portugal dos pequeninos

27-03-2020
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Sobre Alçada Baptista, este post do Pedro Correia, este do F. J. Viegas e este do Miguel Castelo-Branco [adenda de 9.12]. «Uma observação da sociedade moderna, ainda que conformada com os quadros analíticos com que nos condicionaram, não poderá deixar de reconhecer que as carências que hoje profundamente marcam o homem pouco já têm que ver com aquelas que deram às doutrinas de Marx sua glória e seu êxito, e que a solidão e a tristeza. a angústia e o desencanto, a insegurança e a fragilidade, a desconfiança e o ódio, a mecanização de todas as horas, fizeram de cada homem um ser aflito e ansioso, com uma vida inteiramente incapaz de poder estar referida a quaisquer valores que passem além da medida numerada.» Alçada escrevia assim em Setembro de 1973, quase no fim das "Conversas com Marcello Caetano", livro editado pela "sua" Moraes. Podia ter escrito as mesmíssimas palavras ontem quando, aos 81 anos, desapareceu.


Sobre Alçada Baptista, este post do Pedro Correia, este do F. J. Viegas e este do Miguel Castelo-Branco [adenda de 9.12]. «Uma observação da sociedade moderna, ainda que conformada com os quadros analíticos com que nos condicionaram, não poderá deixar de reconhecer que as carências que hoje profundamente marcam o homem pouco já têm que ver com aquelas que deram às doutrinas de Marx sua glória e seu êxito, e que a solidão e a tristeza. a angústia e o desencanto, a insegurança e a fragilidade, a desconfiança e o ódio, a mecanização de todas as horas, fizeram de cada homem um ser aflito e ansioso, com uma vida inteiramente incapaz de poder estar referida a quaisquer valores que passem além da medida numerada.» Alçada escrevia assim em Setembro de 1973, quase no fim das "Conversas com Marcello Caetano", livro editado pela "sua" Moraes. Podia ter escrito as mesmíssimas palavras ontem quando, aos 81 anos, desapareceu.

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