Governo lança bateria de medidas para tentar reduzir contágios em Lisboa, Amadora, Odivelas, Loures e Sintra

25-06-2020
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Apesar de o número de novos casos registar uma “tendência decrescente” no resto do país, o mesmo não se verifica na região de Lisboa e Vale do Tejo, começa por dizer a ministra da Saúde, na habitual conferência de imprensa para fazer o balanço dos números da pandemia.

A governante sublinha que “desde meados de maio que o número de novos casos nesta zona se mantém alto e nos últimos oito dias representou em média mais de 85% dos novos casos registados no país.”

Os números não se distribuem simetricamente. Loures, Odivelas, Amadora, Lisboa e Sintra são as principais preocupações, explica. Marta Temido.

Assim, e para controlar o contágio, estão a ser tomadas medidas específicas, de saúde pública, tendo em conta as características dos novos casos de covid-19 nestas zonas. A “estratégia de contenção” envolverá, “ao longo dos próximos dias” o reforço dos seguintes aspetos:

– “O rastreio do novo coronavírus focado nas actividades em que se tem verificado maior incidência da doença, designadamente áreas ligadas à construção civil cadeias de abastecimento, transporte e distribuição, com grande rotatividade de uma parte dos trabalhadores e recurso a trabalho temporário”;

– “A testagem de todas as pessoas relativamente às quais as autoridades de saúde tenham determinado vigilância activa por serem contactos dos referidos profissionais”;

– “A determinação do confinamento obrigatório destas pessoas e a garantia do mesmo, com apoio dos serviços de segurança”;

– “A identificação de locais alternativos para o confinamento domiciliário” quando se comprove que as condições de habitabilidade não reúnem os critérios de exequibilidade para o isolamento;

– O “acompanhamento clínico dos casos confirmados de covid-19 diariamente por profissionais de saúde, designadamente por visitas domiciliárias para melhor percepção do contexto e acompanhamento dos doentes”.

A ministra da Saúde acredita que esta estratégia permitirá “reduzir o número de contágios e minimizar o risco de transmissão comunitária nesta região”.

Mas Marta Temido diz que “precisa de todos: se estiverem com sintomas, por favor não vão trabalhar”. A ministra da Saúde diz que vai “garantir alternativas a todos os níveis para que a ausência ao trabalho seja compensada”.

Pediu ainda “uma especial atenção” às medidas de segurança que a DGS tem recomendado: a etiqueta respiratória, a não partilha de objectos, o distanciamento físico e o uso de máscaras.

Portugal registou este sábado mais 257 infeções por covid-19. Destes novos casos, 231 são na região de Lisboa e Vale do Tejo.

Apesar de o número de novos casos registar uma “tendência decrescente” no resto do país, o mesmo não se verifica na região de Lisboa e Vale do Tejo, começa por dizer a ministra da Saúde, na habitual conferência de imprensa para fazer o balanço dos números da pandemia.

A governante sublinha que “desde meados de maio que o número de novos casos nesta zona se mantém alto e nos últimos oito dias representou em média mais de 85% dos novos casos registados no país.”

Os números não se distribuem simetricamente. Loures, Odivelas, Amadora, Lisboa e Sintra são as principais preocupações, explica. Marta Temido.

Assim, e para controlar o contágio, estão a ser tomadas medidas específicas, de saúde pública, tendo em conta as características dos novos casos de covid-19 nestas zonas. A “estratégia de contenção” envolverá, “ao longo dos próximos dias” o reforço dos seguintes aspetos:

– “O rastreio do novo coronavírus focado nas actividades em que se tem verificado maior incidência da doença, designadamente áreas ligadas à construção civil cadeias de abastecimento, transporte e distribuição, com grande rotatividade de uma parte dos trabalhadores e recurso a trabalho temporário”;

– “A testagem de todas as pessoas relativamente às quais as autoridades de saúde tenham determinado vigilância activa por serem contactos dos referidos profissionais”;

– “A determinação do confinamento obrigatório destas pessoas e a garantia do mesmo, com apoio dos serviços de segurança”;

– “A identificação de locais alternativos para o confinamento domiciliário” quando se comprove que as condições de habitabilidade não reúnem os critérios de exequibilidade para o isolamento;

– O “acompanhamento clínico dos casos confirmados de covid-19 diariamente por profissionais de saúde, designadamente por visitas domiciliárias para melhor percepção do contexto e acompanhamento dos doentes”.

A ministra da Saúde acredita que esta estratégia permitirá “reduzir o número de contágios e minimizar o risco de transmissão comunitária nesta região”.

Mas Marta Temido diz que “precisa de todos: se estiverem com sintomas, por favor não vão trabalhar”. A ministra da Saúde diz que vai “garantir alternativas a todos os níveis para que a ausência ao trabalho seja compensada”.

Pediu ainda “uma especial atenção” às medidas de segurança que a DGS tem recomendado: a etiqueta respiratória, a não partilha de objectos, o distanciamento físico e o uso de máscaras.

Portugal registou este sábado mais 257 infeções por covid-19. Destes novos casos, 231 são na região de Lisboa e Vale do Tejo.

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