Nós os Poucos...: Mário Machado, Isabel do Carmo, Otelo Saraiva de Carvalho: extremistas maus e extremistas bons.

23-06-2020
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A
mim pouco me incomoda quem é que a TVI convida para o seu programa da manhã.
Cada vez vejo menos televisão e seguramente não tenciono ver os programas
matutinos. Manuel Luís Goucha convidar Mário Machado ou a senhora que vende
tremoços na praça é me absolutamente igual. O programa é feito para ter
audiências e quem o produz faz o que achar melhor para ter sucesso.


apresentar um homem condenado por agressões, raptos e torturas, um homem que
defende publicamente a violência e o ódio como armas políticas, um homem que
continua envolvido no mundo do crime e da violência, como um político com
ideias um pouco extremas incomoda-me muitíssimo. Incomoda-me porque é mentira.
Líder político com ideias extremas é André Ventura. Mário Machado é um
criminoso cuja carreira política se confunde com a carreira criminosa. Não
vejo problema que ele fale na televisão, tenho um enorme problema de o ver bem
vestido e arranjado no programa da manhã da TVI a falar como se fosse um
qualquer famoso com ideias extravagantes. Porque isso é enganar o público. A
senhora velhinha que vê atentamente o programa do Goucha, que nunca ouviu falar
de Mário Machado, que não faz ideia que ele tenho estado envolvido no espancamento
de vários negros e na morte de Alcino Monteiro, que não sonha que ele foi
condenado por raptar e tortura uma pessoa com um serrote e cera a escaldar,
olha para aquele homem bem vestido ali a falar sobre segurança, respeito e
outras charlatanices e até o acha bom rapaz. 

Evidentemente
que a reacção da esquerda, a pedir a intervenção do Estado e da justiça para
silenciar Mário Machado é absurda. Para a esquerda uma pessoa tem liberdade
para mudar de sexo, para se drogar, para se matar, só não tem liberdade para
dizer estupideces (ou melhor, para dizer estupideces diferentes das da
esquerda). A verdade é que a esquerda não lida bem com a democracia. Para a
esquerda a liberdade de expressão e de pensamento está-lhes reservada. Tudo o
resto é fascismo que deve ser ilegalizado e punido pelo Estado.

Este
caso revela também uma grande diferença entre a direita e a esquerda. Foi possível
ver e ouvir claramente o repúdio da direita para com Mário Machado. Mesmo
aqueles que defenderam a TVI deixaram claro o repúdio que o líder da Nova Ordem
Social lhes merece. Ao contrário da esquerda que parece incapaz de repudiar os
seus terroristas e não se importa de branquear os crimes dos seus extremistas.

Ouvi
a belíssima intervenção de Daniel Oliveira sobre Mário Machado, onde descreveu
os crimes dos quais ele foi condenado. Mas gostaria de também de o ouvir
descrever os crimes de Isabel do Carmo da próxima vez que ela for entrevistada.
Li um bom artigo do Rui Tavares sobre como se dava mais publicidade a Mário Machado
do que a Alcino Monteiro, e de
como se deviam sentir os pais da vítima. Mas gostaria também de o ler sobre
Gaspar Castelo Branco, morto pelas F-25 à porta de casa, da próxima vez que
houver uma aparição pública de Otelo Saraiva de Carvalho, de como se devem
sentir a mulher e os filhos da vítima de cada vez que ouvem o assassino do seu
marido e pai a ser cortejado pela comunicação social. Que a esquerda em geral
condenasse com a mesma força com que condenou a aparição de Mário Machado a
aparição de todos os terroristas de esquerda, cujas vítimas continuam
esquecidas e cujos crimes foram branqueados. É que Mário Machado é um pária,
que esteve já preso dez anos. Otelo, Isabel do Carmo, Luis Gobern, Camilo
Mortágua, entre outros, continuam a ser festejados e aplaudidos, apesar dos
crimes dos quais nunca se arrependeram. 

A liberdade de expressão e de pensamento é
essencial na democracia. Mário Machado, Otelo Saraiva de Carvalho, Isabel do
Carmo e outros que mancharam de sangue a sua carreira política não deixaram de
ter estes direitos. Se a TVI os quiser convidar para os seus programas pode
fazê-lo. Mas era importante que, sob o manto da liberdade não se escondesse
também a verdade. Porque a Democracia exige liberdade mas também não vive sem a verdade.

