Atrasos no IP3: Pedro Nuno Santos "a trabalhar para a estabilização dos calendários"

23-11-2019
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Sem assumir derrapagens nos prazos, o novo ministro das Infraestruturas e da Habitação começa a abrir espaço para clarificar as datas com que o Governo se poderá comprometer no que toca à requalificação da IP3.

"O Governo está a trabalhar com as Infraestruturas de Portugal na estabilização dos calendários", afirmou ao Expresso o gabinete de Pedro Nuno Santos, em reação aos protestos dos autarcas que apontam já o ano de 2027 como data possível para a conclusão da obra.

"Não confirmamos essas datas", acrescenta o gabinete do ministro, que desmente que as obras ainda não tenham começado. "Já começaram, no troço entre o nó de Penacova e o nó da Lagoa Azul", como afirmava, aliás, um comunicado do Governo do passado dia 14, em resposta ao presidente da câmara de Viseu que veio exigir um pedido de desculpas a António Costa por ter "enganado" os viseenses.

Pedro Nuno Santos já marcou para o próximo dia 5 de julho uma reunião com os autarcas da Comunidade Intermunicipal (CIM) Viseu, Dão, Lafões, que lhe pediram uma audiência urgente sobre os atrasos na IP3, a estrada que liga o distrito de Viseu a Coimbra e que é a mais mortal do país.

Em causa estão informações fornecidas por técnicos das Infraestururas de Portugal numa reunião com os autarcas, na semana passada. Segundo o presidente da CIM e da câmara de Carregal do Sal, Rogério Abrantes, as informações prestadas permitem concluir que, "na melhor das hipóteses, a obra começa em finais de 2021", o que implica um atraso de pelo menos dois anos na sua conclusão face às datas previstas.

O gabinete de Pedro Nuno Santos não confirma derrapagens nos prazos nem as previsões pessimistas dos autarcas que chegam a apontar para o prolongamento da obra até 2027. Mas, ao que o Expresso apurou, terá havido "confusão" entre as datas apontadas e a data final já dificilmente será anterior a 2024.

Politicamente, o Governo quer, no entanto, manter o foco no facto de ter sido nesta legislatura que, finalmente, se decidiu avançar com a requalificação da estrada que há décadas motiva protestos de autarcas e populações daquela região.

Sem assumir derrapagens nos prazos, o novo ministro das Infraestruturas e da Habitação começa a abrir espaço para clarificar as datas com que o Governo se poderá comprometer no que toca à requalificação da IP3.

"O Governo está a trabalhar com as Infraestruturas de Portugal na estabilização dos calendários", afirmou ao Expresso o gabinete de Pedro Nuno Santos, em reação aos protestos dos autarcas que apontam já o ano de 2027 como data possível para a conclusão da obra.

"Não confirmamos essas datas", acrescenta o gabinete do ministro, que desmente que as obras ainda não tenham começado. "Já começaram, no troço entre o nó de Penacova e o nó da Lagoa Azul", como afirmava, aliás, um comunicado do Governo do passado dia 14, em resposta ao presidente da câmara de Viseu que veio exigir um pedido de desculpas a António Costa por ter "enganado" os viseenses.

Pedro Nuno Santos já marcou para o próximo dia 5 de julho uma reunião com os autarcas da Comunidade Intermunicipal (CIM) Viseu, Dão, Lafões, que lhe pediram uma audiência urgente sobre os atrasos na IP3, a estrada que liga o distrito de Viseu a Coimbra e que é a mais mortal do país.

Em causa estão informações fornecidas por técnicos das Infraestururas de Portugal numa reunião com os autarcas, na semana passada. Segundo o presidente da CIM e da câmara de Carregal do Sal, Rogério Abrantes, as informações prestadas permitem concluir que, "na melhor das hipóteses, a obra começa em finais de 2021", o que implica um atraso de pelo menos dois anos na sua conclusão face às datas previstas.

O gabinete de Pedro Nuno Santos não confirma derrapagens nos prazos nem as previsões pessimistas dos autarcas que chegam a apontar para o prolongamento da obra até 2027. Mas, ao que o Expresso apurou, terá havido "confusão" entre as datas apontadas e a data final já dificilmente será anterior a 2024.

Politicamente, o Governo quer, no entanto, manter o foco no facto de ter sido nesta legislatura que, finalmente, se decidiu avançar com a requalificação da estrada que há décadas motiva protestos de autarcas e populações daquela região.

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