PEV propõe projetos de resolução que visam a proteção de animais alojados em abrigos – O Jornal Económico

20-07-2020
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O Partido Ecologista Os Verdes (PEV) entregou na Assembleia da República dois Projetos de Resolução, esta segunda feira, dia 20 de julho, onde pedem que se “conheçam os abrigos particulares de animais e se formem funcionários que prestam socorro e fazem resgates de animais no âmbito da Proteção Civil”.

Na recomendação ao Governo, o PEV pediu que se “proceda ao levantamento dos abrigos particulares para animais existentes a nível nacional, identificando-os e registando as suas condições de funcionamento e que garanta a formação de pessoas, no âmbito da Proteção Civil e, consequentemente, no seio das entidades responsáveis pelo socorro em caso de catástrofe, para salvar e resgatar animais em perigo de vida”.

“Além da fiscalização da legislação, da necessidade da identificação de abrigos deste género, para que também as suas condições sejam inspecionadas e salvaguardadas os requisitos de segurança necessários, há uma outra componente que importa alcançar e que as consequências do incêndio florestal em Santo Tirso realçaram, que se prende com a atuação pronta e eficaz das entidades responsáveis por intervir em situação de catástrofe”, referiu o partido ecologista.

“Estas entidades devem, na perspetiva do PEV, estar dotadas de meios humanos aptos a lidar com estas situações, de modo a salvar e a resgatar, o mais prontamente possível, os animais em perigo de vida”, lembrou o partido.

Os Ecologistas recordaram também que “um incêndio florestal, em Valongo, no dia 18 de julho, afetou o concelho de Santo Tirso, no distrito do Porto, tendo atingido dois abrigos de animais conhecidos por, cantinho 4 patas e abrigo de Paredes. Daí, embora se tenha conseguido resgatar mais de 100 animais, resultou a morte de dezenas de animais, segundo informação oficial, 52 cães e dois gatos”.

“As condições em que os animais se encontravam nestes abrigos, bem como o número de animais e, ainda, o tempo de intervenção das autoridades para o resgate, sem, evidentemente, descurar da intensidade do incêndio, são fatores que podem ter concorrido diretamente para o resultado descrito”.

Além do sucedido em Santo Tirso, o PEV aponta ainda que “a legislação que tem sido aprovada no sentido do bem-estar animal, não tem sido acompanhada por ações de fiscalização que garantam a sua aplicação prática e eficaz no terreno”.

O Partido Ecologista Os Verdes (PEV) entregou na Assembleia da República dois Projetos de Resolução, esta segunda feira, dia 20 de julho, onde pedem que se “conheçam os abrigos particulares de animais e se formem funcionários que prestam socorro e fazem resgates de animais no âmbito da Proteção Civil”.

Na recomendação ao Governo, o PEV pediu que se “proceda ao levantamento dos abrigos particulares para animais existentes a nível nacional, identificando-os e registando as suas condições de funcionamento e que garanta a formação de pessoas, no âmbito da Proteção Civil e, consequentemente, no seio das entidades responsáveis pelo socorro em caso de catástrofe, para salvar e resgatar animais em perigo de vida”.

“Além da fiscalização da legislação, da necessidade da identificação de abrigos deste género, para que também as suas condições sejam inspecionadas e salvaguardadas os requisitos de segurança necessários, há uma outra componente que importa alcançar e que as consequências do incêndio florestal em Santo Tirso realçaram, que se prende com a atuação pronta e eficaz das entidades responsáveis por intervir em situação de catástrofe”, referiu o partido ecologista.

“Estas entidades devem, na perspetiva do PEV, estar dotadas de meios humanos aptos a lidar com estas situações, de modo a salvar e a resgatar, o mais prontamente possível, os animais em perigo de vida”, lembrou o partido.

Os Ecologistas recordaram também que “um incêndio florestal, em Valongo, no dia 18 de julho, afetou o concelho de Santo Tirso, no distrito do Porto, tendo atingido dois abrigos de animais conhecidos por, cantinho 4 patas e abrigo de Paredes. Daí, embora se tenha conseguido resgatar mais de 100 animais, resultou a morte de dezenas de animais, segundo informação oficial, 52 cães e dois gatos”.

“As condições em que os animais se encontravam nestes abrigos, bem como o número de animais e, ainda, o tempo de intervenção das autoridades para o resgate, sem, evidentemente, descurar da intensidade do incêndio, são fatores que podem ter concorrido diretamente para o resultado descrito”.

Além do sucedido em Santo Tirso, o PEV aponta ainda que “a legislação que tem sido aprovada no sentido do bem-estar animal, não tem sido acompanhada por ações de fiscalização que garantam a sua aplicação prática e eficaz no terreno”.

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