A
mim pouco me incomoda quem é que a TVI convida para o seu programa da manhã.
Cada vez vejo menos televisão e seguramente não tenciono ver os programas
matutinos. Manuel Luís Goucha convidar Mário Machado ou a senhora que vende
tremoços na praça é me absolutamente igual. O programa é feito para ter
audiências e quem o produz faz o que achar melhor para ter sucesso.


apresentar um homem condenado por agressões, raptos e torturas, um homem que
defende publicamente a violência e o ódio como armas políticas, um homem que
continua envolvido no mundo do crime e da violência, como um político com
ideias um pouco extremas incomoda-me muitíssimo. Incomoda-me porque é mentira.
Líder político com ideias extremas é André Ventura. Mário Machado é um
criminoso cuja carreira política se confunde com a carreira criminosa. Não
vejo problema que ele fale na televisão, tenho um enorme problema de o ver bem
vestido e arranjado no programa da manhã da TVI a falar como se fosse um
qualquer famoso com ideias extravagantes. Porque isso é enganar o público. A
senhora velhinha que vê atentamente o programa do Goucha, que nunca ouviu falar
de Mário Machado, que não faz ideia que ele tenho estado envolvido no espancamento
de vários negros e na morte de Alcino Monteiro, que não sonha que ele foi
condenado por raptar e tortura uma pessoa com um serrote e cera a escaldar,
olha para aquele homem bem vestido ali a falar sobre segurança, respeito e
outras charlatanices e até o acha bom rapaz. 

Evidentemente
que a reacção da esquerda, a pedir a intervenção do Estado e da justiça para
silenciar Mário Machado é absurda. Para a esquerda uma pessoa tem liberdade
para mudar de sexo, para se drogar, para se matar, só não tem liberdade para
dizer estupideces (ou melhor, para dizer estupideces diferentes das da
esquerda). A verdade é que a esquerda não lida bem com a democracia. Para a
esquerda a liberdade de expressão e de pensamento está-lhes reservada. Tudo o
resto é fascismo que deve ser ilegalizado e punido pelo Estado.

Este
caso revela também uma grande diferença entre a direita e a esquerda. Foi possível
ver e ouvir claramente o repúdio da direita para com Mário Machado. Mesmo
aqueles que defenderam a TVI deixaram claro o repúdio que o líder da Nova Ordem
Social lhes merece. Ao contrário da esquerda que parece incapaz de repudiar os
seus terroristas e não se importa de branquear os crimes dos seus extremistas.

Ouvi
a belíssima intervenção de Daniel Oliveira sobre Mário Machado, onde descreveu
os crimes dos quais ele foi condenado. Mas gostaria de também de o ouvir
descrever os crimes de Isabel do Carmo da próxima vez que ela for entrevistada.
Li um bom artigo do Rui Tavares sobre como se dava mais publicidade a Mário Machado
do que a Alcino Monteiro, e de
como se deviam sentir os pais da vítima. Mas gostaria também de o ler sobre
Gaspar Castelo Branco, morto pelas F-25 à porta de casa, da próxima vez que
houver uma aparição pública de Otelo Saraiva de Carvalho, de como se devem
sentir a mulher e os filhos da vítima de cada vez que ouvem o assassino do seu
marido e pai a ser cortejado pela comunicação social. Que a esquerda em geral
condenasse com a mesma força com que condenou a aparição de Mário Machado a
aparição de todos os terroristas de esquerda, cujas vítimas continuam
esquecidas e cujos crimes foram branqueados. É que Mário Machado é um pária,
que esteve já preso dez anos. Otelo, Isabel do Carmo, Luis Gobern, Camilo
Mortágua, entre outros, continuam a ser festejados e aplaudidos, apesar dos
crimes dos quais nunca se arrependeram. 

A liberdade de expressão e de pensamento é
essencial na democracia. Mário Machado, Otelo Saraiva de Carvalho, Isabel do
Carmo e outros que mancharam de sangue a sua carreira política não deixaram de
ter estes direitos. Se a TVI os quiser convidar para os seus programas pode
fazê-lo. Mas era importante que, sob o manto da liberdade não se escondesse
também a verdade. Porque a Democracia exige liberdade mas também não vive sem a verdade.

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