O Pafúncio: Fenómenos magnéticos do terceiro grau

16-03-2020
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Imagem daquiUm dia destes fui para pagar no supermercado com o cartão multibanco e nada. A menina da caixa passou o cartão umas quantas vezes mas não conseguiu a leitura. Por mero acaso tinha dinheiro que chegasse para pagar a conta e assim foi. Ficámos com a ideia de que o mal era da maquineta do supermercado.Entretanto tentei levantar dinheiro e dava a informação de "cartão inválido". Experimentei o da minha mãe que costuma andar comigo mas o mesmo aconteceu. Depois foi a vez de tentar com o cartão de outro banco: pediu o código, fez tudo normalmente mas quando chegou a altura de tirar o dinheiro eu anulei a operação, ficando convencida que estava tudo normal. Usei então o da minha mãe porque a ideia era tirar dinheiro para lhe dar. Tudo decorreu na normalidade mas quando devia sair a quantia pedida, apareceu a informação "cartão inválido" e a indicação de que por razões de segurança o cartão ficaria retido: um a menos!Resumido e abreviando: todos os cartões magnéticos que estavam na minha carteira ficaram desmagnetizados vá-se lá saber porquê. Pior, continuo a descobrir outras coisas desmagnetizadas que estavam perto: a minha pen deixou de poder ser lida, não acende a luz, está morta! Tudo o que lé estava se foi para um lugar ainda mais fantástico do que aquele para onde vai a água do mar na maré baixa.Ainda estou para ver o que mais vou descobrir: receio por uns cartões do seguro de saúde da família quase toda que também lá estão na carteira.Normalmente apanho choques eléctricos em tudo o que é coisa: portas dos carros, fios de ligar o computador, fogões eléctricos, até já me aconteceu fazer faísca ao tocar num bébé. Mas uma destas ainda não me tinha acontecido. Dizem as pessoas com quem vou falando ou que já lhes aconteceu, ou que já ouviram dizer que andar de metro pode provocar milagres destes, ou mesmo que existem certas entradas de lojas onde a carga magnética pode apagar tudo o que de magnético por lá passa.Mas eu não faço ideia onde isto terá acontecido: até já pus a hipóteses de ter passado um O.V.N.I. por cima da minha cabeça. O que quer dizer que pode voltar a acontecer não se podendo evitar.Dou por mim a pensar: se o fenómeno fez isto aos cartões, o que terá feito à minha pessoa?Os efeitos visíveis, ou antes, "sentíveis" foi a perda de tempo que tem sido ir aos bancos resolver estes assuntos. Grandes secas em filas e explicações, preenchimentos de papelada e débitos nas contas. E sabe-se lá se no dia que transpuser a porta de um qualquer banco não levo com outra descarga magnética que deita outra vez tudo a perder?Meus amigos, fica o aviso: pelo sim pelo não muito cuidado com os novos campos magnéticos. Eles não matam mas moem. Pelo menos é esse o efeito imediato!Saber mais sobre a Teoria Eléctrica do MagnetismoOutras explicaçõesCuriosidade:Magneto dos X-Man tem a capacidade de criar campos magnéticos extremamente potentes. Desde que esses campos magnéticos sejam produzidos por correntes elétricas, podemos nos aproximar, com certa expressão, dos valores dos campos criados por ele numa situação de combate. Assim, para simplificar, vamos supor que seu interior é um grande circuito elétrico solenóide (bobina). A energia magnética armazenada em um solenóide é dada por: U = ½ (u0 n2AL) I2Onde U é a energia, u0 é uma constante igual a 4*3,14159265359 x 10-7 N/A2, n é o número de bobinas no solenóide, A é a área transversal, do solenóide, L é o comprimento do solenóide, e I é a atual geração do campo magnético. Vamos supor que Magneto seja internamente composto por um solenóide de 1000 voltas, com uma área transversal, de 0.01m² e tem cerca de 2m de comprimento.Agora supomos que ele usa esse tipo de energia para levantar um automóvel 1.000 kg a 10 metros do chão, aumentando o seu potencial energético num montante U = mgh = (1000 kg) (10m/s²) (10m) = 100000 J.Associando este valor à primeira equação, temos que, a fim de conservar a energia no seu campo magnético, Magneto deve gerar uma corrente de cerca de 2900 Amperes. E isso pode não ser tão bom para seu coração - assumindo que ele tem um. (daqui)


