Covid-19: ministra põe construção e 13 freguesias da Grande Lisboa sob vigilância apertada

04-09-2020
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Os números divulgados esta quarta-feira pela Direção-Geral da Saúde (DGS) revelam um abrandamento do número de mortes por Covid-19 e do número de casos, mas com mais doentes nos cuidados intensivos. A região de Lisboa e Vale do Tejo continua a gerar nove em cada dez novos casos.

A ministra da Saúde, Marta Temido, revelou esta quarta-feira, ao apresentar o balanço diário, algumas novidades sobre o que mudará, áreas de intervenção mais críticas e a adaptação das regras à evolução dos números da pandemia, no mesmo dia em que o chefe da diplomacia da União Europeia indicou que a partir de julho haverá uma reabertura progressiva da entrada de cidadãos de países terceiros.

Construção civil terá novas orientações

A ministra da Saúde indicou que nos próximos dias sairá uma nova norma com medidas de proteção de saúde específicas para a área da construção civil, que as autoridades suspeitam ser um dos focos de contágio mais preocupantes atualmente. Na preparação dessas medidas a DGS irá ouvir as entidades representativas do setor da construção. Ainda não se sabe quais serão.

Todos os passageiros vindos do exterior terão de deixar contactos

Atualmente já há um controlo de temperatura e recolha de dados e contactos de passageiros que cheguem a Portugal provenientes de um conjunto de origens específicas, de maior risco, mas o cartão de identificação de quem entra no país será agora alargado a todas as origens, indicou Marta Temido.

Estado de alerta poderá baixar no início de julho

A ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, anunciou que se tudo correr bem, "findos estes 15 dias", no início de julho, o Governo admite acabar com o estado de calamidade e "passar a estado de contingência, ou mesmo estado de alerta em algumas regiões do país".

Atenção especial a freguesias da Grande Lisboa

A região de Lisboa e Vale do Tejo concentrou nos últimos dois dias 92% dos novos casos de contágio por Covid-19, com especial incidência nos concelhos de Lisboa, Sintra, Loures e Amadora (nestes últimos dois o número de casos cresceu 3,3% nas últimas 24 horas). Há 13 surtos associados a freguesias, a ministra explicitou estas: Arroios e Santo António (Lisboa), Queluz, Agualva, Mira Sintra e Rio de Mouro (Sintra), bem como Encosta do Sol e Mina d'Água (Amadora). "São as que concentram o maior número de casos, que continuam a ser acompanhados", diz Marta Temido.

Discotecas continuarão fechadas

A ministra da Presidência sublinhou que um conjunto de espaços (como bares) poderão reabrir "à medida que tenham recomendações prontas". Mas acrescentou que discotecas e espaços de dança ficarão encerrados ("é pouco possível pensar neles como espaços de distanciamento social").

Os números divulgados esta quarta-feira pela Direção-Geral da Saúde (DGS) revelam um abrandamento do número de mortes por Covid-19 e do número de casos, mas com mais doentes nos cuidados intensivos. A região de Lisboa e Vale do Tejo continua a gerar nove em cada dez novos casos.

A ministra da Saúde, Marta Temido, revelou esta quarta-feira, ao apresentar o balanço diário, algumas novidades sobre o que mudará, áreas de intervenção mais críticas e a adaptação das regras à evolução dos números da pandemia, no mesmo dia em que o chefe da diplomacia da União Europeia indicou que a partir de julho haverá uma reabertura progressiva da entrada de cidadãos de países terceiros.

Construção civil terá novas orientações

A ministra da Saúde indicou que nos próximos dias sairá uma nova norma com medidas de proteção de saúde específicas para a área da construção civil, que as autoridades suspeitam ser um dos focos de contágio mais preocupantes atualmente. Na preparação dessas medidas a DGS irá ouvir as entidades representativas do setor da construção. Ainda não se sabe quais serão.

Todos os passageiros vindos do exterior terão de deixar contactos

Atualmente já há um controlo de temperatura e recolha de dados e contactos de passageiros que cheguem a Portugal provenientes de um conjunto de origens específicas, de maior risco, mas o cartão de identificação de quem entra no país será agora alargado a todas as origens, indicou Marta Temido.

Estado de alerta poderá baixar no início de julho

A ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, anunciou que se tudo correr bem, "findos estes 15 dias", no início de julho, o Governo admite acabar com o estado de calamidade e "passar a estado de contingência, ou mesmo estado de alerta em algumas regiões do país".

Atenção especial a freguesias da Grande Lisboa

A região de Lisboa e Vale do Tejo concentrou nos últimos dois dias 92% dos novos casos de contágio por Covid-19, com especial incidência nos concelhos de Lisboa, Sintra, Loures e Amadora (nestes últimos dois o número de casos cresceu 3,3% nas últimas 24 horas). Há 13 surtos associados a freguesias, a ministra explicitou estas: Arroios e Santo António (Lisboa), Queluz, Agualva, Mira Sintra e Rio de Mouro (Sintra), bem como Encosta do Sol e Mina d'Água (Amadora). "São as que concentram o maior número de casos, que continuam a ser acompanhados", diz Marta Temido.

Discotecas continuarão fechadas

A ministra da Presidência sublinhou que um conjunto de espaços (como bares) poderão reabrir "à medida que tenham recomendações prontas". Mas acrescentou que discotecas e espaços de dança ficarão encerrados ("é pouco possível pensar neles como espaços de distanciamento social").

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