Governo diz que é impossível reforçar comboios na Área Metropolitana de Lisboa

02-09-2020
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Governo diz que é impossível reforçar comboios na Área Metropolitana de Lisboa Lusa 29 jun 2020 16:18 Atualidade Partilhar Partilhar Partilhar Partilhar Governo diz que é impossível reforçar comboios na Área Metropolitana de Lisboa A Comboios de Portugal (CP) não tem capacidade para aumentar o número de comboios em circulação na Área Metropolitana de Lisboa (AML), afirmou hoje o ministro das Infraestruturas, revelando que está em estudo a possibilidade de alterações de horários. "Não temos capacidade na infraestrutura para aumentar o número de comboios em circulação", avançou o ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, numa declaração aos jornalistas sobre os comboios na AML, com a presença do presidente da CP, Nuno Freitas, e do vice-presidente da Infraestruturas de Portugal (IP) Carlos Fernandes.
Desde o início do desconfinamento devido à pandemia da covid-19, em 04 de maio, que a CP "tem 100% da oferta disponível" na AML, reforçou o governante, referindo que "não há mais comboios para acrescentar, estão todos a circular e, depois, há limitações de capacidade da infraestrutura que só poderá ser alterada quando se fizerem investimentos de fundo, nomeadamente na Linha de Sintra".
Neste âmbito, a CP e a IP estão a estudar a possibilidade de, com alterações de horários, "reforçar marginalmente a capacidade" dos comboios na AML, trabalho ao qual não se consegue ter ainda uma perceção do resultado.
"Porque qualquer alteração de horários vai implicar alteração de horários em todo o país, por isso, teremos de fazer esse trabalho que durará alguns meses, mas não quero criar grandes expectativas, porque os ganhos, se forem possíveis, ainda não sabemos se são, serão sempre marginais", ressalvou Pedro Nuno Santos, explicando que a intervenção prioritária é na Linha de Sintra, onde se regista maior procura nas horas de ponta.
Segundo o ministro das Infraestruturas, o estudo vai demorar "cerca de três meses", prevendo-se que esteja concluído em setembro, "mas apenas para saber o que é possível fazer em termos de reforço da capacidade, com a alteração de horários".
As decisões serão posteriores, porque "os horários da linha de Sintra têm de ser compatibilizados com os horários dos comboios que vão para o Algarve, dos comboios que vêm da Linha do Norte para a Linha de Cintura, com os comboios da Fertagus, com os comboios de transporte de mercadorias, portanto todos os horários acabaram por ser afetados", explicou o governante que tutela a CP.
"É um trabalho que demora algum tempo e sem certezas de que no fim signifique que possamos aumentar a capacidade", declarou Pedro Nuno Santos.
Questionado sobre a sensibilização dos passageiros para evitarem horas de maior procura, o ministro recusou essa ideia, defendendo que "as pessoas dependem do comboio para chegar ao local de trabalho" e "não há grandes alternativas" a esse meio de transporte.
"Não temos alternativas fortes ao comboio", reforçou o titular da pasta das Infraestruturas, considerando que a oferta de autocarros não consegue competir com os comboios, porque "um comboio transporta na sua máxima carga 2.000 pessoas na Linha de Sintra", enquanto um autocarro leva 50 pessoas.
"Um comboio de Sintra a Entrecampos demora cerca de 40 minutos. Um autocarro, como sabem, não podendo ir pela linha de caminho de ferro, tem mesmo de entrar pelo IC17", advertiu o governante, frisando que se tratam de dois meios de transporte "completamente diferentes".
Apesar de o autocarro não ser alternativa, em termos de capacidade de transporte e de rapidez, "se os privados que gerem frotas de autocarros puderem aumentar a sua frota, isso marginalmente, obviamente ajudará à mobilidade", apontou Pedro Nuno Santos.
