Covid-19: Hospital de São João prevê vacinar mais de dois mil funcionários já neste domingo

26-12-2020
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O Centro Hospitalar Universitário de São João (CHUSJ) prevê vacinar mais de dois mil profissionais já neste domingo. Fonte hospitalar reconhece a “operação muito complexa e exigente, que durará cerca de dez horas (das 10h-20h), contando com 25 postos de vacinação durante todo o período, englobando uma larga equipa de enfermeiros”.

Para isso, todo o Centro de Ambulatório, ou seja, a área das consultas externas, que está livre no domingo, será aproveitada para esta operação. As doses serão preparadas pelos Serviços Farmacêuticos do próprio CHUSJ, que funcionaram durante todo o dia.

Foi criado pelos serviços de Sistemas de Informação uma “solução específica de convocatória, registo e monitorização do processo, que nos permitirá ter on-line dados sobre o desenrolar da operação”, adianta ainda a mesma fonte ao SAPO24. Para além disso, estará presente o ACES do Porto Oriental, dando apoio nos registos eletrónicos das vacinas.

O CHUSJ terá também um reforço da segurança interna, desde o local de preparação na farmácia aos locais de administração das vacinas.

“Numa operação com risco associado, pretende-se que o sistema funcione de forma muito ágil e efetiva, pelo que o plano prevê desde logo medidas de contingência em caso de algum dos setores ou áreas tenha constrangimentos, para que o processo não seja suspenso”, revela a mesma fonte. “Teremos 'uma célula de crise' instalada no conselho de administração, para acompanhar on-line toda a operação”.

A operação envolve ainda o apoio do Serviço de Saúde Ocupacional, para o esclarecimento de dúvidas e avaliação de eventuais reações adversas, em articulação com a Unidade de Farmacologia Clínica do CHUSJ; o Serviço de Imunoalergologia, para a abordagem de reações alérgicas, a equipa da Emergência Intra-Hospitalar, para a prevenção em caso de reações graves; e até do Voluntariado, para dar o apoio com cafés, chás e bolachas aos profissionais.

Para além disso, o parque de automóveis do hospital estará todo o dia aberto aos funcionários, permitindo estacionar gratuitamente as viaturas e o próprio Serviço de Comunicação tem montado uma abordagem de sensibilização e informação dos colaboradores.

“Temos a confiança que o processo irá decorrer com absoluta normalidade, nesta que é uma fase de transição da epidemia por COVID-19”, conclui ainda a mesma fonte oficial ao SAPO24.

A campanha de vacinação contra a covid-19 arranca no domingo em Portugal. À semelhança de outros países da União Europeia, a vacina é facultativa, gratuita e universal, sendo assegurada pelo SNS.

Na segunda-feira, a Comissão Europeia autorizou a colocação no mercado da vacina contra a covid-19 desenvolvida pela Pfizer e BioNTech, horas após a Agência Europeia do Medicamento (EMA) ter dado o seu parecer científico favorável.

Marta Temido revelou na ocasião que os profissionais dos centros hospitalares universitários do Porto, Coimbra, Lisboa Norte e Lisboa Central seriam os primeiros a ser vacinados.

Já hoje, a ministra da Saúde disse que a chegada a Portugal do primeiro lote das vacinas contra a covid-19 marca o início de “uma nova esperança” para vencer a pandemia: “Abre-se uma nova esperança e uma perspetiva nova”, declarou Marta Temido à agência Lusa, nas instalações do Serviço de Utilização Comum dos Hospitais (SUCH) onde as vacinas foram acondicionadas, em Arazede, uma freguesia do concelho de Montemor-o-Velho, no distrito de Coimbra.

Na sua opinião, o momento que o país está a viver, com a distribuição das primeiras vacinas pelas empresas farmacêuticas, em Portugal e um pouco por todo o mundo, “simboliza também o que é a capacidade da ciência de ajudar a resolver problemas novos”.

“O inverno ainda mal começou”, afirmou, mas também “o trabalho ainda agora começou” no que respeita ao plano de vacinação contra a covid-19 em Portugal, cujos procedimentos serão reforçados à medida que chegarem os próximos de lotes.

Para Marta Temido, o Governo, os profissionais de saúde e os portugueses em geral “arrancam para 2021 com esperança e energia redobrada” face à necessidade de dar resposta ao “muito que importa fazer” no contexto da luta contra a pandemia da covid-19. Entretanto, disse, o Governo vai “alargar o programa de vacinação” dos profissionais do SNS nos principais hospitais públicos.

Além do lote de 9.750 vacinas que chegou hoje a Portugal, através de Vilar Formoso, na fronteira com Espanha, foi antecipada a entrega de mais 70.200 doses, que deverão chegar na segunda-feira.

“Tivemos essa boa notícia antes do Natal”, congratulou-se Marta Temido, ao indicar que este reforço vai também permitir a vacinação dos trabalhadores de saúde nas regiões autónomas dos Açores e da Madeira.

A ministra da Saúde elogiou o trabalho dos profissionais do Estado, designadamente das áreas da defesa, segurança e saúde, para que o primeiro lote pudesse ser hoje acolhido, na região Centro, no município de Montemor-o-Velho.

Escoltada por forças de segurança, a viatura refrigerada que transportou as vacinas, duas caixas com um peso total de 41 quilogramas, entrou no perímetro da unidade de armazenamento cerca das 09:45.

O processo de abertura da carrinha, que estava selada, e de acomodação das vacinas foi assegurado por trabalhadores do SUCH e outros responsáveis, acompanhados pela ministra da Saúde.

