Orçamento: PSD-Madeira quer a paz, mas não desiste da liberdade de voto

27-02-2020
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O tom mudou e, na Madeira, o discurso do presidente dos sociais-democratas, depois do boicote às eleições internas e da abstenção dos três deputados do PSD eleitos pela região no Orçamento de Estado, é de apelo ao entendimento e ao diálogo com Rui Rio. Miguel Albuquerque até admite adaptar o modelo de pagamento das quotas dos militantes, mas insiste na autonomia do partido. As receitas vão continuar na região e a lealdade dos deputados na Assembleia da República continuará a ser, em primeiro lugar, para com os madeirenses.

A abstenção de Sérgio Marques, Paulo Neves e Sara Madruga da Costa no Orçamento de Estado valeu-lhes a abertura de um processo disciplinar no PSD, mas Albuquerque não está preocupado e acredita que tudo passará sem mais turbulência.“Nós vamos apresentar a nossa defesa. O presidente sabe que a nossa posição é de lealdade para com o PSD nacional, mas acima de tudo com a Madeira”.

O presidente do PSD regional esclarece que essa lealdade não mudou. Não foi a primeira vez que os deputados do PSD-Madeira votaram de maneira diferente do PSD nacional na Assembleia da República e que “não será certamente a última vez”. Ainda assim, Albuquerque acredita que o processo disciplinar “vai correr bem” e os deputados não serão castigados, está fora de questão passarem à condição de independentes. O ambiente é outro, passou a campanha para as eleições internas e há um líder eleito.

As mesmas eleições internas que levaram o PSD nacional a não aceitar os votos da Madeira e a Madeira a boicotar as eleições na segunda volta. E este é outro o assunto por tratar com a direção nacional do partido. “Já falei com o presidente do partido e havemos de chegar a um entendimento. O adversário do PSD-Madeira não é o PSD nacional”. A abertura para o entendimento é de tal ordem que até admite “ fazer uma adaptação do processo” de pagamento das quotas dos militantes, mas dentro da autonomia estatutária e a garantia que a receita fica na Madeira.

Miguel Albuquerque explica que esse modelo terá ser aprovado em conselho regional e que não terá efeitos retroactivos. Seja como for, nem a abstenção dos deputados eleitos pela Madeira, nem o boicote nas internas será entrave à presença do líder do PSD-Madeira no congresso do partido. “Claro que vou ao congresso, sou membro do PSD há muitos anos” e, até porque as relações entre a Madeira e Lisboa vão normalizar. “Não vai acontecer nada de especial, com certeza que as nossas razões serão ponderadas. Estamos a falar para encerrar estes assuntos que só interessam aos nossos adversários”

O tom mudou e, na Madeira, o discurso do presidente dos sociais-democratas, depois do boicote às eleições internas e da abstenção dos três deputados do PSD eleitos pela região no Orçamento de Estado, é de apelo ao entendimento e ao diálogo com Rui Rio. Miguel Albuquerque até admite adaptar o modelo de pagamento das quotas dos militantes, mas insiste na autonomia do partido. As receitas vão continuar na região e a lealdade dos deputados na Assembleia da República continuará a ser, em primeiro lugar, para com os madeirenses.

A abstenção de Sérgio Marques, Paulo Neves e Sara Madruga da Costa no Orçamento de Estado valeu-lhes a abertura de um processo disciplinar no PSD, mas Albuquerque não está preocupado e acredita que tudo passará sem mais turbulência.“Nós vamos apresentar a nossa defesa. O presidente sabe que a nossa posição é de lealdade para com o PSD nacional, mas acima de tudo com a Madeira”.

O presidente do PSD regional esclarece que essa lealdade não mudou. Não foi a primeira vez que os deputados do PSD-Madeira votaram de maneira diferente do PSD nacional na Assembleia da República e que “não será certamente a última vez”. Ainda assim, Albuquerque acredita que o processo disciplinar “vai correr bem” e os deputados não serão castigados, está fora de questão passarem à condição de independentes. O ambiente é outro, passou a campanha para as eleições internas e há um líder eleito.

As mesmas eleições internas que levaram o PSD nacional a não aceitar os votos da Madeira e a Madeira a boicotar as eleições na segunda volta. E este é outro o assunto por tratar com a direção nacional do partido. “Já falei com o presidente do partido e havemos de chegar a um entendimento. O adversário do PSD-Madeira não é o PSD nacional”. A abertura para o entendimento é de tal ordem que até admite “ fazer uma adaptação do processo” de pagamento das quotas dos militantes, mas dentro da autonomia estatutária e a garantia que a receita fica na Madeira.

Miguel Albuquerque explica que esse modelo terá ser aprovado em conselho regional e que não terá efeitos retroactivos. Seja como for, nem a abstenção dos deputados eleitos pela Madeira, nem o boicote nas internas será entrave à presença do líder do PSD-Madeira no congresso do partido. “Claro que vou ao congresso, sou membro do PSD há muitos anos” e, até porque as relações entre a Madeira e Lisboa vão normalizar. “Não vai acontecer nada de especial, com certeza que as nossas razões serão ponderadas. Estamos a falar para encerrar estes assuntos que só interessam aos nossos adversários”

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