apresentar quais as consequências do desconfinamento, o secretário de Estado da Saúde sublinhou na conferência de imprensa desta manhã que “há uma consciência social e cívica muito grande”. “Estamos expectantes que esse balanço seja positivo”, referiu .

Entretanto, prepara-se um primeiro estudo mundial sobre os efeitos da pandemia na saúde física e mental das diferentes populações. O inquérito que lhe servirá de base inclui questões, entre outras, sobre “agressões físicas, pensamentos suicidas, consumo de informação sobre o vírus, hábitos de vida, consumo de substâncias, jogo patológico e atividade sexual”

Ao Expresso, Pedro Morgado, psiquiatra e um dos coordenadores do inquérito lançado em Portugal, explicou o objetivo: “Perceber de que forma a pandemia afetou os diferentes países e o impacto e consequências políticas públicas de combate ao vírus adotadas nesses mesmos países”. Trata-se de um estudo aberto, o que significa que qualquer cidadão português, residente ou não em Portugal, pode participar.

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