Empresa de biodiesel desmente ministro sobre origem de mau cheiro em Vendas Novas

24-09-2020
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Em resposta a uma questão do PSD, o ministro referiu que, devido a este problema, a estação de tratamento de águas residuais (ETAR) de Bombel, responsável pelo tratamento das águas residuais geradas nas zonas urbana e industrial de Vendas Novas, foi afetada em julho de 2019 por “descargas anómalas de efluentes com características industriais” provenientes daquela unidade, informação contrariada por um comunicado enviado hoje à agência Lusa pela administração da Extraoils.

O comunicado garante que “a laboração da unidade da Extraoils não regista nenhuma anormalidade das descargas efetuadas para o sistema de pré-tratamento” e que, além disso, “esta situação pode ser confirmada pelos relatórios periódicos e análises quinzenais que a empresa realiza” e que são “enviadas periodicamente para o município”.

“Não percebemos estas declarações [do ministro do ambiente] uma vez que nessa altura [julho de 2019] a empresa ainda nem tinha iniciado a sua laboração, o que apenas aconteceu em janeiro de 2020. Nem sequer a luz elétrica estava ligada, porque a unidade estava em obras e a energia elétrica foi ligada em outubro de 2019”, refutou a administração da Extraoils em declarações atribuídas ao administrador da empresa, Pedro Silva.

O ministério tutelado por Matos Fernandes assegurou ainda que, desde agosto de 2019, a empresa Águas Públicas do Alentejo (AgdA) procurou resolver o problema, através de “um processo de adição de peróxido de hidrogénio nas lagoas da ETAR”, informação que é também questionada pela Extraiols.

A administração da empresa lembra que essa “é uma tarefa normal em qualquer ETAR quando a mesma tem falta de oxigenação ou entra em saturação” e acrescenta que “se foi uma situação pontual que nunca mais aconteceu é porque o problema, tendo existido, acabou por ser resolvido”.

Em março, os deputados do PSD Duarte Marques, Cristóvão Norte, Bruno Coimbra, Hugo Martins de Carvalho e Carlos Eduardo Reis questionaram o Governo sobre a ocorrência de um problema ambiental junto à estação elevatória de águas residuais n.º 3, no concelho de Vendas Novas.

No documento, os deputados questionavam se o Governo, liderado pelo socialista António Costa, tem conhecimento desta situação, se existem denúncias sobre as mesmas, quais as diligências tomadas, se a Câmara de Vendas Novas tem conhecimento da mesma e durante quantos dias correram águas residuais não tratadas pelas linha de água que liga à ribeira de Canha.

O PSD perguntou ainda se, na sequência deste problema, os solos foram afetados, se foi analisada a água dos aquíferos, se morreram animais e se a população foi informada.

Em janeiro, numa pergunta enviada ao Governo, o grupo parlamentar do BE questionou os critérios dos apoios financeiros, na ordem dos 1,5 milhões de euros, dados para a abertura da Extra Oils, cujos empresários são os administradores da empresa Fabrióleo e que se dedica à mesma área e negócio, ou seja, compra e venda de óleos vegetais, fabricação de biodiesel, fabrico de óleos vegetais, e reciclagem de óleos e gorduras, tendo os bloquistas afirmado que "os intensos maus cheiros sentidos em Torres Novas [distrito de Santarém] estão agora a fazer-se sentir em Vendas Novas".

Em resposta a uma questão do PSD, o ministro referiu que, devido a este problema, a estação de tratamento de águas residuais (ETAR) de Bombel, responsável pelo tratamento das águas residuais geradas nas zonas urbana e industrial de Vendas Novas, foi afetada em julho de 2019 por “descargas anómalas de efluentes com características industriais” provenientes daquela unidade, informação contrariada por um comunicado enviado hoje à agência Lusa pela administração da Extraoils.

O comunicado garante que “a laboração da unidade da Extraoils não regista nenhuma anormalidade das descargas efetuadas para o sistema de pré-tratamento” e que, além disso, “esta situação pode ser confirmada pelos relatórios periódicos e análises quinzenais que a empresa realiza” e que são “enviadas periodicamente para o município”.

“Não percebemos estas declarações [do ministro do ambiente] uma vez que nessa altura [julho de 2019] a empresa ainda nem tinha iniciado a sua laboração, o que apenas aconteceu em janeiro de 2020. Nem sequer a luz elétrica estava ligada, porque a unidade estava em obras e a energia elétrica foi ligada em outubro de 2019”, refutou a administração da Extraoils em declarações atribuídas ao administrador da empresa, Pedro Silva.

O ministério tutelado por Matos Fernandes assegurou ainda que, desde agosto de 2019, a empresa Águas Públicas do Alentejo (AgdA) procurou resolver o problema, através de “um processo de adição de peróxido de hidrogénio nas lagoas da ETAR”, informação que é também questionada pela Extraiols.

A administração da empresa lembra que essa “é uma tarefa normal em qualquer ETAR quando a mesma tem falta de oxigenação ou entra em saturação” e acrescenta que “se foi uma situação pontual que nunca mais aconteceu é porque o problema, tendo existido, acabou por ser resolvido”.

Em março, os deputados do PSD Duarte Marques, Cristóvão Norte, Bruno Coimbra, Hugo Martins de Carvalho e Carlos Eduardo Reis questionaram o Governo sobre a ocorrência de um problema ambiental junto à estação elevatória de águas residuais n.º 3, no concelho de Vendas Novas.

No documento, os deputados questionavam se o Governo, liderado pelo socialista António Costa, tem conhecimento desta situação, se existem denúncias sobre as mesmas, quais as diligências tomadas, se a Câmara de Vendas Novas tem conhecimento da mesma e durante quantos dias correram águas residuais não tratadas pelas linha de água que liga à ribeira de Canha.

O PSD perguntou ainda se, na sequência deste problema, os solos foram afetados, se foi analisada a água dos aquíferos, se morreram animais e se a população foi informada.

Em janeiro, numa pergunta enviada ao Governo, o grupo parlamentar do BE questionou os critérios dos apoios financeiros, na ordem dos 1,5 milhões de euros, dados para a abertura da Extra Oils, cujos empresários são os administradores da empresa Fabrióleo e que se dedica à mesma área e negócio, ou seja, compra e venda de óleos vegetais, fabricação de biodiesel, fabrico de óleos vegetais, e reciclagem de óleos e gorduras, tendo os bloquistas afirmado que "os intensos maus cheiros sentidos em Torres Novas [distrito de Santarém] estão agora a fazer-se sentir em Vendas Novas".

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