“Indigno, torpe”: Mesquita Nunes responde aos ataques a Nádia Piazza

30-09-2020
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Desde que foi anunciado que Nádia Piazza integra, como independente, o grupo que irá redigir o programa eleitoral do CDS, a presidente da Associação de Apoio às Vítimas dos Incêndios de Pedrógão Grande foi alvo de ataques muito duros, sobretudo nas redes sociais, vindos sobretudo de pessoas ligadas ao PS ou próximas dos partidos da maioria de esquerda.

Adolfo Mesquita Nunes, vice-presidente do CDS que irá coordenar esse grupo de trabalho para o programa eleitoral, reagiu esta segunda-feira a esses ataques, que considera algo “indigno” e “torpe”.

Convidado para o episódio desta semana da Comissão Política, o podcast de política do Expresso, Mesquita Nunes aponta o dedo em particular a Estrela Serrano, uma das socialistas mais ativas na rede social Twitter. “Ao anunciar-se que a Nádia colaboraria connosco, como independente, surgiram várias vozes, das quais destaco Estrela Serrano, que de uma forma que considero indigna, torpe, diz: ‘Agora que se sabe que Nádia Piazza vai trabalhar no programa eleitoral do CDS, compreendem-se melhor as suas posições e atitudes de culpabilização e de hostilidade ao Governo’”, lembrou Mesquita Nunes, lendo na íntegra o tweet escrito no sábado pela antiga assessora de Mário Soares.

O vice do CDS recorda que Nádia Piazza perdeu um filho no fogos de Pedrógão e que “o seu trabalho como presidente da associação de vítimas tem sido um trabalho louvado por todos, não politizado”. Porém, frisa, “o único balanço que Estrela Serrano faz da atuação de Nádia Piazza é saber se está de acordo com o Governo ou não está. Isto é indigno, é torpe”, repete Mesquita Nunes.

“Todos os partidos são vítimas disso”

Para além de condenar a atitude da professora universitária, que é também membro do Conselho de Opinião da RTP, indicada pelos socialistas, Mesquita Nunes lamenta os efeitos que atitudes como esta têm na participação de independentes na vida política. “São pessoas como Estrela Serrano, que estão na praça pública e dificultam a vida política em Portugal e dificultam o alargamento que procuramos fazer, que todos os partidos querem fazer, à sociedade civil.”

“Sempre que entra alguém na política vindo do espaço independente aparece sempre um bando de vozes a bramir, a controlar se essa pessoa entra para o partido certo ou não. Infelizmente, esta estratégia dá resultados”, constata o “vice” do CDS, dando conta da “quantidade de gente que não quer entrar na política porque tem medo de ser na praça pública confrontada com gente desta, que ainda para mais tem voz, e que depois vão pesquisar os seus currículos até ao fim, pesquisar contradições e torná-las objeto de crítica”.

”De facto, este receio existe”, diz Mesquita Nunes, admitindo que “todos os partidos são vítimas disso, isto não é um problema de esquerda/direita”.

O coordenador do programa eleitoral do CDS explica ainda que o convite à presidente da associação das vítimas de Pedrógão tem a ver com “várias entrevistas” que esta deu em que “mostrou uma visão sobre o território, sobre o Interior, sobre as falhas que necessitam de ser colmatadas”.

Desde que foi anunciado que Nádia Piazza integra, como independente, o grupo que irá redigir o programa eleitoral do CDS, a presidente da Associação de Apoio às Vítimas dos Incêndios de Pedrógão Grande foi alvo de ataques muito duros, sobretudo nas redes sociais, vindos sobretudo de pessoas ligadas ao PS ou próximas dos partidos da maioria de esquerda.

Adolfo Mesquita Nunes, vice-presidente do CDS que irá coordenar esse grupo de trabalho para o programa eleitoral, reagiu esta segunda-feira a esses ataques, que considera algo “indigno” e “torpe”.

Convidado para o episódio desta semana da Comissão Política, o podcast de política do Expresso, Mesquita Nunes aponta o dedo em particular a Estrela Serrano, uma das socialistas mais ativas na rede social Twitter. “Ao anunciar-se que a Nádia colaboraria connosco, como independente, surgiram várias vozes, das quais destaco Estrela Serrano, que de uma forma que considero indigna, torpe, diz: ‘Agora que se sabe que Nádia Piazza vai trabalhar no programa eleitoral do CDS, compreendem-se melhor as suas posições e atitudes de culpabilização e de hostilidade ao Governo’”, lembrou Mesquita Nunes, lendo na íntegra o tweet escrito no sábado pela antiga assessora de Mário Soares.

O vice do CDS recorda que Nádia Piazza perdeu um filho no fogos de Pedrógão e que “o seu trabalho como presidente da associação de vítimas tem sido um trabalho louvado por todos, não politizado”. Porém, frisa, “o único balanço que Estrela Serrano faz da atuação de Nádia Piazza é saber se está de acordo com o Governo ou não está. Isto é indigno, é torpe”, repete Mesquita Nunes.

“Todos os partidos são vítimas disso”

Para além de condenar a atitude da professora universitária, que é também membro do Conselho de Opinião da RTP, indicada pelos socialistas, Mesquita Nunes lamenta os efeitos que atitudes como esta têm na participação de independentes na vida política. “São pessoas como Estrela Serrano, que estão na praça pública e dificultam a vida política em Portugal e dificultam o alargamento que procuramos fazer, que todos os partidos querem fazer, à sociedade civil.”

“Sempre que entra alguém na política vindo do espaço independente aparece sempre um bando de vozes a bramir, a controlar se essa pessoa entra para o partido certo ou não. Infelizmente, esta estratégia dá resultados”, constata o “vice” do CDS, dando conta da “quantidade de gente que não quer entrar na política porque tem medo de ser na praça pública confrontada com gente desta, que ainda para mais tem voz, e que depois vão pesquisar os seus currículos até ao fim, pesquisar contradições e torná-las objeto de crítica”.

”De facto, este receio existe”, diz Mesquita Nunes, admitindo que “todos os partidos são vítimas disso, isto não é um problema de esquerda/direita”.

O coordenador do programa eleitoral do CDS explica ainda que o convite à presidente da associação das vítimas de Pedrógão tem a ver com “várias entrevistas” que esta deu em que “mostrou uma visão sobre o território, sobre o Interior, sobre as falhas que necessitam de ser colmatadas”.

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