Imagem daquiUm dia destes fui para pagar no supermercado com o cartão multibanco e nada. A menina da caixa passou o cartão umas quantas vezes mas não conseguiu a leitura. Por mero acaso tinha dinheiro que chegasse para pagar a conta e assim foi. Ficámos com a ideia de que o mal era da maquineta do supermercado.Entretanto tentei levantar dinheiro e dava a informação de "cartão inválido". Experimentei o da minha mãe que costuma andar comigo mas o mesmo aconteceu. Depois foi a vez de tentar com o cartão de outro banco: pediu o código, fez tudo normalmente mas quando chegou a altura de tirar o dinheiro eu anulei a operação, ficando convencida que estava tudo normal. Usei então o da minha mãe porque a ideia era tirar dinheiro para lhe dar. Tudo decorreu na normalidade mas quando devia sair a quantia pedida, apareceu a informação "cartão inválido" e a indicação de que por razões de segurança o cartão ficaria retido: um a menos!Resumido e abreviando: todos os cartões magnéticos que estavam na minha carteira ficaram desmagnetizados vá-se lá saber porquê. Pior, continuo a descobrir outras coisas desmagnetizadas que estavam perto: a minha pen deixou de poder ser lida, não acende a luz, está morta! Tudo o que lé estava se foi para um lugar ainda mais fantástico do que aquele para onde vai a água do mar na maré baixa.Ainda estou para ver o que mais vou descobrir: receio por uns cartões do seguro de saúde da família quase toda que também lá estão na carteira.Normalmente apanho choques eléctricos em tudo o que é coisa: portas dos carros, fios de ligar o computador, fogões eléctricos, até já me aconteceu fazer faísca ao tocar num bébé. Mas uma destas ainda não me tinha acontecido. Dizem as pessoas com quem vou falando ou que já lhes aconteceu, ou que já ouviram dizer que andar de metro pode provocar milagres destes, ou mesmo que existem certas entradas de lojas onde a carga magnética pode apagar tudo o que de magnético por lá passa.Mas eu não faço ideia onde isto terá acontecido: até já pus a hipóteses de ter passado um O.V.N.I. por cima da minha cabeça. O que quer dizer que pode voltar a acontecer não se podendo evitar.Dou por mim a pensar: se o fenómeno fez isto aos cartões, o que terá feito à minha pessoa?Os efeitos visíveis, ou antes, "sentíveis" foi a perda de tempo que tem sido ir aos bancos resolver estes assuntos. Grandes secas em filas e explicações, preenchimentos de papelada e débitos nas contas. E sabe-se lá se no dia que transpuser a porta de um qualquer banco não levo com outra descarga magnética que deita outra vez tudo a perder?Meus amigos, fica o aviso: pelo sim pelo não muito cuidado com os novos campos magnéticos. Eles não matam mas moem. Pelo menos é esse o efeito imediato!Saber mais sobre a Teoria Eléctrica do MagnetismoOutras explicaçõesCuriosidade:Magneto dos X-Man tem a capacidade de criar campos magnéticos extremamente potentes. Desde que esses campos magnéticos sejam produzidos por correntes elétricas, podemos nos aproximar, com certa expressão, dos valores dos campos criados por ele numa situação de combate. Assim, para simplificar, vamos supor que seu interior é um grande circuito elétrico solenóide (bobina). A energia magnética armazenada em um solenóide é dada por: U = ½ (u0 n2AL) I2Onde U é a energia, u0 é uma constante igual a 4*3,14159265359 x 10-7 N/A2, n é o número de bobinas no solenóide, A é a área transversal, do solenóide, L é o comprimento do solenóide, e I é a atual geração do campo magnético. Vamos supor que Magneto seja internamente composto por um solenóide de 1000 voltas, com uma área transversal, de 0.01m² e tem cerca de 2m de comprimento.Agora supomos que ele usa esse tipo de energia para levantar um automóvel 1.000 kg a 10 metros do chão, aumentando o seu potencial energético num montante U = mgh = (1000 kg) (10m/s²) (10m) = 100000 J.Associando este valor à primeira equação, temos que, a fim de conservar a energia no seu campo magnético, Magneto deve gerar uma corrente de cerca de 2900 Amperes. E isso pode não ser tão bom para seu coração - assumindo que ele tem um. (daqui)

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