NOS Alive "aguarda decisão definitiva da Assembleia para anunciar modo de concretização"

07-05-2020
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As dúvidas sobre se este verão os festivais de música iam ou não acontecer foram respondidas. A decisão foi tornada pública depois do Conselho de Ministros desta quinta-feira, dia 7 de maio.

"Impõe-se a proibição de realização de festivais de música, até 30 de setembro de 2020, e a adoção de um regime de caráter excecional dirigido aos festivais de música que não se possam realizar no lugar, dia ou hora agendados, em virtude da pandemia", revelou o Governo esta quinta-feira, em comunicado após Conselho de Ministros.

O NOS Alive já reagiu em comunicado dizendo que "O Festival NOS Alive em conjunto com os outros promotores dos festivais de música tomaram hoje conhecimento da aprovação da proposta de Lei, a submeter à apreciação da Assembleia da República, que estabele medidas excepcionais e temporárias de resposta à pandemia da doença COVID-19 no âmbito cultural e artístico, em especial quanto aos festivais de música.".

"Nos termos da mesma, anuncia-se a proibição de realização dos eventos programados até ao dia 30 de setembro de 2020 e a proteção dos consumidores através da emissão de um vale de idêntico valor ao dos bilhetes adquiridos para eventos adiados por virtude da pandemia do COVID-19", prossegue o comunicado.

"A Everything is New entende aguardar pois a decisão definitiva da Assembleia da República para anunciar o modo de concretização desta decisão do Governo anunciada hoje, que a todos, deste e desse lado, enche de tristeza mas que será integralmente respeitada em nome da saúde pública", acrescenta o documento.

Já esta tarde, em entrevista à RTP3, Alvaro Covões, da Everything is New, sublinhava o "impacto económico devastador" dos efeitos da pandemia e desta proibição nos festivais. "Não ficamos muito surpreendidos porque se olharmos para o que se tem passado em vários países europeus, tínhamos uma expectativa negativa que o mesmo pudesse acontecer para nós”, frisou Álvaro Covões na entrevista.

Em declarações ao canal, Álvaro Covões, promotor do festival NOS Alive e vice-presidente da Associação de Promotores de Espetáculos, Festivais e Eventos (APEFE), avançou ainda que serão organizados pequenos eventos. "Nós enquanto organizadores de eventos vamos começar a trabalhar em pequenos eventos para dar trabalho a um conjunto de pessoas", admitiu, lembrando que este vai ser o primeiro verão em 25 anos em que não há um festival em Portugal.

"Vamos trabalhar nesse sentido porque não podemos deixar todas as empresas e todos os trabalhadores que dependem de nós sem trabalho", garantiu, adiantando que está a ser "desenvolvido um manual de boas práticas para apresentar ao Governo" para "poder fazer eventos pequenos em segurança".

Álvaro Covões (da empresa "Everything is New"), Roberta Medina ("Better World" - Rock in Rio), Luís Montez ("Música no Coração"), João Carvalho e Filipe Lopes ("Ritmos"), e Jorge Lopes (MEO Marés, Pavilhão Rosa Mota) estiveram no dia 28 de abril reunidos com António Costa e com os ministros de Estado e da Economia, Pedro Siza Vieira, da Saúde, Marta Temido, e da Cultura, Graça Fonseca.

No final da reunião, Roberta Medina, vice-presidente do Rock in Rio, sublinhou que "foi um diálogo muito produtivo", agradecendo ao Governo por reconhecer o valor da indústria, da cultura e do entretenimento. "Nos próximos dias, temos de aguardar que as decisões sejam tomadas", acrescentou.

As dúvidas sobre se este verão os festivais de música iam ou não acontecer foram respondidas. A decisão foi tornada pública depois do Conselho de Ministros desta quinta-feira, dia 7 de maio.

"Impõe-se a proibição de realização de festivais de música, até 30 de setembro de 2020, e a adoção de um regime de caráter excecional dirigido aos festivais de música que não se possam realizar no lugar, dia ou hora agendados, em virtude da pandemia", revelou o Governo esta quinta-feira, em comunicado após Conselho de Ministros.

O NOS Alive já reagiu em comunicado dizendo que "O Festival NOS Alive em conjunto com os outros promotores dos festivais de música tomaram hoje conhecimento da aprovação da proposta de Lei, a submeter à apreciação da Assembleia da República, que estabele medidas excepcionais e temporárias de resposta à pandemia da doença COVID-19 no âmbito cultural e artístico, em especial quanto aos festivais de música.".

"Nos termos da mesma, anuncia-se a proibição de realização dos eventos programados até ao dia 30 de setembro de 2020 e a proteção dos consumidores através da emissão de um vale de idêntico valor ao dos bilhetes adquiridos para eventos adiados por virtude da pandemia do COVID-19", prossegue o comunicado.

"A Everything is New entende aguardar pois a decisão definitiva da Assembleia da República para anunciar o modo de concretização desta decisão do Governo anunciada hoje, que a todos, deste e desse lado, enche de tristeza mas que será integralmente respeitada em nome da saúde pública", acrescenta o documento.

Já esta tarde, em entrevista à RTP3, Alvaro Covões, da Everything is New, sublinhava o "impacto económico devastador" dos efeitos da pandemia e desta proibição nos festivais. "Não ficamos muito surpreendidos porque se olharmos para o que se tem passado em vários países europeus, tínhamos uma expectativa negativa que o mesmo pudesse acontecer para nós”, frisou Álvaro Covões na entrevista.

Em declarações ao canal, Álvaro Covões, promotor do festival NOS Alive e vice-presidente da Associação de Promotores de Espetáculos, Festivais e Eventos (APEFE), avançou ainda que serão organizados pequenos eventos. "Nós enquanto organizadores de eventos vamos começar a trabalhar em pequenos eventos para dar trabalho a um conjunto de pessoas", admitiu, lembrando que este vai ser o primeiro verão em 25 anos em que não há um festival em Portugal.

"Vamos trabalhar nesse sentido porque não podemos deixar todas as empresas e todos os trabalhadores que dependem de nós sem trabalho", garantiu, adiantando que está a ser "desenvolvido um manual de boas práticas para apresentar ao Governo" para "poder fazer eventos pequenos em segurança".

Álvaro Covões (da empresa "Everything is New"), Roberta Medina ("Better World" - Rock in Rio), Luís Montez ("Música no Coração"), João Carvalho e Filipe Lopes ("Ritmos"), e Jorge Lopes (MEO Marés, Pavilhão Rosa Mota) estiveram no dia 28 de abril reunidos com António Costa e com os ministros de Estado e da Economia, Pedro Siza Vieira, da Saúde, Marta Temido, e da Cultura, Graça Fonseca.

No final da reunião, Roberta Medina, vice-presidente do Rock in Rio, sublinhou que "foi um diálogo muito produtivo", agradecendo ao Governo por reconhecer o valor da indústria, da cultura e do entretenimento. "Nos próximos dias, temos de aguardar que as decisões sejam tomadas", acrescentou.

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