Sobre o ajuste de horários dos trabalhadores, inclusive nos serviços e nas empresas do Estado, para evitar a procura concentrada nas horas de ponta, o ministro reconheceu que ajudaria a espalhar a procura por mais horários nos transportes públicos, adiantando que "é todo um trabalho que, provavelmente, o país e os grandes centros urbanos e a sociedade portuguesa terão um dia de discutir".
"Provavelmente, é uma das formas mais eficazes de conseguirmos diminuir a pressão sobre as horas de ponta", sustentou o governante.
 
SSM // MCL
Lusa/fim   Partilhar Partilhar Partilhar Partilhar   Em destaque Europa está perto de atingir o número de contágios que tinha no pico da pandemia Festa do Avante: Moradores do Seixal fazem marcha automóvel na quinta-feira contra evento Governo está a ultimar “regras mais específicas” para reabertura das escolas Antigo primeiro-ministro Berlusconi está infetado com COVID-19 Mais artigos Lusa Ver todos Lusa · Atualidade · 2 set 2020 20:37 Ministro moçambicano quer castigo exemplar no caso de grávidas em escola da polícia O ministro do Interior de Moçambique disse hoje que vai aplicar medidas disciplinares exemplares a responsáveis da Escola Prática da Polícia acusados de engravidar candidatas. Lusa · Atualidade · 2 set 2020 20:34 Empresário colombiano denuncia estar a ser torturado em Cabo Verde pelos EUA O empresário colombiano Alex Saab denuncia hoje em carta citada pelo El Mundo que "os Estados Unidos têm quatro empregados naturais de Cabo Verde" que o estão a torturar na prisão deste país, onde está detido. Lusa · Economia · 2 set 2020 20:28 Levantamentos no Multibanco caíram 13% no primeiro semestre para 13,6 mil ME -- SIBS Os levantamentos na rede Multibanco caíram 13% no primeiro semestre deste ano, para 13,6 mil milhões de euros, face aos 15,7 mil milhões registados em igual período do ano passado, de acordo com dados enviados à Lusa pela SIBS. Lusa · Atualidade · 2 set 2020 20:20 Complexidade da corrupção e sofisticação de meios apelam à cooperação internacional - ministro da Justiça de Angola O ministro da Justiça e dos Direitos Humanos angolano considerou hoje que a complexidade social de fenómenos como a corrupção e a sofisticação dos meios usados apelam à cooperação internacional e contribuição de todos os atores sociais nacionais. Lusa · Atualidade · 2 set 2020 20:06 Amália Rodrigues recordada em ciclo de cinema ao ar livre em Lisboa O ciclo de cinema ao ar livre no jardim do Palácio Pimenta do Museu de Lisboa, a iniciar na quinta-feira, destaca Amália Rodrigues, cujo centenário do nascimento é celebrado este ano. Lusa · Economia · 2 set 2020 20:04 Cerca de 22 mil empresas recorrem aos apoios que sucederam 'lay-off' simplificado - Governo Cerca de 22 mil empresas recorreram aos apoios que em agosto sucederam ao 'lay-off' simplificado, disse hoje a ministra do Trabalho, salientando que a maioria optou pelos instrumentos que implicam a manutenção dos postos de trabalho por mais tempo. Ver mais Últimas SAPO 24 · Vida · 2 set 2020 20:37 Amália Rodrigues recordada em ciclo de cinema ao ar livre em Lisboa SAPO Desporto · Desporto · 2 set 2020 20:37 Marítimo vence Paços de Ferreira com golo de Joel SAPO 24 · Economia · 2 set 2020 20:35 Levantamentos no Multibanco caíram 13% no primeiro semestre para 13,6 mil milhões de euros Lusa · Atualidade · 2 set 2020 20:34 Empresário colombiano denuncia estar a ser torturado em Cabo Verde pelos EUA ECO · Economia · 2 set 2020 20:29 Fed pessimista com o futuro por causa da Covid-19 Jornal i · Atualidade · 2 set 2020 20:26 Uso de corticosteroides recomendado pela OMS em casos mais graves de covid-19 ECO · Economia · 2 set 2020 20:22 Parecer diz que lei das rendas variáveis das lojas vigora desde março Jornal Económico · Economia · 2 set 2020 20:21 Novo Banco: PS pondera propor comissão de inquérito parlamentar com objeto “amplo” Lusa · Atualidade · 2 set 2020 20:20 Complexidade da corrupção e sofisticação de meios apelam à cooperação internacional - ministro da Justiça de Angola SAPO Desporto · Desporto · 2 set 2020 20:17 Benfica: Darwin Núñez já está em Lisboa

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Desde o início do desconfinamento devido à pandemia da covid-19, em 04 de maio, que a CP "tem 100% da oferta disponível" na AML, reforçou o governante, referindo que "não há mais comboios para acrescentar, estão todos a circular e, depois, há limitações de capacidade da infraestrutura que só poderá ser alterada quando se fizerem investimentos de fundo, nomeadamente na Linha de Sintra".
