Lojas até 200 metros quadrados, cabeleireiros, livrarias e stands de automóveis reabrem segunda-feira

29-04-2020
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(Em atualização)

As lojas de pequeno comércio até 200 metros quadrados e, independentemente da dimensão, os cabeleireiros, os stands automóveis e as livrarias abrem a partir de segunda-feira, 4 de maio, anunciou o Governo aos parceiros sociais esta quarta-feira. Segundo apurou o Observador junto dos parceiros sociais, o Executivo planeia uma reabertura gradual: a 18 de maio, se a evolução da pandemia o permitir, reabrem as lojas até 400 metros quadrados e, no início de junho, as restantes.

O Governo reuniu-se esta quarta-feira com os parceiros sociais e ouviu as propostas das confederações patronais e sindicais sobre a retoma da economia. Os planos do Governo passam por uma reabertura semelhante à que aconteceu na República Checa, onde começaram por retomar a atividade as lojas até 200 metros quadrados, mais tarde as até 400 metros e, depois, os restantes estabelecimentos comerciais.

Assim, os planos do Governo anunciados aos parceiros sociais passam por uma reabertura por fases: o pequeno comércio até 200 metros quadrados e, por exemplo, os cabeleireiros, stands automóveis e livrarias reabrem já na segunda-feira. A 18 de maio, é a vez das lojas até 400 metros quadrados. Neste caso, as Câmaras Municipais vão ter uma prerrogativa especial: ou seja, desde que se responsabilizem, vão poder abrir espaços comerciais com áreas superiores a 400 metros quadrados.

No início de junho, deverão abrir as restantes. O plano, como sempre foi dito pelo governo, estará dependente da evolução da pandemia.

À saída da reunião da concertação social, a ministra do Trabalho, Ana Mendes Godinho, frisou que o Governo está a trabalhar com os parceiros sociais “num documento comum de orientações globais sobre a segurança e saúde no trabalho” para a retoma da economia.

O Governo reúne-se na tarde desta quarta-feira com os partidos políticos, também para anunciar como será feita a reabertura da atividade comercial e de serviços.

Lojas de rua abrem com uso obrigatório de máscaras. Restaurantes só em meados de maio

À saída da reunião com o Governo, o presidente do PSD, Rui Rio, disse que a reabertura numa primeira fase vai abranger as “lojas de rua de tamanho mais reduzido”, o que deixaria de fora os centros comerciais. Esta abertura vai requerer “a utilização obrigatória de máscaras em espaços fechados”, uma sugestão do PSD e que foi aceite pelo Executivo.

A questão da reabertura dos centros comerciais tinha sido colocada pelo presidente da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL). Em declarações à Rádio Observador, João Alvim disse que a reabertura de livrarias se trata de uma “boa notícia porque o setor estava a morrer e vai ficar muito magoado deste intervalo todo”. Mas frisou que é ainda preciso saber “em que condições se abre e se podem ou não todas [as livrarias] abrir”, nomeadamente as que estão em centros comerciais.

“Não sabemos se há condicionantes para a abertura”, frisou, remetendo para a decisão que sairá do Conselho de Ministros de quinta-feira, quando o Governo aprovar as medidas para a retoma da atividade económica.

Já quanto aos restaurantes, Rui Rio adiantou, por sua vez, que vão manter-se fechados e que serão abertos, “de uma forma equilibrada”, em meados de maio, durante a segunda fase de reabertura de estabelecimentos comerciais.

(Em atualização)

As lojas de pequeno comércio até 200 metros quadrados e, independentemente da dimensão, os cabeleireiros, os stands automóveis e as livrarias abrem a partir de segunda-feira, 4 de maio, anunciou o Governo aos parceiros sociais esta quarta-feira. Segundo apurou o Observador junto dos parceiros sociais, o Executivo planeia uma reabertura gradual: a 18 de maio, se a evolução da pandemia o permitir, reabrem as lojas até 400 metros quadrados e, no início de junho, as restantes.

O Governo reuniu-se esta quarta-feira com os parceiros sociais e ouviu as propostas das confederações patronais e sindicais sobre a retoma da economia. Os planos do Governo passam por uma reabertura semelhante à que aconteceu na República Checa, onde começaram por retomar a atividade as lojas até 200 metros quadrados, mais tarde as até 400 metros e, depois, os restantes estabelecimentos comerciais.

Assim, os planos do Governo anunciados aos parceiros sociais passam por uma reabertura por fases: o pequeno comércio até 200 metros quadrados e, por exemplo, os cabeleireiros, stands automóveis e livrarias reabrem já na segunda-feira. A 18 de maio, é a vez das lojas até 400 metros quadrados. Neste caso, as Câmaras Municipais vão ter uma prerrogativa especial: ou seja, desde que se responsabilizem, vão poder abrir espaços comerciais com áreas superiores a 400 metros quadrados.

No início de junho, deverão abrir as restantes. O plano, como sempre foi dito pelo governo, estará dependente da evolução da pandemia.

À saída da reunião da concertação social, a ministra do Trabalho, Ana Mendes Godinho, frisou que o Governo está a trabalhar com os parceiros sociais “num documento comum de orientações globais sobre a segurança e saúde no trabalho” para a retoma da economia.

O Governo reúne-se na tarde desta quarta-feira com os partidos políticos, também para anunciar como será feita a reabertura da atividade comercial e de serviços.

Lojas de rua abrem com uso obrigatório de máscaras. Restaurantes só em meados de maio

À saída da reunião com o Governo, o presidente do PSD, Rui Rio, disse que a reabertura numa primeira fase vai abranger as “lojas de rua de tamanho mais reduzido”, o que deixaria de fora os centros comerciais. Esta abertura vai requerer “a utilização obrigatória de máscaras em espaços fechados”, uma sugestão do PSD e que foi aceite pelo Executivo.

A questão da reabertura dos centros comerciais tinha sido colocada pelo presidente da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL). Em declarações à Rádio Observador, João Alvim disse que a reabertura de livrarias se trata de uma “boa notícia porque o setor estava a morrer e vai ficar muito magoado deste intervalo todo”. Mas frisou que é ainda preciso saber “em que condições se abre e se podem ou não todas [as livrarias] abrir”, nomeadamente as que estão em centros comerciais.

“Não sabemos se há condicionantes para a abertura”, frisou, remetendo para a decisão que sairá do Conselho de Ministros de quinta-feira, quando o Governo aprovar as medidas para a retoma da atividade económica.

Já quanto aos restaurantes, Rui Rio adiantou, por sua vez, que vão manter-se fechados e que serão abertos, “de uma forma equilibrada”, em meados de maio, durante a segunda fase de reabertura de estabelecimentos comerciais.

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