A entrevista do ministro do Ambiente à SIC Notícias

23-12-2020
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O ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, esteve esta quarta-feira Jornal das 7, da SIC Notícias, para uma entrevista sobre o massacre de animais na Quinta da Torre Bela, na Azambuja.

O ministro do Ambiente revelou que o licenciamento do parque fotovoltaico na Quinta da Torre Bela está suspenso, pelo menos, durante os próximos 30 dias. Matos Fernandes explica que, depois do massacre dos animais naquela área, decidiu suspender a avaliação de impacte ambiental, incluindo a sua consulta pública.

O ministro adiantou que a Agência Portuguesa do Ambiente tem agora 30 dias para fazer as averiguações necessárias, que vão resultar numa reformulação ou aditamento do estudo.

Na entrevista à SIC Notícias, Matos Fernandes voltou a condenar a situação, dizendo que a matança de animais foi um "ato vil e de ódio".

O ministro revelou ainda que a queixa no Ministério Público, agendada para a semana, foi antecipada e já foi entregue.

Para a central fotovoltaica funcionar na Torre Bela estudo prevê que animais teriam de ser retirados

O estudo de impacte ambiental, realizado entre dezembro de 2019 e novembro de 2020 e encomendado pelas duas empresas de produção energética, prevê que para a central fotovoltaica funcionar numa parcela da Quinta da Torre Bela seria necessário remover os animais de grande porte.

Os autores do estudo identificaram várias espécies que vivem no corredor destinado aos painéis. Entre elas, aves de rapina quase ameaçadas, como a águia calçada e a águia cobreira e registaram azinheiras, sobreiros e flora de menor tamanho.

Na área destinada à central fotovoltaica, que é couto de caça, notaram a existência de javalis, veados e gamos. Animais de grande porte, que antes de arrancarem as obras teriam de ser retirados. Uma ação que, segundo o documento já estava a ser feita com a passagem dos animais para uma zona adjacente e vedada. Prevê-se que quando as obras começarem já tenham sido retirados da área afeta ao projeto todos os animais de grande porte.

O investimento de 170 milhões de euros será feito por duas empresas do setor energético e poupará ao ambiente a emissão de cerca de 170 mil toneladas de CO2 para a atmosfera.

Matos Fernades sublinha não haver relação entre a "chacina" na Azambuja e a central fotovoltaica

O ministro do Ambiente disse que se está perante numa "chacina" e "um ato de ódio".

Matos Fernandes sublinha que não há qualquer relação com a construção de uma central fotovoltaica no local. Aliás a "empresa que ganhou o concurso já condenou a chacina".

O ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, esteve esta quarta-feira Jornal das 7, da SIC Notícias, para uma entrevista sobre o massacre de animais na Quinta da Torre Bela, na Azambuja.

O ministro do Ambiente revelou que o licenciamento do parque fotovoltaico na Quinta da Torre Bela está suspenso, pelo menos, durante os próximos 30 dias. Matos Fernandes explica que, depois do massacre dos animais naquela área, decidiu suspender a avaliação de impacte ambiental, incluindo a sua consulta pública.

O ministro adiantou que a Agência Portuguesa do Ambiente tem agora 30 dias para fazer as averiguações necessárias, que vão resultar numa reformulação ou aditamento do estudo.

Na entrevista à SIC Notícias, Matos Fernandes voltou a condenar a situação, dizendo que a matança de animais foi um "ato vil e de ódio".

O ministro revelou ainda que a queixa no Ministério Público, agendada para a semana, foi antecipada e já foi entregue.

Para a central fotovoltaica funcionar na Torre Bela estudo prevê que animais teriam de ser retirados

O estudo de impacte ambiental, realizado entre dezembro de 2019 e novembro de 2020 e encomendado pelas duas empresas de produção energética, prevê que para a central fotovoltaica funcionar numa parcela da Quinta da Torre Bela seria necessário remover os animais de grande porte.

Os autores do estudo identificaram várias espécies que vivem no corredor destinado aos painéis. Entre elas, aves de rapina quase ameaçadas, como a águia calçada e a águia cobreira e registaram azinheiras, sobreiros e flora de menor tamanho.

Na área destinada à central fotovoltaica, que é couto de caça, notaram a existência de javalis, veados e gamos. Animais de grande porte, que antes de arrancarem as obras teriam de ser retirados. Uma ação que, segundo o documento já estava a ser feita com a passagem dos animais para uma zona adjacente e vedada. Prevê-se que quando as obras começarem já tenham sido retirados da área afeta ao projeto todos os animais de grande porte.

O investimento de 170 milhões de euros será feito por duas empresas do setor energético e poupará ao ambiente a emissão de cerca de 170 mil toneladas de CO2 para a atmosfera.

Matos Fernades sublinha não haver relação entre a "chacina" na Azambuja e a central fotovoltaica

O ministro do Ambiente disse que se está perante numa "chacina" e "um ato de ódio".

Matos Fernandes sublinha que não há qualquer relação com a construção de uma central fotovoltaica no local. Aliás a "empresa que ganhou o concurso já condenou a chacina".

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