Costa e líder dos médicos selam tréguas preocupados com lares

10-09-2020
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em nada contribuem para a necessária união num momento de pandemia".

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António Costa e Miguel Guimarães reuniram-se esta terça-feira, em São Bento, para pacificar a relação entre o Governo, e em particular o próprio primeiro-ministro, e a Ordem dos Médicos.No final do encontro que selou as tréguas com os médicos, ou pelo menos o respetivo representante, o primeiro-ministro mostrou-se "particularmente satisfeito de o senhor bastonário poder sair daqui sem a menor dúvida sobre a enorme consideração e apreço que tenho pelos médicos e pelo seu trabalho, assim como tenho pela generalidade dos profissionais de saúde e pelo enorme trabalho que estão a desenvolver".Antes já Miguel Guimarães havia salientado que Costa lhe transmitira, "de forma clara, aquilo que é o respeito e confiança pelos médicos portugueses".A reunião que decorreu esta manhã foi agendada esta segunda-feira já depois da divulgação de um curto vídeo, retirado de uma conversa em "off" que o Expresso enviou, por engano, a televisões, que ganhou tração nas redes sociais e em que António Costa se refere aos médicos que se terão recusado ir ao lar de Reguengos de Monsaraz durante o surto que ali eclodiu de "cobardes".Na reação à expressão usada pelo líder do Governo, o bastonário da Ordem dos Médicos disse que aquelas declarações "Costa revelou ter-se tratado de uma "conversa muito franca e bastante útil para a troca de informações sobre aquilo que tem sido a atuação do Estado e do Serviço Nacional de Saúde para responder" à crise pandémica, admitindo que "mereceu natural atenção a situação que diz respeito aos lares, realidade que não é nova e que é conhecida da sociedade portuguesa".

"[A situação nos lares] tem de merecer, necessariamente, uma reflexão profunda da nossa sociedade", argumentou o primeiro-ministro. Em sintonia, Miguel Guimarães defendeu ser "essencial que todos nós nos preocupemos mais com a situação nos lares".

"Apelo a todas as pessoas com funções de gestão nos lares que tenham um cuidado muito especial neste período de pandemia para serem cumpridas as regras definidas pela nossa Direção Geral de Saúde", declarou o líder dos médicos. Guimarães revelou ainda que Costa lhe transmitiu "aquilo que espera dos médicos nesta época, e sempre" e uma ideia de "valorização do trabalho destes profissionais e também dos outros profissionais de saúde".O bastonário quis ainda notar que quanto ao surto no lar de Reguengos, que vitimou 18 pessoas, "não haverá muito a dizer" já que a "situação está entregue às autoridades competentes".Costa quis ainda lembrar que, no âmbito da reforma do sistema de saúde, está a ser promovido o "desenvolvimento da rede de cuidados continuados integrados e o desenvolvimento dos programas de assistência domicilária". E concluiu sustentando que "este é um problema" para o qual é preciso "olhar coletivamente" e mediante um "trabalho de parceria com as IPSS, misericórdias e mutualidades", para o qual a "colaboração com a Ordem dos Médicos é absolutamente essencial".

O também secretário-geral socialista não terminou sem reiterar o mote que suscitou esta reunião e que passa pela afirmação do seu "apreço e consideração pelos médicos portugueses".

(Notícia atualizada)

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em nada contribuem para a necessária união num momento de pandemia".

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António Costa e Miguel Guimarães reuniram-se esta terça-feira, em São Bento, para pacificar a relação entre o Governo, e em particular o próprio primeiro-ministro, e a Ordem dos Médicos.No final do encontro que selou as tréguas com os médicos, ou pelo menos o respetivo representante, o primeiro-ministro mostrou-se "particularmente satisfeito de o senhor bastonário poder sair daqui sem a menor dúvida sobre a enorme consideração e apreço que tenho pelos médicos e pelo seu trabalho, assim como tenho pela generalidade dos profissionais de saúde e pelo enorme trabalho que estão a desenvolver".Antes já Miguel Guimarães havia salientado que Costa lhe transmitira, "de forma clara, aquilo que é o respeito e confiança pelos médicos portugueses".A reunião que decorreu esta manhã foi agendada esta segunda-feira já depois da divulgação de um curto vídeo, retirado de uma conversa em "off" que o Expresso enviou, por engano, a televisões, que ganhou tração nas redes sociais e em que António Costa se refere aos médicos que se terão recusado ir ao lar de Reguengos de Monsaraz durante o surto que ali eclodiu de "cobardes".Na reação à expressão usada pelo líder do Governo, o bastonário da Ordem dos Médicos disse que aquelas declarações "Costa revelou ter-se tratado de uma "conversa muito franca e bastante útil para a troca de informações sobre aquilo que tem sido a atuação do Estado e do Serviço Nacional de Saúde para responder" à crise pandémica, admitindo que "mereceu natural atenção a situação que diz respeito aos lares, realidade que não é nova e que é conhecida da sociedade portuguesa".

"[A situação nos lares] tem de merecer, necessariamente, uma reflexão profunda da nossa sociedade", argumentou o primeiro-ministro. Em sintonia, Miguel Guimarães defendeu ser "essencial que todos nós nos preocupemos mais com a situação nos lares".

"Apelo a todas as pessoas com funções de gestão nos lares que tenham um cuidado muito especial neste período de pandemia para serem cumpridas as regras definidas pela nossa Direção Geral de Saúde", declarou o líder dos médicos. Guimarães revelou ainda que Costa lhe transmitiu "aquilo que espera dos médicos nesta época, e sempre" e uma ideia de "valorização do trabalho destes profissionais e também dos outros profissionais de saúde".O bastonário quis ainda notar que quanto ao surto no lar de Reguengos, que vitimou 18 pessoas, "não haverá muito a dizer" já que a "situação está entregue às autoridades competentes".Costa quis ainda lembrar que, no âmbito da reforma do sistema de saúde, está a ser promovido o "desenvolvimento da rede de cuidados continuados integrados e o desenvolvimento dos programas de assistência domicilária". E concluiu sustentando que "este é um problema" para o qual é preciso "olhar coletivamente" e mediante um "trabalho de parceria com as IPSS, misericórdias e mutualidades", para o qual a "colaboração com a Ordem dos Médicos é absolutamente essencial".

O também secretário-geral socialista não terminou sem reiterar o mote que suscitou esta reunião e que passa pela afirmação do seu "apreço e consideração pelos médicos portugueses".

(Notícia atualizada)

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