Negociações para resgate da TAP em clima de tempestade política

21-06-2020
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A TAP aterrou no centro da agenda política nacional. Uma guerra travada em uníssono pelo poder político contra a gestão privada da companhia, num momento em que o Estado português negoceia com a Comissão Europeia o seu plano de resgate. E em que parece cada vez mais provável, de acordo com informação recolhida pelo Expresso, que o modelo de financiamento a aplicar à companhia aérea será o de um empréstimo obrigacionista convertível em ações. O objetivo é que sejam, na prática, empréstimos (público ou privado garantido) passíveis de serem convertidos em capital, se a transportadora não os conseguir pagar. Ou seja, se a TAP falhar o pagamento do empréstimo — um cenário possível e que o ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, já admitiu, no Parlamento, ser provável —, o Estado reforçará a sua participação acionista na companhia e ficará com mais de 50% do capital.

O modelo de auxílio à TAP está no entanto longe de estar fechado e terá de ser negociado, passo a passo, com Bruxelas, que naturalmente irá impor condições, os chamados remédios. Basta olhar para o que está a acontecer com a poderosa Lufthansa, que trava uma dura batalha com a Direção-Geral da Concorrência Europeia para evitar a todo o custo que, a troco de uma ajuda de €9 mil milhões, lhe cortem os slots (tempos de aterragem e descolagem). Nein, dank, disse a administração da Lufthansa, deixando as negociações num impasse.

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O modelo de auxílio à TAP está no entanto longe de estar fechado e terá de ser negociado, passo a passo, com Bruxelas, que naturalmente irá impor condições, os chamados remédios. Basta olhar para o que está a acontecer com a poderosa Lufthansa, que trava uma dura batalha com a Direção-Geral da Concorrência Europeia para evitar a todo o custo que, a troco de uma ajuda de €9 mil milhões, lhe cortem os slots (tempos de aterragem e descolagem). Nein, dank, disse a administração da Lufthansa, deixando as negociações num impasse.

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