Câmara Corporativa: Arpão & Tridente, SA

23-12-2019
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O PS quer que a Procuradoria-Geral da República investigue os depoimentos — «indiciariamente inverdadeiros» — de Durão Barroso e Paulo Portas na comissão parlamentar de inquérito à aquisição de equipamentos militares, os quais entram em contradição com as conclusões da investigação que, na Alemanha, acabou com a condenação de dois ex-gestores da Ferrostaal, tendo ficado provado que Johann-Friedrich Haun e Hans-Peter Muehlenbeck subornaram o ex-cônsul honorário de Portugal em Munique, Juergen Adolff. O diplomata terá recebido 1,6 milhões de euros para facilitar contactos com o governo português.Recorrendo a esse processo judicial, José Magalhães fez alusão na Assembleia da República ao que apelidou de «três torpedos contra a mentira». O deputado do PS citou uma «conversa directa» entre o então primeiro-ministro Durão Barroso e Haun — uma conversa negada no depoimento escrito que o ex-primeiro-ministro enviou à comissão —, assim como encontros entre o então assessor de Durão Barroso, Mário David, e representantes alemães. E apontou também uma conversa entre Adolff e Portas, que terá decorrido em Fevereiro de 2004. À comissão de inquérito, Portas disse ter recusado um jantar com o cônsul, numa viagem a Munique, porque o seu chefe de gabinete lhe disse que era uma «pessoa maçadora».ADENDA — A intervenção completa de José Magalhães está aqui. A ver, a ver.

O PS quer que a Procuradoria-Geral da República investigue os depoimentos — «indiciariamente inverdadeiros» — de Durão Barroso e Paulo Portas na comissão parlamentar de inquérito à aquisição de equipamentos militares, os quais entram em contradição com as conclusões da investigação que, na Alemanha, acabou com a condenação de dois ex-gestores da Ferrostaal, tendo ficado provado que Johann-Friedrich Haun e Hans-Peter Muehlenbeck subornaram o ex-cônsul honorário de Portugal em Munique, Juergen Adolff. O diplomata terá recebido 1,6 milhões de euros para facilitar contactos com o governo português.Recorrendo a esse processo judicial, José Magalhães fez alusão na Assembleia da República ao que apelidou de «três torpedos contra a mentira». O deputado do PS citou uma «conversa directa» entre o então primeiro-ministro Durão Barroso e Haun — uma conversa negada no depoimento escrito que o ex-primeiro-ministro enviou à comissão —, assim como encontros entre o então assessor de Durão Barroso, Mário David, e representantes alemães. E apontou também uma conversa entre Adolff e Portas, que terá decorrido em Fevereiro de 2004. À comissão de inquérito, Portas disse ter recusado um jantar com o cônsul, numa viagem a Munique, porque o seu chefe de gabinete lhe disse que era uma «pessoa maçadora».ADENDA — A intervenção completa de José Magalhães está aqui. A ver, a ver.

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