*Com Lusa

O Centro Hospitalar Universitário de São João (CHUSJ) prevê vacinar mais de dois mil profissionais já neste domingo. Fonte hospitalar reconhece a “operação muito complexa e exigente, que durará cerca de dez horas (das 10h-20h), contando com 25 postos de vacinação durante todo o período, englobando uma larga equipa de enfermeiros”.

Para isso, todo o Centro de Ambulatório, ou seja, a área das consultas externas, que está livre no domingo, será aproveitada para esta operação. As doses serão preparadas pelos Serviços Farmacêuticos do próprio CHUSJ, que funcionaram durante todo o dia.

Foi criado pelos serviços de Sistemas de Informação uma “solução específica de convocatória, registo e monitorização do processo, que nos permitirá ter on-line dados sobre o desenrolar da operação”, adianta ainda a mesma fonte ao SAPO24. Para além disso, estará presente o ACES do Porto Oriental, dando apoio nos registos eletrónicos das vacinas.

O CHUSJ terá também um reforço da segurança interna, desde o local de preparação na farmácia aos locais de administração das vacinas.

“Numa operação com risco associado, pretende-se que o sistema funcione de forma muito ágil e efetiva, pelo que o plano prevê desde logo medidas de contingência em caso de algum dos setores ou áreas tenha constrangimentos, para que o processo não seja suspenso”, revela a mesma fonte. “Teremos 'uma célula de crise' instalada no conselho de administração, para acompanhar on-line toda a operação”.

A operação envolve ainda o apoio do Serviço de Saúde Ocupacional, para o esclarecimento de dúvidas e avaliação de eventuais reações adversas, em articulação com a Unidade de Farmacologia Clínica do CHUSJ; o Serviço de Imunoalergologia, para a abordagem de reações alérgicas, a equipa da Emergência Intra-Hospitalar, para a prevenção em caso de reações graves; e até do Voluntariado, para dar o apoio com cafés, chás e bolachas aos profissionais.

Para além disso, o parque de automóveis do hospital estará todo o dia aberto aos funcionários, permitindo estacionar gratuitamente as viaturas e o próprio Serviço de Comunicação tem montado uma abordagem de sensibilização e informação dos colaboradores.

“Temos a confiança que o processo irá decorrer com absoluta normalidade, nesta que é uma fase de transição da epidemia por COVID-19”, conclui ainda a mesma fonte oficial ao SAPO24.

A campanha de vacinação contra a covid-19 arranca no domingo em Portugal. À semelhança de outros países da União Europeia, a vacina é facultativa, gratuita e universal, sendo assegurada pelo SNS.

Na segunda-feira, a Comissão Europeia autorizou a colocação no mercado da vacina contra a covid-19 desenvolvida pela Pfizer e BioNTech, horas após a Agência Europeia do Medicamento (EMA) ter dado o seu parecer científico favorável.

Marta Temido revelou na ocasião que os profissionais dos centros hospitalares universitários do Porto, Coimbra, Lisboa Norte e Lisboa Central seriam os primeiros a ser vacinados.

Já hoje, a ministra da Saúde disse que a chegada a Portugal do primeiro lote das vacinas contra a covid-19 marca o início de “uma nova esperança” para vencer a pandemia: “Abre-se uma nova esperança e uma perspetiva nova”, declarou Marta Temido à agência Lusa, nas instalações do Serviço de Utilização Comum dos Hospitais (SUCH) onde as vacinas foram acondicionadas, em Arazede, uma freguesia do concelho de Montemor-o-Velho, no distrito de Coimbra.

Na sua opinião, o momento que o país está a viver, com a distribuição das primeiras vacinas pelas empresas farmacêuticas, em Portugal e um pouco por todo o mundo, “simboliza também o que é a capacidade da ciência de ajudar a resolver problemas novos”.

“O inverno ainda mal começou”, afirmou, mas também “o trabalho ainda agora começou” no que respeita ao plano de vacinação contra a covid-19 em Portugal, cujos procedimentos serão reforçados à medida que chegarem os próximos de lotes.

Para Marta Temido, o Governo, os profissionais de saúde e os portugueses em geral “arrancam para 2021 com esperança e energia redobrada” face à necessidade de dar resposta ao “muito que importa fazer” no contexto da luta contra a pandemia da covid-19. Entretanto, disse, o Governo vai “alargar o programa de vacinação” dos profissionais do SNS nos principais hospitais públicos.

Além do lote de 9.750 vacinas que chegou hoje a Portugal, através de Vilar Formoso, na fronteira com Espanha, foi antecipada a entrega de mais 70.200 doses, que deverão chegar na segunda-feira.

“Tivemos essa boa notícia antes do Natal”, congratulou-se Marta Temido, ao indicar que este reforço vai também permitir a vacinação dos trabalhadores de saúde nas regiões autónomas dos Açores e da Madeira.

A ministra da Saúde elogiou o trabalho dos profissionais do Estado, designadamente das áreas da defesa, segurança e saúde, para que o primeiro lote pudesse ser hoje acolhido, na região Centro, no município de Montemor-o-Velho.

Escoltada por forças de segurança, a viatura refrigerada que transportou as vacinas, duas caixas com um peso total de 41 quilogramas, entrou no perímetro da unidade de armazenamento cerca das 09:45.

O processo de abertura da carrinha, que estava selada, e de acomodação das vacinas foi assegurado por trabalhadores do SUCH e outros responsáveis, acompanhados pela ministra da Saúde.

*Com Lusa

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