Covid-19 em Portugal. Número de doentes em cuidados intensivos é o mais baixo desde março. Mais recuperações do que novos casos

29-07-2020
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Desde o dia 23 de março que não havia tão poucos doentes com covid-19 em unidades de cuidados intensivos nos hospitais portugueses. Com menos sete do que na quinta-feira, há agora 52 pacientes nestas condições, reforçando uma tendência de queda dos intensivos que vem desde maio. Também os doentes internados em enfermaria não param de cair, totalizando 420, uma descida de 11 camas face ao dia de ontem. É preciso recuar um mês para se ver número tão baixo, quando a 21 de junho se contavam 407 pacientes internados.

Na conferência de imprensa que junta as autoridades de saúde a cada dois dias, a ministra da pasta, Marta Temido, deu conta da distribuição destes internamentos. “Dos 420 doentes hospitalizados, 353 pertenciam à ARS-LVT e, desses, 271 ainda estavam hospitalizados nos hospitais de referência para os cinco concelhos da AML que continuam a manter a maior incidência de doença — em seis hospitais.”

Quanto a tendências positivas, depois de na quarta-feira terem sido registados mais novos casos de infeção por SARS-CoV-2 do que recuperações, esta sexta-feira é o segundo dia consecutivo em que a situação se inverte: 313 novos doentes contra 318 que deixaram de o ser. O número de novos doentes é, apesar de tudo, o mais alto da semana, ainda que a tendência global seja de estabilização, e algumas quedas, dos casos ativos da covid-19 no país. São agora 13.305 pessoas com o vírus em condições de ser transmitido.

Este foi um dos indicadores com os quais a ministra da Saúde, Marta Temido, começou a conferência de imprensa desta sexta-feira. Sem surpresa, é em Lisboa e Vale do Tejo (LVT) que estão mais casos ativos, 68% do total. A ministra disse ainda que estes novos casos estão em grande medida relacionados com os 198 surtos ativos no país: 40 na região Norte, 13 no Centro, 127 em LVT, com um novo em Tomar, cinco no Alentejo e ainda 13 no Algarve.

Do boletim epidemiológico desta sexta-feira, de salientar ainda os sete óbitos registados nas últimas 24 horas, também este o valor mais alto da semana. As vítimas tinham todas mais de 70 anos: três estavam na faixa 70-79, as outras quatro tinham acima de 80.

Quanto à distribuição dos casos por região, que tem mantido 19 freguesias da Área Metropolitana de Lisboa sob controlo mais apertado, Marta Temido garante uma tendência positiva. “A incidência da doença nos últimos 14 dias mantém a tendência decrescente em todos os concelhos da AML, registando valores entre 90 e 120 novos casos por 100 mil habitante.” Tem sido esta a unidade de medida para manter Portugal, por exemplo, fora dos corredores aéreos do Reino Unido. “Estamos perante um caminho que tem sido lento, moroso e difícil, mas com prudência podemos dizer que começa a sugerir bons resultados”, afirmou.

O boletim da DGS desta sexta-feira atualiza assim os números totais da pandemia em Portugal para 1.712 vítimas mortais, 49.692 casos confirmados e 34.687 recuperados.

Desde o dia 23 de março que não havia tão poucos doentes com covid-19 em unidades de cuidados intensivos nos hospitais portugueses. Com menos sete do que na quinta-feira, há agora 52 pacientes nestas condições, reforçando uma tendência de queda dos intensivos que vem desde maio. Também os doentes internados em enfermaria não param de cair, totalizando 420, uma descida de 11 camas face ao dia de ontem. É preciso recuar um mês para se ver número tão baixo, quando a 21 de junho se contavam 407 pacientes internados.

Na conferência de imprensa que junta as autoridades de saúde a cada dois dias, a ministra da pasta, Marta Temido, deu conta da distribuição destes internamentos. “Dos 420 doentes hospitalizados, 353 pertenciam à ARS-LVT e, desses, 271 ainda estavam hospitalizados nos hospitais de referência para os cinco concelhos da AML que continuam a manter a maior incidência de doença — em seis hospitais.”

Quanto a tendências positivas, depois de na quarta-feira terem sido registados mais novos casos de infeção por SARS-CoV-2 do que recuperações, esta sexta-feira é o segundo dia consecutivo em que a situação se inverte: 313 novos doentes contra 318 que deixaram de o ser. O número de novos doentes é, apesar de tudo, o mais alto da semana, ainda que a tendência global seja de estabilização, e algumas quedas, dos casos ativos da covid-19 no país. São agora 13.305 pessoas com o vírus em condições de ser transmitido.

Este foi um dos indicadores com os quais a ministra da Saúde, Marta Temido, começou a conferência de imprensa desta sexta-feira. Sem surpresa, é em Lisboa e Vale do Tejo (LVT) que estão mais casos ativos, 68% do total. A ministra disse ainda que estes novos casos estão em grande medida relacionados com os 198 surtos ativos no país: 40 na região Norte, 13 no Centro, 127 em LVT, com um novo em Tomar, cinco no Alentejo e ainda 13 no Algarve.

Do boletim epidemiológico desta sexta-feira, de salientar ainda os sete óbitos registados nas últimas 24 horas, também este o valor mais alto da semana. As vítimas tinham todas mais de 70 anos: três estavam na faixa 70-79, as outras quatro tinham acima de 80.

Quanto à distribuição dos casos por região, que tem mantido 19 freguesias da Área Metropolitana de Lisboa sob controlo mais apertado, Marta Temido garante uma tendência positiva. “A incidência da doença nos últimos 14 dias mantém a tendência decrescente em todos os concelhos da AML, registando valores entre 90 e 120 novos casos por 100 mil habitante.” Tem sido esta a unidade de medida para manter Portugal, por exemplo, fora dos corredores aéreos do Reino Unido. “Estamos perante um caminho que tem sido lento, moroso e difícil, mas com prudência podemos dizer que começa a sugerir bons resultados”, afirmou.

O boletim da DGS desta sexta-feira atualiza assim os números totais da pandemia em Portugal para 1.712 vítimas mortais, 49.692 casos confirmados e 34.687 recuperados.

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