“Matança” de veados e javalis. Ministério do Ambiente vai fazer queixa ao MP

26-12-2020
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O ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, já reagiu às imagens dos 540 veados, gamos e javalis mortos na Quinta da Torre Bela, na Azambuja. Ao Fórum TSF, o ministro declarou que o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) vai revogar de imediato a licença de caça da quinta da Azambuja, com o trabalho que está a fazer no terreno, vai apresentar queixa ao Ministério Público. "Muito provavelmente terão de ser criminalizados quem organizou, quem tem aquela licença e muito provavelmente os próprios caçadores que nela participaram", afirmou o ministro.

Na TSF, o ministro mostrou a sua indignação para com as fotografias dos animais mortos, dizendo-se "chocado" com o que viu. "A caça repovoa um conjunto de ecossistemas, existe, é autorizada, para gerir recursos cinegéticos. Não é para matanças generalizadas."

E revelou que o o ICNF está neste momento a "recolher as provas daquilo que pode muito bem ser um crime".

Os animais ficaram encurralados pelos 16 caçadores naquela que é uma das maiores quintas muradas da Europa. "Conseguimos de novo!!! 540 animais com 16 caçadores em Portugal. A total super recorde", pode ler-se numa das mensagens deixadas nas redes sociais por caçadores.

O Partido Animais Natureza já reagiu, lembrando que “matar por regozijo e desporto é desumano” e que naquela herdade, de "grande sensibilidade ecológica", está prevista a “instalação de uma central fotovoltaica com 775 hectares e cujo Estudo de Impacte Ambiental (EIA) encontra-se em fase de consulta pública até 20 de janeiro de 2021".

As empresas que estão a desenvolver os projetos de energia solar voltovoltaica já reagiram em comunicado. "A Aura Power Rio Maior SA e a CSRTB Unipessoal Lda. (grupo Neoen) encontram-se a desenvolver de forma conjunta dois projetos de energia solar fotovoltaica na Herdade da Torre Bela, em Azambuja". E lembram que os terrenos em causa serão disponibilizados à Aura Power Rio Maior SA e à CSRTB Unipessoal Lda. "apenas no início da construção das centrais solares, que ainda não começou". Acrescentando ainda que estas empresas "refutam qualquer participação ou responsabilidade na gestão da atividade cinegética da reserva de caça privada abrangida pela Herdade da Torre Bela".

Também o ICNF já reagiu em comunicado. "O ICNF não teve conhecimento prévio desta ação, que ocorreu numa zona de caça concessionada como Zona de Caça Turística (ZCT) de Torrebela (Nº 2491-ICNF) à Sociedade Agrícola da Qta. da Visitação, SAG. Lda.". De acordo com o ICNF, o Plano de Ordenamento e Exploração Cinegético dessa ZCT prevê a exploração do veado e do javali, pelos métodos previstos na lei, onde se incluem as montarias. "Considerando os números de animais abatidos divulgados pela comunicação social, o ICNF deu já início a um processo de averiguações junto da Entidade Gestora da ZCT no sentido de apurar os factos ocorridos e eventuais ilícitos nos termos da legislação em vigor."

O ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, já reagiu às imagens dos 540 veados, gamos e javalis mortos na Quinta da Torre Bela, na Azambuja. Ao Fórum TSF, o ministro declarou que o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) vai revogar de imediato a licença de caça da quinta da Azambuja, com o trabalho que está a fazer no terreno, vai apresentar queixa ao Ministério Público. "Muito provavelmente terão de ser criminalizados quem organizou, quem tem aquela licença e muito provavelmente os próprios caçadores que nela participaram", afirmou o ministro.

Na TSF, o ministro mostrou a sua indignação para com as fotografias dos animais mortos, dizendo-se "chocado" com o que viu. "A caça repovoa um conjunto de ecossistemas, existe, é autorizada, para gerir recursos cinegéticos. Não é para matanças generalizadas."

E revelou que o o ICNF está neste momento a "recolher as provas daquilo que pode muito bem ser um crime".

Os animais ficaram encurralados pelos 16 caçadores naquela que é uma das maiores quintas muradas da Europa. "Conseguimos de novo!!! 540 animais com 16 caçadores em Portugal. A total super recorde", pode ler-se numa das mensagens deixadas nas redes sociais por caçadores.

O Partido Animais Natureza já reagiu, lembrando que “matar por regozijo e desporto é desumano” e que naquela herdade, de "grande sensibilidade ecológica", está prevista a “instalação de uma central fotovoltaica com 775 hectares e cujo Estudo de Impacte Ambiental (EIA) encontra-se em fase de consulta pública até 20 de janeiro de 2021".

As empresas que estão a desenvolver os projetos de energia solar voltovoltaica já reagiram em comunicado. "A Aura Power Rio Maior SA e a CSRTB Unipessoal Lda. (grupo Neoen) encontram-se a desenvolver de forma conjunta dois projetos de energia solar fotovoltaica na Herdade da Torre Bela, em Azambuja". E lembram que os terrenos em causa serão disponibilizados à Aura Power Rio Maior SA e à CSRTB Unipessoal Lda. "apenas no início da construção das centrais solares, que ainda não começou". Acrescentando ainda que estas empresas "refutam qualquer participação ou responsabilidade na gestão da atividade cinegética da reserva de caça privada abrangida pela Herdade da Torre Bela".

Também o ICNF já reagiu em comunicado. "O ICNF não teve conhecimento prévio desta ação, que ocorreu numa zona de caça concessionada como Zona de Caça Turística (ZCT) de Torrebela (Nº 2491-ICNF) à Sociedade Agrícola da Qta. da Visitação, SAG. Lda.". De acordo com o ICNF, o Plano de Ordenamento e Exploração Cinegético dessa ZCT prevê a exploração do veado e do javali, pelos métodos previstos na lei, onde se incluem as montarias. "Considerando os números de animais abatidos divulgados pela comunicação social, o ICNF deu já início a um processo de averiguações junto da Entidade Gestora da ZCT no sentido de apurar os factos ocorridos e eventuais ilícitos nos termos da legislação em vigor."

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