IP Telecom será responsável pelo cabo submarino que garante que existem comunicações nos Açores e Madeira

16-06-2020
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A gestão do cabo submarino está atualmente a cargo da Altice, antiga Portugal Telecom. Mas o tempo de vida dos cabos submarimos está a chegar ao fim e a empresa de Patrick Drahi, e liderada por Alexandre Fonseca, e não irá continuar a prestar este serviço.

O presidente da Anacom, João Cadete de Matos, está a ser ouvido no âmbito de uma audição regimental e na sequência de um requerimento do Bloco de Esquerda para analisar as questões de concorrência entre os operadores e as consequências para a implementação do 5G.

O ministro Pedro Nuno Santos avançou que o Governo iria tomar uma decisão relativa às recomendações face ao cabo submarino, e que nesse sentido iria haver um operador público responsável por este. "A IP Telecom será a empresa responsável pela gestão dos cabos submarinos e isso será feito em articulação com as autoridade regionais", esclareceu Cadete de Matos. A decisão vai ser tomada em breve em conselho de ministros.

"Tenho dito repetidas vezes" que a questão dos cabos submarinos dos Açores e Madeira é um "problema do país", que só tem "a ganhar com as plataformas atlânticas", frisou. O presidente do regulador defende que os cabos submarinos não só são relevantes como plataforma de comunicação Atlântica com a Europa e a América, mas também de proteção dos cidadãos, já podem ter um sensor que alerta para sismos e tsunamis, por exemplo. O cabo submarino faz 150 anos em 2020.

João Cadete de Matos considerou que o Governo "terá aceitado uma das recomendações do grupo de trabalho relativamente à existência de um operador público responsável pela gestão dos cabos submarinos". "É essencial que seja um operador grossista neutro, que assegure a qualidade do funcionamento" e os preços competitivos para que os Açores e a Madeira, e que "não tenham nenhuma descriminação quer quanto às ofertas, para que exista concorrência, quer quanto às capacidades" dos cabos submarinos.

Ou seja, o presidente da Anacom considera mais adequado ser operador neutro, e não nenhum dos que está no mercado a prestar o serviço. O facto de ser um operador que está no terreno a prestá-lo pode levantar obstáculos à concorrência. .

A Anacom tem no mandato de Cadete de Matos feito várias intervenções ao nível dos preços dos circuitos, no sentido de os baixar.

A gestão do cabo submarino está atualmente a cargo da Altice, antiga Portugal Telecom. Mas o tempo de vida dos cabos submarimos está a chegar ao fim e a empresa de Patrick Drahi, e liderada por Alexandre Fonseca, e não irá continuar a prestar este serviço.

O presidente da Anacom, João Cadete de Matos, está a ser ouvido no âmbito de uma audição regimental e na sequência de um requerimento do Bloco de Esquerda para analisar as questões de concorrência entre os operadores e as consequências para a implementação do 5G.

O ministro Pedro Nuno Santos avançou que o Governo iria tomar uma decisão relativa às recomendações face ao cabo submarino, e que nesse sentido iria haver um operador público responsável por este. "A IP Telecom será a empresa responsável pela gestão dos cabos submarinos e isso será feito em articulação com as autoridade regionais", esclareceu Cadete de Matos. A decisão vai ser tomada em breve em conselho de ministros.

"Tenho dito repetidas vezes" que a questão dos cabos submarinos dos Açores e Madeira é um "problema do país", que só tem "a ganhar com as plataformas atlânticas", frisou. O presidente do regulador defende que os cabos submarinos não só são relevantes como plataforma de comunicação Atlântica com a Europa e a América, mas também de proteção dos cidadãos, já podem ter um sensor que alerta para sismos e tsunamis, por exemplo. O cabo submarino faz 150 anos em 2020.

João Cadete de Matos considerou que o Governo "terá aceitado uma das recomendações do grupo de trabalho relativamente à existência de um operador público responsável pela gestão dos cabos submarinos". "É essencial que seja um operador grossista neutro, que assegure a qualidade do funcionamento" e os preços competitivos para que os Açores e a Madeira, e que "não tenham nenhuma descriminação quer quanto às ofertas, para que exista concorrência, quer quanto às capacidades" dos cabos submarinos.

Ou seja, o presidente da Anacom considera mais adequado ser operador neutro, e não nenhum dos que está no mercado a prestar o serviço. O facto de ser um operador que está no terreno a prestá-lo pode levantar obstáculos à concorrência. .

A Anacom tem no mandato de Cadete de Matos feito várias intervenções ao nível dos preços dos circuitos, no sentido de os baixar.

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