Marta Temido recusa alguma vez ter sido “refém” de Centeno e anuncia concentração de Urgências até ao verão de 2020

11-01-2020
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“Eu nunca me senti refém [de Mário Centeno]. Tenho alguma dificuldade nessa leitura. Este reforço de meios também permitirá injetar mais confiança no sistema e criar respostas. Mas não considero que tenho estado refém do que quer que seja”, garante Marta Temido, ministra da Saúde, em entrevista ao “Público” esta quinta. A conversa com o jornal decorreu horas depois do anúncio do reforço de 800 milhões de euros para a Saúde em 2020.

Segundo a ministra, a sua relação com o ministro das Finanças é “ótima” embora “naturalmente” nem sempre partilhem “a mesma perspetiva”. “Não queremos sempre as mesmas coisas e não temos a mesma perspetiva. Temos aspetos em que não coincidimos. Mas nós, Saúde e Finanças, queremos a mesma coisa: melhor saúde para os portugueses e maior valor do investimento que se faz na Saúde dos portugueses”, afirma.

Para Marta Temido, os portugueses devem mesmo estar agradecidos pelo trabalho de Mário Centeno. O reforço que chegou ao SNS foi “o resultado de um trabalho de boa gestão de contas públicas no sentido da redução de pagamento de juros de empréstimos internacionais, etc”.

“O Governo trabalha como um todo e trabalha para os portugueses, não trabalha para o êxito de uma área governativa. Há áreas que são tradicionalmente muito mais difíceis como noutros sítios. A Saúde é uma delas. Isso faz parte do nosso caminho coletivo”, diz.

Concentrar Urgências

O Governo tem como objetivo concentrar os serviços de Urgência até ao verão de 2020, disse Marta Temido ao “Público”. “Não falando só das urgências pediátricas, mas falando em termos mais genéricos, é imprescindível que esse modelo de urgências mais concentradas, mais articuladas, mais a funcionar em termos regionais seja seguido em todos os sítios do país”, explicou.

Exclusividade para médicos no SNS

Ainda na mesma entrevista, Marta Temido revelou que o regime de exclusividade para médicos no SNS deve avançar em 2020. “Está prevista na lei de bases da Saúde. Vamos procurar regulamentá-la. Tem incidência orçamental. É uma matéria que vai ser discutida”, disse.

“Eu nunca me senti refém [de Mário Centeno]. Tenho alguma dificuldade nessa leitura. Este reforço de meios também permitirá injetar mais confiança no sistema e criar respostas. Mas não considero que tenho estado refém do que quer que seja”, garante Marta Temido, ministra da Saúde, em entrevista ao “Público” esta quinta. A conversa com o jornal decorreu horas depois do anúncio do reforço de 800 milhões de euros para a Saúde em 2020.

Segundo a ministra, a sua relação com o ministro das Finanças é “ótima” embora “naturalmente” nem sempre partilhem “a mesma perspetiva”. “Não queremos sempre as mesmas coisas e não temos a mesma perspetiva. Temos aspetos em que não coincidimos. Mas nós, Saúde e Finanças, queremos a mesma coisa: melhor saúde para os portugueses e maior valor do investimento que se faz na Saúde dos portugueses”, afirma.

Para Marta Temido, os portugueses devem mesmo estar agradecidos pelo trabalho de Mário Centeno. O reforço que chegou ao SNS foi “o resultado de um trabalho de boa gestão de contas públicas no sentido da redução de pagamento de juros de empréstimos internacionais, etc”.

“O Governo trabalha como um todo e trabalha para os portugueses, não trabalha para o êxito de uma área governativa. Há áreas que são tradicionalmente muito mais difíceis como noutros sítios. A Saúde é uma delas. Isso faz parte do nosso caminho coletivo”, diz.

Concentrar Urgências

O Governo tem como objetivo concentrar os serviços de Urgência até ao verão de 2020, disse Marta Temido ao “Público”. “Não falando só das urgências pediátricas, mas falando em termos mais genéricos, é imprescindível que esse modelo de urgências mais concentradas, mais articuladas, mais a funcionar em termos regionais seja seguido em todos os sítios do país”, explicou.

Exclusividade para médicos no SNS

Ainda na mesma entrevista, Marta Temido revelou que o regime de exclusividade para médicos no SNS deve avançar em 2020. “Está prevista na lei de bases da Saúde. Vamos procurar regulamentá-la. Tem incidência orçamental. É uma matéria que vai ser discutida”, disse.

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