Salários negociados na contratação colectiva sobem acima da inflação há quatro anos

22-07-2020
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Pelo quarto ano consecutivo, os salários negociados no âmbito da contratação colectiva registaram um aumento acima da inflação anual, avança o Dinheiro Vivo.

Segundo o “Relatório sobre a Evolução da Negociação Colectiva” referente a 2019, a variação salarial real – descontando a inflação – foi de 3,4%, acima dos 2% de 2018, 1,8% em 2017 e 0,6% de 2016. «Já a variação salarial média nominal anualizada intertabelas foi de 4,4%, prosseguindo a subida iniciada em 2016», refere o documento apresentado na passada terça-feira, dia 14 de Julho.

No que respeita à «remuneração mínima convencionada segue o padrão de outros anos e aproxima-se à retribuição mínima mensal garantida, em quase todos os sectores», indica o sumário executivo do relatório.

O documento mostra ainda que «em 2019 apresenta um período médio de eficácia das tabelas salariais anteriores de 16,3 meses. É um valor bastante inferior ao de 2018 (22,5 meses) e é o quarto ano consecutivo de uma trajectória de redução do período médio de eficácia intertabelas.»

«Tivemos em 2019 o maior número de Instrumentos de Regulamentação Coletiva (IRCT), o maior número da década», destacou a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social (MTSSS), Ana Mendes Godinho, para salientar a importância da negociação colectiva.

De acordo com o relatório, «em 2019, manteve-se a tendência de crescimento do número de IRCT que se vem observando desde 2013 – em número quer de convenções, quer de Portarias de Extensão (PE) e, embora com menor expressão, de Acordos de Adesão (AA)», mesmo assim, ainda está distante «dos melhores anos da série (2005 a 2009)», refere o documento.

No total, em 2019, foram publicadas 240 convenções, mais 9% do que em 2018, sendo que 67,1% dizem respeito a revisões parciais (mais 22% do que em 2019), 19,2% a primeiras convenções e 13,8% a revisões globais.

«Quanto ao número de trabalhadores (potencialmente) abrangidos pelas convenções colectivas observa-se uma quebra em 2019 comparativamente a 2018», indica o relatório, apontando como explicação «o peso da negociação ao nível da empresa. No geral, o número de trabalhadores potencialmente abrangidos por convenção colectiva continua abaixo do registado no período 2005-2011», aponta.

Pelo quarto ano consecutivo, os salários negociados no âmbito da contratação colectiva registaram um aumento acima da inflação anual, avança o Dinheiro Vivo.

Segundo o “Relatório sobre a Evolução da Negociação Colectiva” referente a 2019, a variação salarial real – descontando a inflação – foi de 3,4%, acima dos 2% de 2018, 1,8% em 2017 e 0,6% de 2016. «Já a variação salarial média nominal anualizada intertabelas foi de 4,4%, prosseguindo a subida iniciada em 2016», refere o documento apresentado na passada terça-feira, dia 14 de Julho.

No que respeita à «remuneração mínima convencionada segue o padrão de outros anos e aproxima-se à retribuição mínima mensal garantida, em quase todos os sectores», indica o sumário executivo do relatório.

O documento mostra ainda que «em 2019 apresenta um período médio de eficácia das tabelas salariais anteriores de 16,3 meses. É um valor bastante inferior ao de 2018 (22,5 meses) e é o quarto ano consecutivo de uma trajectória de redução do período médio de eficácia intertabelas.»

«Tivemos em 2019 o maior número de Instrumentos de Regulamentação Coletiva (IRCT), o maior número da década», destacou a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social (MTSSS), Ana Mendes Godinho, para salientar a importância da negociação colectiva.

De acordo com o relatório, «em 2019, manteve-se a tendência de crescimento do número de IRCT que se vem observando desde 2013 – em número quer de convenções, quer de Portarias de Extensão (PE) e, embora com menor expressão, de Acordos de Adesão (AA)», mesmo assim, ainda está distante «dos melhores anos da série (2005 a 2009)», refere o documento.

No total, em 2019, foram publicadas 240 convenções, mais 9% do que em 2018, sendo que 67,1% dizem respeito a revisões parciais (mais 22% do que em 2019), 19,2% a primeiras convenções e 13,8% a revisões globais.

«Quanto ao número de trabalhadores (potencialmente) abrangidos pelas convenções colectivas observa-se uma quebra em 2019 comparativamente a 2018», indica o relatório, apontando como explicação «o peso da negociação ao nível da empresa. No geral, o número de trabalhadores potencialmente abrangidos por convenção colectiva continua abaixo do registado no período 2005-2011», aponta.

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