Neste âmbito, a CP e a IP estão a estudar a possibilidade de, com alterações de horários, "reforçar marginalmente a capacidade" dos comboios na AML, trabalho ao qual não se consegue ter ainda uma perceção do resultado.
"Porque qualquer alteração de horários vai implicar alteração de horários em todo o país, por isso, teremos de fazer esse trabalho que durará alguns meses, mas não quero criar grandes expectativas, porque os ganhos, se forem possíveis, ainda não sabemos se são, serão sempre marginais", ressalvou Pedro Nuno Santos, explicando que a intervenção prioritária é na Linha de Sintra, onde se regista maior procura nas horas de ponta.
Segundo o ministro das Infraestruturas, o estudo vai demorar "cerca de três meses", prevendo-se que esteja concluído em setembro, "mas apenas para saber o que é possível fazer em termos de reforço da capacidade, com a alteração de horários".
As decisões serão posteriores, porque "os horários da linha de Sintra têm de ser compatibilizados com os horários dos comboios que vão para o Algarve, dos comboios que vêm da Linha do Norte para a Linha de Cintura, com os comboios da Fertagus, com os comboios de transporte de mercadorias, portanto todos os horários acabaram por ser afetados", explicou o governante que tutela a CP.
"É um trabalho que demora algum tempo e sem certezas de que no fim signifique que possamos aumentar a capacidade", declarou Pedro Nuno Santos.
Questionado sobre a sensibilização dos passageiros para evitarem horas de maior procura, o ministro recusou essa ideia, defendendo que "as pessoas dependem do comboio para chegar ao local de trabalho" e "não há grandes alternativas" a esse meio de transporte.
"Não temos alternativas fortes ao comboio", reforçou o titular da pasta das Infraestruturas, considerando que a oferta de autocarros não consegue competir com os comboios, porque "um comboio transporta na sua máxima carga 2.000 pessoas na Linha de Sintra", enquanto um autocarro leva 50 pessoas.
"Um comboio de Sintra a Entrecampos demora cerca de 40 minutos. Um autocarro, como sabem, não podendo ir pela linha de caminho de ferro, tem mesmo de entrar pelo IC17", advertiu o governante, frisando que se tratam de dois meios de transporte "completamente diferentes".
Apesar de o autocarro não ser alternativa, em termos de capacidade de transporte e de rapidez, "se os privados que gerem frotas de autocarros puderem aumentar a sua frota, isso marginalmente, obviamente ajudará à mobilidade", apontou Pedro Nuno Santos.
Sobre o ajuste de horários dos trabalhadores, inclusive nos serviços e nas empresas do Estado, para evitar a procura concentrada nas horas de ponta, o ministro reconheceu que ajudaria a espalhar a procura por mais horários nos transportes públicos, adiantando que "é todo um trabalho que, provavelmente, o país e os grandes centros urbanos e a sociedade portuguesa terão um dia de discutir".
"Provavelmente, é uma das formas mais eficazes de conseguirmos diminuir a pressão sobre as horas de ponta", sustentou o governante.
 
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