“O ambiente tem de estar no centro da recuperação económica”, diz Matos Fernandes

20-06-2020
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No dia Mundial do Ambiente, o ministro que tutela a pasta do Ambiente e da Acção Climática reiterou na Assembleia da República que “o ambiente tem de estar no centro da recuperação económica”. Convocado pelo Bloco de Esquerda para um debate sobre justiça climática e a saída para a crise pandémica, social e económica, João Pedro Matos Fernandes garantiu que Portugal vai ter dinheiro para os projetos que têm por objetivo atingir a neutralidade carbónica em 2050 e que para tal contará com recursos financeiros da União Europeia, em linha com o Pacto Ecológico Europeu.

Lembrando que o plano de recuperação da UE apresentado na semana passada prevê “um novo instrumento de recuperação que atinge os 750 mil milhões de euros, até 2027”, conta que alguma dessa verba permitirá “construir uma Europa mais sustentável, mais resiliente e equitativa, apostando no avanço de uma economia verde e digital”. E que essa construção inclui os planos, projetos e ações que o Governo está a fazer, ou irá fazer na próxima década, nas áreas da energia renovável, da eficiência energética, da mobilidade ou da transformação da paisagem e resiliência da floresta.

Contudo, há pontos dos ambiciosos planos do Governo que revelam algumas falhas. O deputado Jorge Costa, do Bloco de Esquerda, defendeu a necessidade de se facilitar a produção de energia renovável em sistemas de autoconsumo individual ou partilhável entre vizinhos e o aumento da eficiência energética na habitação social, tendo em conta a necessidade de reduzir a pobreza energética.

Já André Silva, do PAN, criticou o investimento público de perto de mil milhões de euros para ajudar a indústria do aço e do petróleo a descarbonizar, não havendo um apoio equivalente para apoiar as pessoas a tornarem as suas casas mais eficientes ou poderem apostar na microprodução de energia.

Matos Fernandes assumiu que “é preciso fazer mais” e que o Governo “continua a promover as comunidades de energia renovável e a produção descentralizada”. Entre os projetos a avançar, estão: o lançamento este verão de um novo leilão de capacidade solar; a produção de hidrogénio verde em Portugal; incentivos à mobilidade sustentável e ativa; investimento no transporte coletivo, privilegiando frotas limpas; a renovação de estações do metro do Porto e de Lisboa; e a compra de novos navios “verdes”.

No dia Mundial do Ambiente, o ministro que tutela a pasta do Ambiente e da Acção Climática reiterou na Assembleia da República que “o ambiente tem de estar no centro da recuperação económica”. Convocado pelo Bloco de Esquerda para um debate sobre justiça climática e a saída para a crise pandémica, social e económica, João Pedro Matos Fernandes garantiu que Portugal vai ter dinheiro para os projetos que têm por objetivo atingir a neutralidade carbónica em 2050 e que para tal contará com recursos financeiros da União Europeia, em linha com o Pacto Ecológico Europeu.

Lembrando que o plano de recuperação da UE apresentado na semana passada prevê “um novo instrumento de recuperação que atinge os 750 mil milhões de euros, até 2027”, conta que alguma dessa verba permitirá “construir uma Europa mais sustentável, mais resiliente e equitativa, apostando no avanço de uma economia verde e digital”. E que essa construção inclui os planos, projetos e ações que o Governo está a fazer, ou irá fazer na próxima década, nas áreas da energia renovável, da eficiência energética, da mobilidade ou da transformação da paisagem e resiliência da floresta.

Contudo, há pontos dos ambiciosos planos do Governo que revelam algumas falhas. O deputado Jorge Costa, do Bloco de Esquerda, defendeu a necessidade de se facilitar a produção de energia renovável em sistemas de autoconsumo individual ou partilhável entre vizinhos e o aumento da eficiência energética na habitação social, tendo em conta a necessidade de reduzir a pobreza energética.

Já André Silva, do PAN, criticou o investimento público de perto de mil milhões de euros para ajudar a indústria do aço e do petróleo a descarbonizar, não havendo um apoio equivalente para apoiar as pessoas a tornarem as suas casas mais eficientes ou poderem apostar na microprodução de energia.

Matos Fernandes assumiu que “é preciso fazer mais” e que o Governo “continua a promover as comunidades de energia renovável e a produção descentralizada”. Entre os projetos a avançar, estão: o lançamento este verão de um novo leilão de capacidade solar; a produção de hidrogénio verde em Portugal; incentivos à mobilidade sustentável e ativa; investimento no transporte coletivo, privilegiando frotas limpas; a renovação de estações do metro do Porto e de Lisboa; e a compra de novos navios “verdes”.

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