Covid-19. Primeiros a ser vacinados em Portugal são conhecidos no início de dezembro

24-11-2020
marcar artigo

A ministra da Saúde, Marta Temido, anunciou esta quarta-feira que em dezembro serão conhecidos os grupos prioritários a serem vacinados contra a covid-19, cuja vacina poderá chegar em janeiro.

Como armazenar as vacinas, onde será feita a toma e quem serão os primeiros a ser vacinados são algumas das decisões em cima da mesa que deverão ser tornadas públicas "no início de dezembro", revelou a ministra da Saúde.

Para já, "há a possibilidade de uma das primeiras vacinas estar calendarizada para chegar em janeiro", disse, durante a conferência de imprensa para o balanço da pandemia de covid-19 em Portugal.

Marta Temido referiu que o processo está a ser desenvolvido pela Comissão Europeia, com o objetivo de conseguir que "os cidadãos tenham acesso a vacinas seguras e eficazes, em tempo igual para todos" e a preços comportáveis.

A cada país cabe a tarefa de operacionalizar a toma e definir quais serão os grupos prioritários. Em Portugal, o plano será conhecido em breve:

"Os organismos técnicos estão a trabalhar com resguardo, com tranquilidade, e apresentarão publicamente o planeamento num prazo relativamente curto, no início do mês de dezembro, o mais tardar".

A ideia é conseguir uma "administração rápida da vacina" assim que esteja disponível: "Estamos a preparar para caso a vacina chegue em janeiro, a resposta seja efetiva".

O planeamento vai desde decidir quem deve ser vacinado, onde devem ser armazenadas as doses, quem serão os profissionais de saúde encarregues deste trabalho ou como devem ser distribuídas as vacinas: "Colocamos em centros de saúde ou em centros de vacinação?", exemplificou.

Marta Temido admitiu que este é um trabalho complexo que obriga a desenhar vários cenários, uma vez que as eventuais vacinas apresentam características diferentes.

"Temos ainda informação relativamente limitada sobre as indicações de cada uma das potenciais vacinas que vão surgir no mercado e por isso estamos a trabalhar num cenário de incerteza", explicou.

"O que queremos que aconteça e que o país esteja preparado para assegurar o armazenamento, a distribuição e a administração segura", reforçou.

A governante explicou que o país "tem de estar preparado" para fazer uma distribuição segura no que toca a garantir os circuitos de transporte, ter profissionais alocados para a administração das vacinas, ter os registos informáticos assim como garantir que são anotadas "reações adversa que eventualmente surjam".

Quanto à vacina que deverá vir a ser escolhida, Marta Temido lembrou que essa é uma decisão que ainda não está tomada e que depende de vários fatores, desde as condições de segurança, eficácia e temporalidade assim como com a transparência associadas ao processo.

Portugal com mais 79 mortes e 5.891 casos de Covid-19 nas últimas 24 horas

Portugal registou nas últimas 24 horas 5.891 novos casos de infeção e 79 mortes associadas à doença Covid-19, segundo o boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado esta quarta-feira.

Desde o início da pandemia, Portugal já registou 3.632 mortes e 263.015 casos de Covid-19.

Há mais um doente internado nas Unidades de Cuidados Intensivos, totalizando 432. Em relação aos internamentos em enfermaria, há mais 23 pessoas internadas, totalizando 3.051, um novo máximo desde o início da pandemia.

A DGS revela que estão ativos mais 1.555 casos de infeção do que em relação a terça-feira. Foram dados como recuperados mais 4.257 doentes, 153.702 desde o início da pandemia.

As autoridades de saúde têm agora sob vigilância 79.627 pessoas.

No que diz respeito aos 5.891 novos casos, 3.191 registam-se na região Norte, 1.637 em Lisboa e Vale do Tejo, 791 na região Centro, 133 no Alentejo, 119 no Algarve, 19 nos Açores e um na Madeira.

Das 79 mortes a lamentar nas últimas 24 horas, 47 ocorreram na região Norte, 16 em Lisboa e Vale do Tejo, 10 na região Centro, 5 no Alentejo e uma no Algarve.

