Sindicatos dos médicos exigem reunir com ministra para discutir problemas do setor

30-09-2020
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A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) e o Sindicato Independente dos Médicos (SIM) exigiram esta segunda-feira reunir com a ministra da Saúde, Marta Temido, para discutir os impactos que a pandemia de Covid-19 está a ter no setor.

"A senhora ministra da Saúde não se reúne com os sindicatos médicos desde o início da presente legislatura. Esta atitude incompreensível é substancialmente agravada num contexto de pandemia, provavelmente o maior desafio de sempre para o SNS (Serviço Nacional de Saúde)", afirmam a FNAM e o SIM, num comunicado conjunto.

Na nota, os dois sindicatos sublinham que a urgência de diálogo direto com Marta Temido faz sentido num contexto em que "diariamente são aplicadas medidas de claro atropelo aos direitos dos médicos e ao seu acordo coletivo de trabalho".

"As medidas em relação aos surtos nos lares de idosos configuram um claro abuso da boa vontade dos médicos, pretendendo impor aos médicos de família atos que ultrapassam as suas competências, que prejudicam o compromisso assistencial com os seus utentes e que branqueiam a responsabilidade da tutela pela ausência de condições estruturais nestas residências", apontam os sindicatos.

Na nota, a FNAM e o SIM instam ainda o Governo a "modificar a atitude" que tem tido para com os profissionais de Saúde.

A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) e o Sindicato Independente dos Médicos (SIM) exigiram esta segunda-feira reunir com a ministra da Saúde, Marta Temido, para discutir os impactos que a pandemia de Covid-19 está a ter no setor.

"A senhora ministra da Saúde não se reúne com os sindicatos médicos desde o início da presente legislatura. Esta atitude incompreensível é substancialmente agravada num contexto de pandemia, provavelmente o maior desafio de sempre para o SNS (Serviço Nacional de Saúde)", afirmam a FNAM e o SIM, num comunicado conjunto.

Na nota, os dois sindicatos sublinham que a urgência de diálogo direto com Marta Temido faz sentido num contexto em que "diariamente são aplicadas medidas de claro atropelo aos direitos dos médicos e ao seu acordo coletivo de trabalho".

"As medidas em relação aos surtos nos lares de idosos configuram um claro abuso da boa vontade dos médicos, pretendendo impor aos médicos de família atos que ultrapassam as suas competências, que prejudicam o compromisso assistencial com os seus utentes e que branqueiam a responsabilidade da tutela pela ausência de condições estruturais nestas residências", apontam os sindicatos.

Na nota, a FNAM e o SIM instam ainda o Governo a "modificar a atitude" que tem tido para com os profissionais de Saúde.

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