Receitas turísticas em Portugal atingem mínimos de sete anos – O Jornal Económico

21-07-2020
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Os dados relativos aos primeiros cinco meses do ano apontam para uma queda de 47 relativamente ao período homólogo de 2019. Para se encontrar um registo semelhante, é preciso recuar até 2013, segundo os dados do Banco de Portugal (BdP).

O mês de maio foi o pior dos primeiros cinco meses do ano, motivado pelas restrições da pandemia que acabaram por afetar de forma muito negativo grande parte da economia portuguesa, em especial o setor do turismo.

O BdP sublinha que a perda de receita relativa ao turismo “justifica a contração do PIB que já se espera para este ano”, apontando para a redução de 6,7% mas que poderá atingir os 9,5 segundo as estimativas.

Rita Marques, secretária de Estado do Turismo de Portugal, aponta para “uma redução [das receitas] abrupta entre os 50% e os 60% ao longo do ano” no setor. Ainda que já exista uma previsão para a retoma de 50% dos voos em agosto, não será suficiente para recuperar o turismo em Portugal.

As previsões apontam para perdas de 50% em agosto, e 70% em setembro. O turismo é a maior atividade económica de exportação em Portugal, pois em 2019 foi responsável por 52,3% das exportações de serviços e 19,7% do total das exportações.

O Algarve foi, naturalmente, uma das regiões mais afetadas pela pandemia, uma vez que a região depende diretamente do turismo durante os meses de verão. O primeiro-ministro, António Costa, já apresentou um plano específico para a região que fará chegar 300 milhões às empresas em maior dificuldade. Segundo Costa, as medidas servirão para “apoiar a diversificação da economia, melhorar as infraestruturas e fazer os investimentos necessários no setor da saúde”.

A Associação de Hoteís e Empresas Turísticas do Algarve (AHETA) discorda, dizendo que as medias anunciadas são “manifestamente insuficientes face à dimensão da crise na região”. O presidente da AHETA, Elidérico Viegas, afirmou que a queda nas receitas na região foi “de cerca de 100% em abril e maio, e 90% em junho” com a expectativa de perdas em julho de 60%.

Os dados relativos aos primeiros cinco meses do ano apontam para uma queda de 47 relativamente ao período homólogo de 2019. Para se encontrar um registo semelhante, é preciso recuar até 2013, segundo os dados do Banco de Portugal (BdP).

O mês de maio foi o pior dos primeiros cinco meses do ano, motivado pelas restrições da pandemia que acabaram por afetar de forma muito negativo grande parte da economia portuguesa, em especial o setor do turismo.

O BdP sublinha que a perda de receita relativa ao turismo “justifica a contração do PIB que já se espera para este ano”, apontando para a redução de 6,7% mas que poderá atingir os 9,5 segundo as estimativas.

Rita Marques, secretária de Estado do Turismo de Portugal, aponta para “uma redução [das receitas] abrupta entre os 50% e os 60% ao longo do ano” no setor. Ainda que já exista uma previsão para a retoma de 50% dos voos em agosto, não será suficiente para recuperar o turismo em Portugal.

As previsões apontam para perdas de 50% em agosto, e 70% em setembro. O turismo é a maior atividade económica de exportação em Portugal, pois em 2019 foi responsável por 52,3% das exportações de serviços e 19,7% do total das exportações.

O Algarve foi, naturalmente, uma das regiões mais afetadas pela pandemia, uma vez que a região depende diretamente do turismo durante os meses de verão. O primeiro-ministro, António Costa, já apresentou um plano específico para a região que fará chegar 300 milhões às empresas em maior dificuldade. Segundo Costa, as medidas servirão para “apoiar a diversificação da economia, melhorar as infraestruturas e fazer os investimentos necessários no setor da saúde”.

A Associação de Hoteís e Empresas Turísticas do Algarve (AHETA) discorda, dizendo que as medias anunciadas são “manifestamente insuficientes face à dimensão da crise na região”. O presidente da AHETA, Elidérico Viegas, afirmou que a queda nas receitas na região foi “de cerca de 100% em abril e maio, e 90% em junho” com a expectativa de perdas em julho de 60%.

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