Veja também:

A ministra da Saúde, Marta Temido, anunciou esta quarta-feira que em dezembro serão conhecidos os grupos prioritários a serem vacinados contra a covid-19, cuja vacina poderá chegar em janeiro.

Como armazenar as vacinas, onde será feita a toma e quem serão os primeiros a ser vacinados são algumas das decisões em cima da mesa que deverão ser tornadas públicas "no início de dezembro", revelou a ministra da Saúde.

Para já, "há a possibilidade de uma das primeiras vacinas estar calendarizada para chegar em janeiro", disse, durante a conferência de imprensa para o balanço da pandemia de covid-19 em Portugal.

Marta Temido referiu que o processo está a ser desenvolvido pela Comissão Europeia, com o objetivo de conseguir que "os cidadãos tenham acesso a vacinas seguras e eficazes, em tempo igual para todos" e a preços comportáveis.

A cada país cabe a tarefa de operacionalizar a toma e definir quais serão os grupos prioritários. Em Portugal, o plano será conhecido em breve:

"Os organismos técnicos estão a trabalhar com resguardo, com tranquilidade, e apresentarão publicamente o planeamento num prazo relativamente curto, no início do mês de dezembro, o mais tardar".

A ideia é conseguir uma "administração rápida da vacina" assim que esteja disponível: "Estamos a preparar para caso a vacina chegue em janeiro, a resposta seja efetiva".

O planeamento vai desde decidir quem deve ser vacinado, onde devem ser armazenadas as doses, quem serão os profissionais de saúde encarregues deste trabalho ou como devem ser distribuídas as vacinas: "Colocamos em centros de saúde ou em centros de vacinação?", exemplificou.

Marta Temido admitiu que este é um trabalho complexo que obriga a desenhar vários cenários, uma vez que as eventuais vacinas apresentam características diferentes.

"Temos ainda informação relativamente limitada sobre as indicações de cada uma das potenciais vacinas que vão surgir no mercado e por isso estamos a trabalhar num cenário de incerteza", explicou.

"O que queremos que aconteça e que o país esteja preparado para assegurar o armazenamento, a distribuição e a administração segura", reforçou.

A governante explicou que o país "tem de estar preparado" para fazer uma distribuição segura no que toca a garantir os circuitos de transporte, ter profissionais alocados para a administração das vacinas, ter os registos informáticos assim como garantir que são anotadas "reações adversa que eventualmente surjam".

Quanto à vacina que deverá vir a ser escolhida, Marta Temido lembrou que essa é uma decisão que ainda não está tomada e que depende de vários fatores, desde as condições de segurança, eficácia e temporalidade assim como com a transparência associadas ao processo.

Portugal com mais 79 mortes e 5.891 casos de Covid-19 nas últimas 24 horas

Portugal registou nas últimas 24 horas 5.891 novos casos de infeção e 79 mortes associadas à doença Covid-19, segundo o boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado esta quarta-feira.

Desde o início da pandemia, Portugal já registou 3.632 mortes e 263.015 casos de Covid-19.

Há mais um doente internado nas Unidades de Cuidados Intensivos, totalizando 432. Em relação aos internamentos em enfermaria, há mais 23 pessoas internadas, totalizando 3.051, um novo máximo desde o início da pandemia.

A DGS revela que estão ativos mais 1.555 casos de infeção do que em relação a terça-feira. Foram dados como recuperados mais 4.257 doentes, 153.702 desde o início da pandemia.

As autoridades de saúde têm agora sob vigilância 79.627 pessoas.

No que diz respeito aos 5.891 novos casos, 3.191 registam-se na região Norte, 1.637 em Lisboa e Vale do Tejo, 791 na região Centro, 133 no Alentejo, 119 no Algarve, 19 nos Açores e um na Madeira.

Das 79 mortes a lamentar nas últimas 24 horas, 47 ocorreram na região Norte, 16 em Lisboa e Vale do Tejo, 10 na região Centro, 5 no Alentejo e uma no Algarve.

Veja também:

marcar artigo